Uma Segunda Chance [Concluída]

Capitulo 16

            —Eliel.
Chamou sua mãe, já entrando no quarto, sem bater.

Eliel tirou seu fone de ouvido e perguntou o que era, sua mãe se sentou na cama com um ar travesso.

Curiosidade, era isso, percebeu Eliel logo de cara.

—O que está acontecendo, entre você e Charlotte?

Eliel corou, sua mãe sabia direito como o envergonhar.

—Nada mamãe, fez um esforço para mentir, mas ele era péssimo nisso.

—Não minta, Eliel, conheço você mais do que você pensa.

Ele deu de ombros, não ia adiantar mentir mesmo.

—Nós nos beijamos.

Juliana sorriu, toda empolgada, e gritou para todos os vizinhos ouvirem.

— Vocês ficaram?

Eliel fez uma cara de quem discorda:

—É... mais ou menos...

Juliana riu, acho que ela estava mais animada com um namoro do filho do que o próprio Eliel pudesse estar.

—Vocês vão namorar então?

Eliel se arrependeu em responder a sua mãe, ele já era tímido em falar com outras pessoas, imagine com a sua mãe a respeito disso.

—Sim, eu pretendo pedi-la em namoro.

—Ela é uma boa garota, Eliel. Você deu sorte.

Eliel não evitou um sorriso bobo.

Ele realmente sabia o quanto era sortudo.

—É, eu sei.

Juliana saiu do quarto, deixando o filho apaixonado, com suas músicas.

Ele agradeceu a Deus, é claro.
Charlotte era tudo o que ele queria

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     Flores?

Ai, Senhor será que ela gosta de flores?

Talvez um perfume, sim um perfume.

PRONTO! Um ursinho de pelúcia, todas as meninas gostavam de ursinhos.

Mas Lotte, não é como todas as meninas, ela é diferente, disso ele tinha certeza.

Se ela fosse igual, com certeza não teria feito Eliel se apaixonar tanto.

Ele não parava de pensar no que ia fazer para Charlotte, não queria pedir ela em namoro de uma forma sem graça, como por exemplo por mensagem.

Isso não era romântico, e com certeza não ia emocionar ninguém.

Sabe se o que deu na cabeça do garoto e ele resolveu pedir ajuda para a mãe, que graças a Deus não começou a ficar toda empolgada e começar a gritar.

Sua mãe era uma comédia, mas o ajudou de uma forma incrível, sugeriu um jantar em um bom restaurante em Paraty, seria simples mas bonito.

Eliel gostava de coisas simples.

Depois de algumas horas indeciso sobre qual restaurante escolher, optou pelo Sabor do Oceano, ligou e fez uma reserva para as oito horas da noite numa das mesas com vista para o mar.

Em seguida, ligou para Charlotte, assim que começou a chamar, o coração de Eliel palpitou de ansiedade em frente ao celular.

Ela atendeu no segundo toque, com a sua voz magnífica de sempre, Eliel respondeu e depois de toda aquela conversa padrão, entrou no assunto e perguntou se ela queria ir jantar com ele naquela noite, Eliel até pode sentir o sorriso dela, quando aceitou sem nem pensar direito.
Quando desligou, foi se deitar na cama, tudo o que podia pensar era em vê-la, em como ela estaria linda.