Talvez, aquela explosão de magia tivesse sido provocada por uma canalização de poderes de Metis e Netuno, ou então, simplesmente pela fusão da força de dois astros poderosos!
Certas coisas não haviam explicações plausíveis. Logo, após todos os corpos estarem estraçalhados e explodidos, com sangue, tripas e destroços para todos os lados, Metis desamarrou seu irmão e, retirou Nixie daquela armadilha.
Caminharam lentamente segurando o garoto que dívida seu peso no corpo das duas.
— Uau! O que aconteceu aqui? — Nixie perguntou ainda assustada com o que havia presenciado.
— Não sei explicar, já fundimos os nossos poderes uma vez, mas foi diferente. — Netuno respondeu com a voz arranhando.
A sala era estranhamente extensa e havia muitas outras macas, sem contar a colocação neutra e clara.
— Talvez vocês estejam ficando mais fortes.
— Estou amaldiçoada, como poderia estar mais forte?! — Metis resmungou virando os olhos.
— Vocês mais do que ninguém sabem que o rei está morrendo, e o que isso significa para nós! — Nixie continuava insistindo.
— Sim, significa que um novo rei se erguerá, mas onde isso diz que seremos um de nós dois? — Netuno rebateu mordendo seus lábios carnudos e avermelhados.
— Querido, não é novidade para nenhum de nós. Vocês são os melhores no que fazem.
Após alguns minutos de uma caminhada curta, porém arrastada, eles chegaram ao andar de cima.
O resto de seus amigos pareciam estar finalizando os trabalhos. Indra aproveitava para se alimentar.
— O que você esta fazendo? Você sabe que uma equipe fica responsável por pegar os corpos e levar até nossas despensas, não sabe? — Justin perguntou encarando a garota.
Indra estava de joelhos e dilacerava com os dentes o braço de um dos homens mortos, essa era um dos poucos momentos em que seus traços reais de sirenas apareciam. O instinto animal fazia o sangue correr por suas veias e as presas afiadas se abrirem, era revigorante, praticamente o que mantinha seus hospedeiros intactos.
— Ele me chamou de vadia, sabe como eu trato homens nervosos! — Sorriu se virando com os lábios completamente sujos de sangue.
— Okay, já conseguimos conter bem então melhor irmos. — Netuno ordenou.
— Todos estão bem? — Metis perguntou preocupada com seus colegas de trabalho enquanto caminhavam para a beira do navio. Já estavam prontos para pular.
— Sim, estamos! Apesar de que... — Lagoona começou responder, mas todos perceberam que imediatamente uma espécie de dardo cortou o vento rapidamente e cravou direto na jugular dá sirena que caiu.
— Se abaixem! — Netuno gritou.
Nesse momento, o garoto aproveitou para criar um domo com os átomos presentes no ar. Movimentou suas mãos e logo os fardos arremessados foram contidos.
Os olhos que ora estavam verdes, ora estavam azuis de Lagoona ficaram estáticos, a pele ficou gélida e a mensagem paralisou, como se uma toxina tivesse travado seu sistema nervoso central.
— O que vocês fizeram com ela?! — Indra gritou tomando frente e saindo do domo.
— O que você esta fazendo, garota? Perdeu a noção do perigo!? — Ohana perguntou.
— Eu sei o que estou fazendo! — Seus olhos estavam vermelhos como sangue, e sua pele começava a ganhar uma temperatura além do normal.
O homem que atirava os dardos tranquilizantes estavam acompanhado de um exercito de outras pessoas ao seu lado, com mas mesmas roupas e armas voltadas para eles.
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Submersas - [Concluído]
Fantasy"Sereia", um termo muito antigo criado para enganar e alimentar uma lenda antiga folclórica de mulheres que pregavam peças com a sedução em rapazes e depois os matavam, nada mais que uma lenda onde as pessoas brincam, criam produtos, bonecas e até m...