III

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Nota: (1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.
(2) Contém relação Homem x Homem, Lemon (sexo explícito entre os personagens) e Mpreg (gravidez masculina), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: Não Leia.
(3) Essa é uma história UA – Universo Alternativo – ou seja, ocorre numa realidade paralela e inexistente na qual TUDO pode acontecer.

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O sol estava mais reluzente, as flores mais cheirosas, os pássaros com seu canto mais afinado e o azul do céu simplesmente divino. Este era o pensamento do jovem príncipe de Hogwarts, que na manhã seguinte ao baile em Durmstrang, acordou com um apaixonado sorriso dançando em seus lábios. Aquele dia prometia ser maravilhoso, Harry pensava, enquanto cantarolava suavemente e se deixava banhar por duas servas do palácio. Estas apenas dissimulavam um sorriso, pois era evidente que o belo príncipe passara uma noite inesquecível, e pela corte ainda corriam boatos de seu sumiço do baile. A preocupação de Harry, contudo, estava longe dos boatos de qualquer corte invejosa, mas sim em um par de magníficos olhos escarlates que não conseguiam deixar sua mente. Tom Riddle, o homem sedutor e elegante que roubara seu coração. Ainda podia sentir o toque daqueles sedosos lábios acariciando os seus, em seu primeiro beijo de verdade, completamente diferente do ataque possessivo que Malfoy debandou na vez que o profanara.

- Deixe-nos – uma ríspida voz adentrou no aposento, dirigida às servas, que naquele momento lutavam para domar o cabelo do jovem e sorridente príncipe.

E o sorriso de Harry não morreu. Mesmo ao contemplar o severo rosto de seu pa'.

- Bom dia, pa'!

Este esperou que as mulheres se retirassem às pressas, em meio a reverências, para então se dirigir ao menino:

- Espero que você me dê uma ótima razão para não trancá-lo nas masmorras a pão e água.

- O dia não está lindo? – questionou de forma ausente. O sorriso bobo ainda nos lábios.
E aquilo deixou James ainda mais irritado.

- O que aconteceu com você, Harry? E por que diabos você sumiu da festa ontem? Sabe quantas desculpas eu precisei dar? Sem contar o fato de o jovem Draco estar furioso, ele disse que você o deixou plantado no salão e sumiu! Harry, acorde, o que tem a dizer sobre isso?

- Aiai... – suspirou – Eu sou um péssimo filho. Mas ainda sim eu amo você, pa'.

- O que...?

- Agora que tal seguirmos ao Salão? O rei Grindelwald deve estar nos esperando para o café da manhã, e um bom doncel nunca se atrasa, não é mesmo?

- Sim, mas...

Contudo, antes que James pudesse raciocinar, seu sorridente filho já o deixava para trás seguindo em direção aos corredores que levavam ao magnífico Salão de Banquetes, onde Grindelwald e os demais já os esperavam.

- O que eu faço com esse menino? – James pensou em voz alta e com um suspiro, colocou-se a seguir o filho.

O Salão de Banquetes do palácio contava com uma imensa mesa de mogno rodeada por várias cadeiras aveludadas, e dispondo das melhores pratarias e sedas nos utensílios, além de magníficos quadros e tapeçarias rodeando as paredes escuras e o belíssimo lustre de ouro maciço que pendia do teto.

Na cabeceira da mesa se encontrava Grindelwald, à sua direita o marquês Thomas Riddle e logo ao lado deste a marquesa Mérope, com Tom sentado logo ao lado da mãe. À esquerda do rei estava Sirius, o lugar de James reservado logo ao lado deste e a seguir o de Harry, em seguida estavam Lucius, Narcisa e Draco respectivamente. O último lançava olhares assassinos a Tom, mas este não percebia, pois estava com os olhos voltados à porta esperando que a qualquer momento aquele belíssimo doncel que literalmente roubara os seus sonhos finalmente aparecesse.

Lágrimas de um Príncipe Where stories live. Discover now