Capítulo 37

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Eu estava boquiaberta, nunca imaginei que minha mãe seria capaz de "sentar" o tapa em alguém dessa maneira. Eu e Oliver estávamos nos encarando e nos segurando para não partimos para cima de Otávio também.
- Clarisse, pelo amor de Deus, me deixe explicar.
- Você não merece nem um segundo de minha atenção! Como foi capaz disso tudo? De querer expor minha filha dessa forma? Todo esse amor que você dizia ter sentindo era tudo mentira! Você não mereceu nem um segundo do amor que estive disposta a lhe dar.
Otávio olhou nos fundos dos olhos de minha mãe e uma lágrima escorreu por  sua bochecha. Com a boca entreaberta, parecia querer dizer algo, porém nada era ecoado.
Todos respeitamos o momento dos dois. Eu e Oliver fomos pra meu quarto.
Douglas continuava naquela poltrona, totalmente imóvel. Se eu fosse a Anne de algumas semanas atrás, certamente estaria limpando seus machucados e sendo total submissa, mas vejo que tudo que aqui se faz, aqui se paga também.
Oliver se sentou na beira da cama e me chamou apenas com as mãos, cheguei perto e o mesmo pegou uma de minhas mãos me levando para perto e me abraçou pela cintura.
Acariciei seus cabelos.
- Promete não me deixar nunca mais?
Disse espontaneamente, talvez meu medo estava falando mais alto naquele momento.
Ele me soltou e se levantou. Dei um passo pra trás e Oliver veio pra mais perto. Estranhamente fui me afastando até bater minhas costas na parede. Ele sorriu inclinando um pouco a cabeça para o lado e passando a mão em seus fios macios.
- Baby, como poderia deixar alguém que amo tanto?
- Ama?
- Se pensar em alguém durante exatamente três anos não é amor, o que seria então?
- Oliver.. "sussurrei"
O mesmo colocou suas duas mãos na parede me cercando e fixo em meus olhos disse.
- Você não me faz raciocinar muito bem Anne Elise. " Disse se aproximando do meu ouvido". - A cada dia que passa você me deixa mais sedento para estar dentro de você e provar cada centímetro do seu corpo.
Suas palavras me fizeram arrepiar, senti minhas pernas bambearem.
- Mas, ainda acho que não é a hora. " Oliver disse se afastando". - Já é tarde, vá descansar.
Ele se aproximou da porta e pegou na maçaneta.
- Onde você vai? Venha, se deite comigo. Nós não faremos nada, não é mesmo?
Com toda certeza ele não resistiu ao meu pedido e veio a direção da cama.
Me levantei e fui direto para o banheiro da suíte. Tomei meu banho e me perfumei.
Peguei uma de minhas camisolas. Era branca, praticamente transparente e suas costas eram inteiras de renda fina.
Ao volta para o quarto Oliver estava deitado com os braços atrás da cabeça assistindo TV. Ao perceber minha presença sua atenção foi totalmente desviada para mim. Ele levantou um pouco o tronco e mordeu os lábios.
- Você realmente quer acabar com meu psicológico.
Me aproximei de Oliver devagar e subi em sua cintura, joguei meus cabelos para o lado e o beijei. Ele pegou em meu pescoço me trazendo para mais perto. Nossas línguas dançavam em perfeita harmonia.
Nossos corpos estavam cada vez mais quentes e difíceis de controlar.
Suas mãos vieram para minhas nadégas as apertando com força.
Em um movimento rápido Oliver me jogou na cama, subiu em mim e beijou me pescoço, suas mãos fomos para a barra de minha camisola a levantando e a retirando rapidamente. Ele examinou todo o meu corpo e mordeu os lábios. Sinto que na hora corei.
Seus lábios vieram para meus seios o sugando e massageando, meus gemidos eram intensos.
Ele olhou pra mim e desceu para meu ventre abrindo calcamente minhas pernas.
Fechei os olhos e gemi baixinho.
- Olhe para mim! " Oliver ordenou".
Obedeci seu comando e sua boca me invadiu me fazendo delirar.
Minhas mãos foram para seus cabelos o forçando pra mais perto.
- Anne, como você é doce.
Sua língua quente percorria por todo o meu sexo, enquanto uma de suas mãos foram para os meus seios acariciando minha aréola. Minhas pernas tremiam e eu não conseguia mais segurar, sentia o êxtase chegando.
Oliver percebendo que estava quase lá se distanciou.
- Agora não, baby.
Oliver me pegou, me colocando apoiada com os joelhos na cama, abaixou minhas costas e implantou dois dedos em mim. Gemi alto ao sentir seu volume adentrando, ele agarrou meus cabelos fazendo com que voluntariamente minha cabeça se inclinasse para trás.
Os movimentos ficaram intensos e nossos gemidos se misturaram.
Sua mão foi para meu ventre me acariciando, enquanto sua boca roçava meu pescoço.
Nossos corpos já não aguentava mais, alguns minutos se passaram e o orgasmo tomou conta de nós dois.

Meu Amado DiretorWo Geschichten leben. Entdecke jetzt