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O dia começou extremamente agitado

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O dia começou extremamente agitado. Meus pais andavam de um lado para outro no aguardo de Tessa. Nessa última semana o Frio abraçou New York com força, as temperaturas estavam bem opostas do último país, quando eu dei meu último show dessa turnê. Pietra só sabia falar de gravações, entretanto meu interesse era zero em novos trabalhos. Passei seis meses em turnê longe de casa, quero apenas descansar. Minha mãe passava por mim como furacão, parecia que Tessa era uma celebridade, não estava com ciúmes, apenas queria que agissem normal com ela. Infelizmente em sua última missão seu pelotão foi morto, não conseguiu ajudar muito. Eu entendo sua frustração e ainda mais seu modo de reagir a tudo isso. Aquele par de olhos verdes passou pela porta chegando no Hall da casa dos nossos pais, alguns flocos de neve estavam agarrados em suas madeixas. O brilho em seus olhos eram mínimos, as olheiras entregava a falta de sono, sua magreza deixou claro que não estava se alimentando decentemente. Minha família cercou a mesma enchendo-a de presentes, entretanto ela negou erguendo sua cabeça e simplesmente passou por todos. Ela não fez nada e nem sequer se pronunciou, da mesma forma que ela chegou ela se encaminhou para seu quarto. Minha mãe ia em sua direção, mas antes que ela fizesse isso meu pai a deteve, segundos após a porta fechar-se o seu choro tornou-se audível. Tessa chorou como nunca tínhamos visto antes, seus gritos ecoavam por toda casa deixando não somente os empregados preocupados com o tempo e alguns vizinhos que nos ligaram. Seu choro durou exatamente uma hora em seguida o som d chuveiro sendo ligado tornou-se presente. Minha mãe começou a chorar devido à situação, me aproximo abraçando seu corpo fazendo que ela se sinta um pouco melhor, contudo certamente seria impossível. A recepção calorosa planejada pelos Agostini foi por água abaixo.

Duas semanas depois...

Depois do seu longo choro no dia de sua chegada, concordamos todos não questioná-la, deixar que ela mesmo nos procure para se abrir. Não podemos forçar a barra, isso nunca funciona com ela. Todos levaram suas rotinas como habitual a ser feito, seguimos observando-a para que se ela desse um sinal estaríamos ali por ela, como uma família.

— Luna, vamos para Londres daqui a dois dias, não esqueça de desmarcar seus compromissos. — Tessa surgiu no meu quarto tirando-me a concentração da música que estava compondo. Virei-me em sua direção.

— O que faremos em Londres?— Iremos representar a empresa do papai no London na comemoração dos 100 anos de fundação do hotel, depois vamos apenas tirar umas férias. Tudo bem para você? — Não queria ir para outro lugar que chame atenção demais, porém London é um hotel que visitamos desde crianças, sem contar que não vou para Londres faz 2 anos.— Vamos, será formidável. — Tessa revirou seus olhos cruzando seus braços, ela odiava que eu falasse palavras educadas demais, para ela soava como deboche. Deixou-me sozinha no quarto antes mesmo que eu pudesse puxar mais assunto.

Em Londres...

O frio de Londres nos recebeu de braços abertos, para evitarmos fotógrafos decidimos vir no avião particular da empresa do papai. Um carro do hotel já nos aguardava com um motorista para nos levarem até nosso destino que será nossa casa nas próximas semanas. Tessa se manteve calada falando o necessário comigo. Durante a viagem eu tentei conversar, contudo, ela respondia friamente encurtando assunto para encerrá-lo. Seu olhar transmitia um vazio ao qual não estava entendo mais. Eu não sei o que ele viu nessa missão, mas eu tenho certeza que a minha irmã morreu também. O carro estacionou na entrada dos fundos do hotel, evitando a todo custo a mídia que ficaria em cima de nós duas. Somos bem recebidas pela equipe do hotel, realizamos os procedimentos do Check In pegando as chaves dos nossos respectivos quartos. Ao me virar meu corpo se tromba com alguém extremamente alto. Meu corpo vai ao chão mesmo que eu tenha tentado me manter de pé. O dono da voz grave pediu desculpas apressadamente estendendo sua mão enorme na minha direção. Ergo meus olhos encarando seus olhos negros como a noite, sorriso gentil em seus lábios trazia-lhe um charme, seu rosto não era estranho, tinha vaga sensação que eu o vi antes.

— Me desculpe, eu não a vi. — Aceitei sua ajuda me colocando de pé. Observei suas vestes. Julgando pelos tecidos e a marca do seu relógio no pulso direito ele era alguém importante.— Sem problemas, eu estou bem. — Avisei ajeitando minha roupa. Seus olhos me encararam com intensidade como se estivesse tentando ler minha alma. A curiosidade reinava em sua face, tinha probabilidade que ele me conhecesse pela tevê ou talvez pelas minhas músicas. Ele abaixou-se pegando meu livro que caiu no meio da confusão, seu olhar vagou pela capa do livro.

— Bronte? Interessante que ainda existem pessoas que leiam este livro. — Sua fala me causou indignação, mas antes que eu pudesse atacá-lo com meus argumentos ele virou-se ao ser chamado aparentemente por alguém. Rolo os olhos, como alguém tem coragem de desvalorizar Emily Bronte? Isso só podia ser um castigo.

— Vamos? Já estão levando nossas malas.

Tessa informou-me assim que se aproximou. Sorrio fechado seguindo na direção do elevador. Ao entrarmos, minha irmã encostou sua cabeça na minha e seus olhos verde-esmeralda encaravam-me pelo reflexo na porta de aço do elevador. Então o silêncio entre nós duas tornou-se agradável pela primeira vez em semanas. Ela sorriu por poucos segundos e foi naquele instante que eu senti que poderia tê-la novamente. Tinha esperanças que Tessa fosse retornar, afinal era o que eu mais desejei nos últimos dias.

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Madeixas: uma pequena porção de cabelos.
Emily bronte: autora do livro "O Morro dos Ventos Uivantes"

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Olá! Destino passará por uma nova fase e uma nova adaptação. Espero que vocês gostem e se apaixonem muito mais.

Destino - Apenas o começoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt