Capítulo 18

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Me arrumei, coloquei um vestido leve florido, uma rasteirinha  nude e penteei os cabelos os prendendo com um elástico, me olhei no espelho e passei um batom rosado.
Peguei minhas chaves e fui em direção à porta, a tranquei e fui saindo, uma mensagem me destrai.
- Estou te esperando! Diz Douglas.
Fui andando sobre as ruas, observando o movimento, meus pensamentos logo foram parar naquele homem que estava tirando meu sono. Como é possível mexer tanto comigo, em tão pouco tempo? Aqueles olhos, sua boca, tudo me levava para o caminho da perdição.
Depois de alguns minutos já estava em frente à casa de Douglas, pelo menos era o endereço que ele tinha me mandando!
Apertei a campainha e depois de segundos a porta se abriu, revelando um lindo jovem moreno com seus olhos verdes brilhantes.
- Você está linda!
Naquele momento me senti corar.
- Ah! Gentileza sua.
- Como posso ser tão desligado assim? Entre, por favor.
O jovem me deu espaço, e entrei pedindo com licença. O espaço que entrei revelada uma pequena sala de estar, muito aconchegante, com tons pastéis e muito iluminada.
- Ei, vamos pro meu quarto, as coisas estão lá.
Subimos uma escada breve e paramos em frente ao um corredor com algumas portas, ele a abriu e dei de cara com o seu quarto.
- Não repare na bagunça, pode se sentar aqui. Disse puxando uma cadeira em frente ao computador.
Horas se passaram e Douglas era muito divertido, contando suas aventuras no colégio e várias piadas que me matavam de tanto rir.
- Douglas, por favor, você vai me fazer, fazer xixi nas calças.
Ele se aproximou de mim e começou a fazer cosquinhas em minhas barriga, com seu movimento acabei caindo na cama e Douglas por cima de mim.
- Você tem os olhos muito bonitos Anne.
- É, Douglas, perdão, mas poderia se levantar?
- Porque?
Disse passando a mão em meu rosto, nesse momento fiquei muito constrangida e tentei o empurrar levemente, porém ele se forçava mais sobre mim.
- Se levante! Você está me machucando.
Nesse momento começo a sentir sua ereção em minha coxa e o desespero toma conta. Me debato em seus braços e começo a empurrar mais forte.
- Hora Anne, porque tudo isso? Só quero um beijo.
Dito essas palavras o mesmo segura meu rosto e se aproxima de minha boca forçando um beijo, tiro forças de onde não tenho e consigo o empurrar.
Me levanto as pressas e saio daquela casa sem olhar para trás.
Estou andando pela cidade atordoada e lágrimas escaparam dos meus olhos, me sinto horrível.
Sinto um carro se aproximando do meu lado, quando olho vejo Oliver o estacionando e vindo com pressa diante de mim.
- Anne? Porque está chorando?
- Eu não gostaria de falar sobre isso.
- Por favor, confie em mim.
- Oliver, eu realmente não quero falar nisso agora.
- Tudo bem! Vem, entra no carro, vamos fazer alguma coisa.
Sem contestar vou em direção ao veículo,  ele abre a porta pra mim e sento ao seu lado.
- Bom, já que não tenho como saber oque aconteceu, me deixe pelo menos tentar te alegrar um pouco?
Assenti e o mesmo ligou o carro.

Meu Amado DiretorOnde histórias criam vida. Descubra agora