Cap 12 Dando bandeira !¤¤¤

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Leah pv




Eu já disse que eu estou adorando ser uma mecânica, e realmente, eu estou.
Como não estar adorando, fazendo uma coisa que eu gosto e ganhando muito bem.

Entretanto, ultimamente eu tenho ficado muito distraída.
E tendo muito esforço pra manter minha concentração e foco no trabalho.

Não havia mudado nada desde que comecei a trabalhar aqui.
Mas, parte da minha concentração foi para o quinto das profundas depois do que eu vi.

Aí vocês me perguntam. O que foi que tu viu mulher?
Eu vou contar...

Eu estava na minha, numa nice focaderrima mexendo funilaria pronta de um carro de encomeda.
Até que meus olhos prensenciaram aquele espetaculo de espécime.

O Dean sem camisa!
E vem outra pergunta...Mas, eu nunca vi um homem sem camisa? É claro que já vi.
Mas não sobre esse cenário de oficina com um homem deste.

JESUS...

Ganhei um show de striptease como brinde. Ui que tudo.

Ele estava suado e tirou a camisa suja ficando apenas com o famoso macacão de mecânico preso no quadril.

Sabem aqueles calendários masculinos que tem de bombeiros, mecânicos etc. Que todo mês tem um homem sarado gostoso pra porra e lindo de viver?
Pois é, o Dean tava exatamente esta perdição.
E ainda teve a audácia de beber água, deixando escorrendo pelo peitoral até a aquele motor V 8 potente dentro da cueca.

Depois disso os meus dias nunca mais foram os mesmos. E piorou nas noites.
Menina, eu ando tendo cada sonho erótico com esse homem. Que de vez enquando, eu levanto de madrugada para tomar um banho gelado.
E no outro dia trabalho como se não tivesse sonhando com o Dean, usando o mesmo macacão de mecânico me pegando de jeito, e dando um senhor trato no meu motor escondido entre as pernas.
Mas, eu decidi não m
e preocupar com isso.
Não é como se eu fosse confessar que tenho sonhos safados com meu chefe. Até porque sonhos são iguais a vontade de ir ao banho...vem do nada e você não tem como controlar.
E o Dean não se interessaria por mim, né?

A quase sete meses eu deixei a reserva, e não me transformo em loba, pelo mesmo tempo.
Os anciãos também contavam histórias sobre lobos que passavam muito tempo sem liberar seu lobo, sem se transformar. Diziam que, quem passa muito tempo sem se transformar, acaba perdendo a propria existência ou o seu lobo pode morrer de solidão, ou quem não se transforma pode sentir dores insuportáveis.

Eu tô esse tempão sem botar minha loba na rua. E não sinto dor nenhuma, a não ser os músculos precisando ser expandidos. O que eu já sentia antes.

E trabalhando com Dean e os rapazes, eu me dei conta de uma coisa.
Eu tenho de ficar mas atenta quando estiver perto deles.
Eu venho dando muita bandeira de que não sou muito normal.

Uma dia desses, nós tínhamos acabado de despachar três motos de Haly, e dois quadriciclos que chegaram em cima da hora para revisão, e entregamos em tempo recorde. Quando Dwyane veio me perguntar alguma coisa e tocou no meu braço. Ele ficou assustado e questionou se eu estava doente porque estava ardendo em febre.

 Ele ficou assustado e questionou se eu estava doente porque estava ardendo em febre

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Aí, todo mundo quis medir minha temperatura. E Dean preocupado, queria me levar para um hospital. Ademais, os engabelei dizendo que a temperatura alta era uma característica genética da minha tribo.
Foi meia verdade uai.
Não ia dizer que é porque alguns moradores viram cachorrões.

Na semana passada, eu abria uma caixa de câmbios automáticos com estilete, a lâmina fez um corte na minha mão que fez sair muito sangue.
Corri para lavar a mão na pia, e Ethan deixou o adesivo de uma bicicleta de alumínio e veio até mim com um curativo.
Eu disse que não precisava, porém, ele insistiu pegando a minha mão.
Confuso, coçou a cabeça e a virou minha mão de um lado pro outro inspecionando o corte minimo relacionando ao monte de sangue.
Eu disse que em certas áreas do corpo; cortes pequenos podem sangrar bastante, e que não se preocupassem. Pois, tinham fechado em volta de mim.
É óbvio, que o corte foi bem maior e profundo.


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Nesta manhã, uma chave de boca malandra, tinha caído da minha mão, e escorregou para baixo do armário de ferramentas daqueles de prateleiras lotado de peças.

Esquecendo de moderar minha força, eu o levantei com uma mão só como se fosse algo leve que não pesasse nada e peguei a chave.
Quando levanto e me viro, vejo todos espantados.

E o que foi que eu fiz?
Eu fiz que não era comigo, e virei de costas, fingindo organizar as prateleiras do armário.
Atenta em tudo que falariam de mim.

Foi só esperar um pouquinho que começaram os cochichos.

__ Hei. Vocês já perceberam o quanto a Leah é forte?__disse Martin baixinho.
Mais olha isso...O loirinho magrelo é quietinho de treita, menina. Olha quem começou a fofoca?


__ É! Viram o armário agora a pouco? Ela o levantou com uma mão só, nem eu consigo fazer isso__disse Dwyane.

__ Fracote. Você não consegue porque tem os músculos de balão__ provocou Joe.

__ Sem falar que ela é muito silenciosa, não ouvimos quando ela chega__disse Dwyane, ignorando o Joe.

Eles querem o que? Que eu tire meus pés e coloque cascos, ou um sino de cabra pra avisar que eu tô chegando? Ma vá...


__ Fora a temperatura alta dela__disse Martin.

__ E aquele corte na mão dela? Foi sinistro e eu juro que eu tinha visto o corte maior___disse Ethan.

Depois é mulher que leva a fama de fofoqueira. É mole?

__ Parem de falar da Leah__disse Roger incomodado.
É isso aí, mestre dos magos. Bota ordem nessa jossa.

__ Tudo bem. Já conchicharam o bastante agora voltem ao trabalho__ralhou Dean em tom baixo e o pimentão com barba do Joe, solta uma das coisas que ele chama de elogio pra o sexo oposto.

__ Essa bunda ainda me mata gata__disse o pestilento quando me abaixei para guardar uma chave na penúltima prateleira do armário.
Esse cara tá merecendo uma lição. Eu já tô pelas tampas, virada no Giraya.


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__ Para com isso, Joe__disse Dean reclamando com o coisinha.



NOTAS FINAIS !

Olha a loba dando bandeira.
E os sonhos eróticos com o Dean.
Eita nós.

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