BEIRA MAR |✔|

59.

-O que você está fazendo aqui? Veio ajudar?—perguntei curiosa.

-Não—ele respondeu simples, com o seu sorriso de lado.

-Então, o que faz aqui?—indaguei ainda curiosa e sorrindo.

-Talvez, pedindo a mãe do meu filho, em namoro—ele pronunciou me olhando intensamente.

-O quê?—questionei sem entender, e sorrindo ao mesmo tempo.

Ele esticou sua mão, para que eu a pegasse. Ao fazer isso, ele me aproximou dele.

-Eu sei que nossos relacionamentos passados, foram uma merda...desculpa, eu não sei ser romântico—ele disse divertido me fazendo rir—Eu juro que tentei desistir de nós dois, Giorgia, mas não deu. Namora comigo, por favor? Eu prometo, que vou fazer de tudo, para que dê certo—ele pediu e eu ri de nervoso.

Ele encostou sua testa na minha, sorrindo junto comigo.

-Eu nunca achei que, eu diria isso novamente...eu aceito—falei por fim, e sem esperar duas vezes sua boca colou na minha.

Eu estava com tanta saudade de beijá-lo, que apreciei cada pontinha do seu lábio. O beijo que começou calmo, começou a se tornar cada vez mais veloz e quente.

Separamos o beijo, ofegantes, e sorrindo um pro outro.

-Sabe o que eu lembrei agora?—perguntei segurando sua mão, fazendo-lhe andar até o sofá, para sentarmos.—O dia que você disse, que se um dia eu namorasse, você teria o prazer de desejar boa sorte para o idiota, porque eu sou insuportável—relembrei debochada e ele riu.

-E você falou que teria o prazer de falar, para a otária que namorasse comigo, que ela estava ferrada, porque não é fácil me aguentar—ele falou no mesmo tom irónico, dessa vez me fazendo dar risada.

-Vou falar isso, quando eu me ver no espelho—exprimi divertida e ele riu.

-Eu não me imaginei namorando outra vez. O que você fez com a porra do meu coração, Giorgia?—ele perguntou rindo e negando com a cabeça.

-Difícil, não se apaixonar por mim—falei convencida e ele riu sarcástico.

-Eu estava com saudades de você—ele declarou me dando vários beijos castos na boca.

-É uma merda, sentir saudades e ter medo de te ligar—falei distribuindo beijos pelo seu pescoço—As vezes eu queria somente ouvir a sua voz, mas, o pior é quando dava vontade de transar—falei rindo, e mordendo o seu lábio inferior, e ele riu malicioso.

-Dizem que grávidas, têm um apetite sexual, incontrolável—ele disse me colocando no seu colo.

-Acordei várias vezes molhada, sonhando com você—falei perto do seu ouvido e senti ele suspirar.

-Não faz isso—ele disse mordendo o lábio, e apertando minha bunda.

-Eu quero você, dentro de mim, agora—pedi olhando fixamente nos olhos dele, e vi suas pupilas dilatarem de prazer.

-Eu tinha preparado um jantar para nós dois, mas, ele pode esperar—ele disse me pegando no colo e se levantando.

-E porquê não deixou tudo arrumado aqui, para quando eu chegasse?—perguntei curiosa, enquanto ele andava.

-Vai que você, negava o pedido, eu iria comer tudo sozinho—ele disse divertido e eu bati no ombro dele rindo.

Henry abriu a porta de um quarto, e notei que era o mesmo, que ele ficava, durante a viagem. Ele me colocou na cama, abrindo minhas pernas.

-Você combinou tudo isso, com o Max e a Sophia?—perguntei curiosa, enquanto ele tirava a minha calça.

-Se eu te convidasse, talvez, você não aceitaria vir—ele disse distribuindo beijos pela minha perna.

-Se rir da minha calcinha, eu te mato—eu avisei e ele riu.

O que uma grávida mais deseja, é se sentir confortável, e eu não fazia a mínima ideia que viria para esse iate, para ser pedida em namoro, e muito menos para transar.

-Relaxa, eu sempre curti unicórnios—ele disse rindo, e eu bati nele.

Eu amava quando brincávamos um com o outro, não era só sexo, era cumplicidade e amizade, também.

Ele começou a me beijar, e a morder meus lábios, enquanto tirava minha roupa intima. Pouco a pouco, nossas roupas desapareceram, e eu estava totalmente entregue a ele.

Suas mãos seguravam meus braços, e ele se movimentava com maestria dentro de mim, me fazendo gemer alto.

Inverti nossas posições, para eu ficar mais confortável, e ele segurou minha bunda, me ajudando com os movimentos.

Eu subia e descia, com prazer, e ele gemia me olhando nos olhos, o que me deixava louca.

-Goza comigo—pedi e movimentei mais rápido sentindo orgasmo me atingir.

Logo após, senti um líquido quente me invadir, mas eu não parei de me movimentar em cima dele, só que dessa vez, de forma mais calma.

Beijei o seu peito, enquanto ele passava as mãos pelo meu quarto. Deitei-me em cima dele ofegante, e ele acarinhou meu cabelo.

-Ahh merda—falei me levantando e correndo para o banheiro.

Levantei a tampa, e comecei a vomitar, tudo o que tinha comido no almoço. Senti Henry segurar meus cabelos, e esfregar minhas costas.

-Estás melhor?—ele perguntou quando eu terminei de vomitar.

Assenti com a cabeça, enquanto, lavava minha boca, para tirar aquele gosto horrível. Voltamos para o quarto, e deitei-me, ainda nua na cama.

Henry se aproximou, e ficou acariciando minha barriga, e distribuindo beijos por aquela região.

-Podia ter mais que um, aqui dentro—ele comentou sorrindo e eu arregalei os olhos.

-Claro, porque não vai ser você, que vai ter que sofrer, para eles saírem—retruquei debochada e ele riu.

-Tudo bem, só um, por agora—ele disse beijando minha barriga.

-Por agora? Você pretende ter mais filhos?—perguntei curiosa.

-Eu gostei, acho que sim—ele respondeu sorrindo de lado.

-Com quem? Comigo? Porque se for, já vou avisando que não pretendo ter filhos tão cedo—avisei e ele riu.

-Não precisa ser necessariamente, com você—ele disse sarcástico me fazendo, bate-lo no braço.

-Henry Blanc, olha que eu encarno a Alexia, e te mato—falei rindo e ele deu risada.

-Falando nela, ela vive me mandando mensagem, perguntando se você está grávida mesmo—ele comentou e eu revirei os olhos.

-E você confirmou?—perguntei curiosa e ele negou com a cabeça.

-Eu não a respondo, da Alexia eu só quero distância, Giorgia—ele exprimiu e eu assenti.

-Eu só quero ficar em paz com você, sem ninguém atrapalhando—falei o abraçando e ele beijou meu ombro.

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