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Diante dos meus olhos o caos se fez presente

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Diante dos meus olhos o caos se fez presente. Toda situação aconteceu extremamente rápido, assim como meus olhos não foram capazes de acompanhar todo caos, minha mente também foi incapaz de tal ato. Era possível ouvir os gritos e pedidos de socorro, quando consegui me erguer outra bomba caiu. Meu corpo foi arremessado cerca de 10 metros de distância de onde eu estava, uso minha magia apenas para diminuir o impacto do meu corpo quando foi lançado ao chão. Ouço o som dos meus ossos serem esmagados por conta do impacto, uma dor agonizante se fez presente, não sentia meu corpo e minha visão tornou-se turva, meus ouvidos já não ouviam nada, por conta das duas explosões eu não conseguia ouvir. Meu coração batia cada vez mais devagar enquanto eu tentava com as poucas forças que me restavam a ficar acordada, eu tinha que viver. Os rostos de cada pessoa que me é importante passou-se pela minha mente principalmente a face de Luna, desde que éramos pequenas eu sempre lhe observei dormindo, os fios loiros espalhados pelo travesseiro juntamente a expressão serena no seu rosto trazia-lhe um ar angelical. Eu tinha que retornar para minha família e não só para eles, mas também para minha sorte.

O frio cercava meu corpo, a tentativa de abrir meus olhos foi falha, sentia minhas mãos serem envolvidas por algo quente. Minha audição estava em estado ruim, já que eu estava ouvindo abafado o que se passava ao meu redor. Meus olhos se abrem lentamente, um clarão invadiu meus olhos fazendo-me erguer minha mão sob meus olhos para que assim eu pudesse ter uma visão melhor. A imagem do loiro de pele pálida como a neve se formou diante de mim. Quando Eros percebeu que eu havia despertado, notei seus ombros relaxarem como se tivesse tirado de seus ombros um fardo. Acaricio com polegar sua pele.

— Achei que não fosse acordar. — Revelou deixando-me surpresa. Quando parti para minha terceira missão, estávamos brigados e agora parece que isso não importava mais. — Eu lhe disse, era perigoso.

— Eu voltei, sempre lhe disse que retornaria para casa. — Seus olhos transmitiam ainda amor por mim, as olheiras abaixo de seus olhos entregou que ele não dormiu e certamente passou um bom tempo comigo aqui. Apesar de tudo, eu não tinha os mesmos sentimentos por Eros como eu tinha a cerca de 3 meses atrás, entretanto eu o amava como amigo, portanto eu compreendo sua dor.

— Eu sei, mas dessa vez não foi como das outras vezes.

Dessa vez não foi como nada que eu vivi antes, então minha ficha caiu e as recordações das explosões tornaram-se presentes na minha memória. Olhei em sua direção e meus olhos foram tomados por lágrimas grossas, mesmo que eu tentasse contê-las eu fui incapaz de fazer tal coisa. Todos, todos... meus colegas e amigos, todos foram mortos. De repente as memórias retornaram a tono fazendo-me cair em prantos, ninguém além de mim e mais quatro companheiros viveram, todos estavam mortos. A memória quando eu me arrastei até o corpo de Anthony a todo custo eu tentei acordá-lo, tentei curá-lo e mesmo assim foi impossível. O grupo de resgate chegando na minha frente depois que notaram que Anthony estava morto tentaram tirar ele dos meus braços e foi quando eu percebi que eu segurava apenas seus ombros, pois de seu corpo só tinha da cintura para cima o restante de seu corpo saiba lá onde foi parar. Sentia meu peito se apertar e meu coração bater freneticamente sem sequer diminuir as batidas. Eros colocou-me em seus braços, assim ele me acolheu, sua voz suave como de um anjo tentou manter-me calma, mas na altura do campeonato era difícil tentar me fazer ficar calma. Meu pelotão todo foi morto e eu não pude fazer nada além de assistir todos morrerem, nesse momento eu me amaldiçoe, pois, eu tenho poderes ao qual creio que me foi dado porque deveria usá-los para manter aqueles que são fracos vivos. Sentia-me como telespectador mediante ao que ocorreu, pois, tudo que consegui fazer foi assisti-los morrer.

Destino - Apenas o começoWhere stories live. Discover now