Nașterea și Moartea

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Nascimento e Morte

  
               POV NARRADORA

              *1 mês atrás*

*Música recomendada: Cigana do oriente, Cláudia Krindges*

Andando ao lado de sua melhor amiga no centro de Roma onde haviam pessoas e crianças transportando pelos de lãs, empurrando carroças, vendendo pinturas, objetos e comidas. Amanda puxou Camila por um corredor mais estreito, onde passava Archie que lhes cumprimentou.

- Onde está levando-me? Questionou a moça que percorria seus olhos castanhos pelo lugar, observando algumas crianças correndo pelo corredor

- Tenho que lhe mostrar algo! A loira comentou agitada, indo em direção à porta de madeira sombria já conhecida por ela e batendo-a logo em seguida

Camila ergueu as sobrancelhas em surpresa ao ver a cigana entreabrir a porta com os olhos atenciosos por todos os lados com o receio de ser vista. Sua saia sanfona era longa e a cabeça coberta por um lenço vermelho que  havia detalhes penduricalhos feitos de moedas, que chamavam atenção, assim como os dedos coberto de anéis esverdeados.

- Entrem! A cigana ordenou depressa em um latim forçado e Camila ofereceu um olhar temido de reprovação à amiga que parecia ansiosa

Ela sabia o que os outros iriam pensar caso fosse vista na casa de uma nômade, pois os mesmos eram vistos negativamente pelos olhos da igreja Católica, considerados profanos e feiticeiros. Mesmo temendo, a mulher não negou acompanhar a amiga que adentrou a casa enfeitada por rendas, tendas e detalhes indianos, conduzindo-se atrás da cigana até sentarem de frente à ela em uma mesa coberta por velas e cartas

- Eu queria que a minha amiga lhe conhecesse! Amanda comentou trocando olhares entre as duas

Ela já havia conhecido o lugar e mantinha esse segredo assim como outros Romanos que sabiam da existência da zíngara que trazia esperança ou medo à quem entrava em sua casa, comunicando sobre seus futuros, praticando tarô  e quiromancia , além de também lhes desvincularem de qualquer feitiço maligno em troca de réis

A cigana ofereceu um aperto de mão onde Camila receosamente aceitou e no momento em que houve o toque, a mulher dos cabelos loiros coberto por lenços sentiu a energia vindo da moça, fazendo-a abrir um pouco mais os olhos  ao mesmo tempo que encarava a jovem à sua frente que notou seu olhar e engoliu nervosamente. Percebendo o ato, Amanda desviou os olhos entre as duas tentando entender o que havia acontecido

- O que há? A morena perguntou em aflição, fitando a zingara um pouco mais tensa pela energia recebida

- Sinto uma energia grande vindo de você, mas não consigo identificar... comentou em lentidão enquanto olhava-a nos olhos e ainda segurava a sua mão

- Queres que eu leia à sua mão? Perguntou lentamente com as vistas preocupantes e a jovem camponesa desviou o olhar duvidoso  em direção à sua amiga que fazia concordância com a cabeça para que a mesma aceitasse, o que à fez assentir

- Eu lerei as linhas da palma de sua mão, a linha da vida, a linha da cabeça e a linha do amor! Comentou vendo a jovem concordar nervosamente, remexendo-se na cadeira

A filha do PadreWhere stories live. Discover now