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Espero que estejam gostando, e se sim, comentem bastante pq é assim que vou saber se estão gostando mesmo, sem falar que motiva a escrever.

Abri os olhos lentamente, ainda com a visão embasada voltei a fecha-lo

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Abri os olhos lentamente, ainda com a visão embasada voltei a fecha-lo. Tempo depois ja com os pensamentos em ordem, sem conseguir segurar o choro olhei tudo a minha volta.

O branco gelo estava por todas as partes; as paredes que me cercavam, e os poucos móveis que haviam no quarto. Os fios ligados ao meu corpo se encontrava com as máquinas ao meu lado.

Não estava sozinho no quarto, meu pai estava sentado na poltrona ao meu lado direito, Peter do meu outro lado, Melissa próxima a porta, Deaton sentado em uma cadeira do outro lado do quarto. A claridade incomodava meus olhos, me fazendo piscar lentamente com a ajuda dos sedativos. Ao ver que estava acordado todos voltaram a atenção para mim, Deaton que lia um livro grosso com aparência antiga o fechou na mesma hora, todos estavam com os olhos vermelhos, Deaton era o único que parecia não ter chorado, mas podia se ver o semblante preocupado e triste em seu rosto.

- Stiles filho...- a voz de meu pai saia mais rouca que o normal, seu rosto estava vermelho e inchado, sua mão apertava a minha com firmeza, nem olhar nos meus olhos ele conseguia. Sem deixar ele terminar chorei desesperado.

- O meu bebê, como ele...- com a voz embargada não consegui terminar.

Eu implorava e pedia silenciosamente para que o meu filho estivesse bem, mas sabia que não estava. Aquele calor que tinha no peito havia ido embora, a sensação que me fez resistir a esse meses, a tudo isso, havia morrido. Não estava mais lá.

- Stiles seu filho... ele... ele...- Peter pegou minha mão, ja que meu pai não terminava a frase. Sua voz igualmente embargada também não terminou a frase.

- Não... não... Peter, por favor!...- ninguém me respondia, não falavam nada, apenas abaixaram a cabeça.- Me falem alguma coisa!- gritei me sentando. Gritei ainda mais alto com a dor que tomava meu corpo, sem ligar para as coisas ao meu redor se quebrando e tremendo.

Peter cobriu os ouvidos com as mãos, Melissa que se aproximava se encolheu. Senti braços me rodeando e aniando como sempre fazia quando tinha pesadelos ou estava com medo.

- Calma, eu estou aqui. Estou aqui...- meu pai me apertava contra o seu corpo, me acalmando. Seus braços me apertavam com firmeza, tentando impedindo o ataque que sabia que estava por vim.

Cravei as unhas nos meus próprios braços, já castigados pelo acidente. Apesar de curtas consegui machucar ainda mais meu corpo, arranhava-me por todas as partes.

Sim, isso me faria acordar desse pesadelo, é só um pesadelo.

Noah deslizou os braços para baixo, prendendo meus pulsos, ainda me abraçando. Meus gritos e soluços doloridos eram ensurdecedores, ninguém se mexia, tentando proteger os ouvidos.

Cursed- A Lenda Dos Antigos Onde as histórias ganham vida. Descobre agora