Epílogo - Dear Stripper

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Jennie Kim Manoban's Point Of View.

Antes que eu pudesse pensar no que estava acontecendo ali. O canhão de luz se acendeu no centro do palco principal, sobre o corpo da bela mulher. Meu coração acelerou em batidas violentas e frenéticas. Eu conhecia aquele corpo, melhor do que ninguém. E ele estava agora encostado no bastão de pole dance. Ela tinha a cabeça arqueada para trás, deixando que seus longos cabelos caíssem em suas costas como uma bela cascata. Um sobretudo vermelho, saltos e uma máscara. 

Eu engoli em seco, estática. 

- Lalisa?

Eu simplesmente não conseguia acreditar no que estava vendo, era ela, ou melhor, era Pranpriya. A mulher segurou com uma de suas mãos o bastão de aço, enquanto lentamente caminhava ao redor do mesmo. Sobre a luz branca do holofote, eu podia ver a silhueta de Lalisa se mover graciosamente em sintonia com o som que inundava aquele lugar. Era uma cena que eu jamais pensei em ver, e confesso, uma das melhores de toda minha vida. Sentei na cadeira posta para mim, bem a frente do palco. Hoje, eu seria apenas uma mera cliente, como um dia ela foi para mim. O ar misterioso que inundava o lugar era totalmente excitante e tentador. Lalisa parou ao lado do bastão de aço, movendo seu corpo lentamente de um lado para o outro, enquanto com as duas mãos ela desabotoava o sobretudo que cobria seu corpo. Eu engoli em seco, no exato instante em que ela virou seu rosto de perfil, deixando um sorriso carregado de luxúria escapar por seus lábios. Pranpriya retirou parcialmente o sobretudo, mostrando primeiramente os ombros, sem deixar de mover seu corpo. Ela virou sobre seus calcanhares, agora parando de frente para mim. Os olhos castanhos de Lalisa, quer dizer, de Pranpriya, tinham um brilho profundo e intenso. Eu respirei devagar, sem piscar uma só vez. O tecido grosso do sobretudo vermelho foi ao chão, fazendo-me perder o ar por uma fração de segundos. 

Minha nossa. 

Lalisa vestia uma lingerie de renda vermelha, com direito a meias e cinta-liga. O tecido justo em seu corpo destacava-se sobre a pele alva de minha mais nova, e única stripper. Era uma espécie de corselet totalmente rendado, sendo preso com a cinta-liga apertada nas meias que cobriam as pernas da mulher. Deveria comentar sobre a minúscula calcinha que ela usava? Meus pensamentos borbulhavam com ansiosa visão de como aquela peça poderia ser na parte traseira. E Pranpriya, como boa menina, não tardou a mostrar. Ela deu uma pequena voltinha, para que eu pudesse analisar minuciosamente o que ela vestia. E por Deus, as costas de Lalisa estavam praticamente nua. O fitilho que segurava o corselet estava devidamente entrelaçado, para que daqui a pouco tempo eu pudesse tirar com apenas uma puxada, que desmancharia o pequeno laço no final, bem próximo a sua bunda. Que naquele instante estava coberta somente pelo fino pedaço de tecido da calcinha. E a cinta-liga, é claro. 

- Você quer me matar... - sussurrei. 

Ela sorriu, provavelmente lendo as palavras que saiam de meus lábios. Com os saltos pretos, ela caminhou novamente para mais próximo do bastão, ficando de costas para mim. Pranpriya moveu seu quadril, para frente e para trás seguidas vezes. Mostrando como Deus havia sido generoso com seu corpo, mas precisamente com sua bunda. Ela segurava com as duas mãos no bastão a frente, enquanto rebolava devagar. Eu estava simplesmente hipnotizada com aquela visão, com cada mínimo movimento que ela fazia. Ela virou seu rosto de perfil, mostrando uma expressão sexy, que mesmo coberta pela máscara negra, se notava o teor sexual. Cruzei minhas pernas, apertando com um pouco de força. A stripper virou de frente, ainda segurando no bastão, agora por cima de sua cabeça. E lentamente foi se abaixando, esfregando seu corpo no inox. Lalisa abriu as pernas, e me fitou. 

Porra... 

A visão de Lalisa Manoban vestindo somente uma lingerie vermelha, uma pequena máscara, enquanto dança sensualmente com um bastão de pole dance era no mínimo surreal. Eu senti meu corpo inteiro esquentar, e aquele arrepio percorrer da linha de minha coluna até o alto de minha nuca. Só Deus sabe os pensamentos sujos em minha cabeça agora. Ela tinha aquele sorriso no canto nos lábios, como quem soubesse exatamente o estado deplorável no qual estava me deixando. Lalisa ergueu seu corpo, virando de costas para mim novamente. E para minha total surpresa, a mulher com uma habilidade desconhecida por mim, suspendeu seu corpo do chão, segurando no bastão para o pole dance. As coxas prendaram-se ali, enquanto devagar ela soltou suas mãos. Em uma sincronia perfeita com a música, Lalisa moveu seu corpo. Como se as batidas sensuais que inundavam aquele ambiente, comandassem os movimentos realizados por ela. As madeixas longas caiam como uma bela cascata, deixando seus ombros totalmente amostras. Pranpriya segurou com as duas mãos no barra de inox, e soltou suas pernas, abrindo para mover seu corpo ali. Os movimentos alternavam de forma lenta e às vezes rápida. Eu sentia como se todo o mundo tivesse parado ali, como se não existisse mais nada além daquela mulher. Será que era exatamente assim que ela se sentia a me ver dançar? Sem nem sequer o mínimo contato, Lalisa estava provocando uma ebulição de sensações prazerosas em meu corpo. Vê-la de forma tão sensual e sexual naquele momento estava me deixando completamente louca. Com rapidez, ela entrelaçou as pernas no alto do bastão de inox, e baixou seu corpo, ficando totalmente de cabeça para baixo. Suas mãos tocaram o chão, para em seguida subir novamente. 

The Stripper - JenlisaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant