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Olá. Enquanto vc está lendo eu já estou trabalhando no próximo capítulo. Se eu terminar de revisar eu ainda posto hj, senão só amanhã. Boa leitura.

*** HP

"Eu não entendo, se a quimioterapia não está funcionando, então por que tenho que continuar tomando?" Harry perguntou, tentando não lamentar, mas falhando espetacularmente. Ele realmente, realmente não queria a quimioterapia novamente.
Carlisle olhou de onde ele estava preparando o porto e deu a seu companheiro um sorriso de compreensão. "Esperamos que, entre todas as poções e a quimioterapia, possamos mantê-lo vivo até o seu aniversário."

Harry coçou a porta, fazendo beicinho quando Carlisle agarrou sua mão e gentilmente a deitou na cama. "Eu realmente não gosto de ter essa porcaria no meu corpo, e isso me faz sentir horrível. Talvez você deva ir em frente e me morder agora."

"É isso que você realmente quer?" Carlisle perguntou, sabendo que Harry não estava pronto para isso. Ele odiava o quão fraco ele era, mas se Harry dissesse que sim, ele não hesitaria em mordê-lo. Ele sempre teve um controle tão incrível, bem, tudo saiu pela janela quando Harry entrou em sua vida.

Harry encolheu os ombros. "Eu poderia acabar com a bagunça dele", disse ele, apontando para o porto. "Eu não ficaria mais doente e não precisaria me preocupar com alguém me afastando de você. Esses são grandes incentivos."

Carlisle acariciou carinhosamente a bochecha de seus companheiros, emocionado que depois de apenas um curto período de tempo juntos, Harry não queria deixá-lo. "Amor, você não tem idéia do quanto eu quero te morder e acabar com seu sofrimento, mas não sabemos o que meu veneno fará com você. Por favor, dê tempo ao seu professor para analisar meu veneno."
Harry queria chorar, mas ele estava cansado de ser um bebê. "Tudo bem", ele respondeu em um sussurro, sacudindo a cabeça bruscamente.

Carlisle se inclinou e gentilmente reivindicou os lábios de seu companheiro. O beijo foi lento e doce, e ele propositalmente produziu veneno extra, esperando que isso ajudasse com os efeitos colaterais da quimioterapia. Ele havia contado a Severus suas suspeitas de que seu veneno estava realmente fazendo Harry se sentir melhor.

Gemendo, Harry abriu mais a boca e aprofundou o beijo. Carlisle tinha um gosto incrível e ele queria mais. Era quase como se Carlisle fosse uma droga, e uma vez experimentado, ele não conseguiu parar.
"Isso não parece começar a quimioterapia para mim." Severus gemeu, entrando na sala.

"Isso também não é uma conduta muito profissional", disse Poppy, encarando Carlisle.

"Eu não sei, acho que é um remédio excelente", Harry sorriu, puxando Carlisle de volta para outro beijo.

Revirando os olhos, Severus começou a puxar as poções que Harry exigiria. Depois disso, ele teria que voltar a Hogwarts para preparar mais algumas poções para o garoto, mesmo que isso o estivesse matando deixando seu novo companheiro. Ele só conhecia Esme por algumas poucas horas, mas ele já a achava a pessoa mais compassiva e amorosa que ele já conhecera. Ele sabia que não merecia uma companheira como ela, especialmente com todas as coisas horríveis que ele havia feito no passado. Felizmente para ele, ele era um sonserino, que se dane, ele não iria se afastar da melhor coisa que já lhe aconteceu.

Relutantemente, Carlisle interrompeu o beijo. Tanto Severus quanto Poppy estavam certos, não era muito profissional dele estar com seu paciente, mesmo que ele fosse seu adorável companheiro, e eles realmente precisavam iniciar a quimioterapia.

"Você está pronto para começar, Harry?" Carlisle perguntou, pegando as bolsas IV.

"Não", Harry respondeu rapidamente, cobrindo o porto com a mão. "Eu não quero essas coisas."

Na Saúde e Na ImortalidadeWhere stories live. Discover now