Só Dor

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No pé da montanha Tilian ia subindo um rapaz misterioso, todo tranquilo, passava despercebido por todo o lugar,uma energia maligna, que todo o lugar sentia e nada nem um animal se quer ousava se aproximar, a tarde ele já estava alcançando a casa no alto da montanha, quando ele escuta alguns gemidos:

- Acho que a festa começou mais cedo, mas as coisas vão esquentar logo logo.

Dizia ele se aproximando da casa, já ia levantar as mãos quando uma voz, chama a sua atenção.

- Acho que as coisas já estão bem quentes aí dentro, você não acha?

- Quem é você? Não ouse interferir nos pla...

Antes que ele termine a frase, um mundo em sombras toma conta do lugar, eles entram na escuridão, e não pode se ouvir mais nada, um mundo de trevas, o corpo dos dois é coberto por sombras, então antes do corpo todo ser coberto por sombras, o que criou o mundo das sombras se aproxima.

Num movimento rápido ele coloca a mão sobre o ombro do outro o olha no olho e diz:

- Fique tranquilo, é das sombras que vem nossas habilidades, e eu vou pegar leve com você.

O outro se afasta com medo, tentando escapar, tentando usar as chamas, mas nada, ele entra em desespero, mas antes de poder gritar ele se vê coberto por sombras, ele conseguia se mexer mas não conseguia usar sua habilidade.

- Eu disse para ficar tranquilo, criei esse mundo para que possamos lutar em paz sem interromper ninguém e sem ser interrompido.

- Quem é você?

- Nesse mundo isolado você pode lutar e matar sem ser percebido por ninguém, só não pode usar nenhuma habilidade, e nossos corpos são envolvidos pelas sombras o que significa que quem perde é absorvido, legal não é? Não somos percebidos e não deixamos rastros.

Então ele começa a caminhar em direção ao outro que ainda está sem entender nada, e fica paralisado com tudo aquilo, derrepente um soco na sua cara, e ele cai, a dor é intensa, como um soco de verdade, mas não há sangue, só a dor.

- Olha se você não for lutar isso não vai ser divertido. Você tem belos olhos como os meus, mas enfim não podemos mais ver a cor deles e pelo visto você não é digno, então vou me divertir de outra maneira.

Ele se aproxima do corpo do rapaz que cria coragem e se levanta e desfere um soco contra o outro, mas ele se esquiva.

- Assim fica mais divertido, mas eu já mudei a forma como eu vou divertir.

Fala ele pegando o braço que o outro usou para da o soco e então se vira de costas e da uma cotovelada na barriga dele, e segurando o braço o quebra o virando e empurrando contra seu ombro.

Mas uma vez a dor, muito maior, mas ainda sem sangue, só dor. Então ele tenta correr desesperado.

- Para onde você vai a gente só está começando.

- Socorro! Socorro! Por favor eu não quero morrer.

- Isso grite mas ninguém pode escutar, pode correr, temos todo o tempo do mundo.

Diz ele se divertindo, caminhando sem pressa atrás do outro que corre, com o braço quebrado.

Ele corre e corre, até que tropeça e cai, o outro ainda está longe, mas ao ver a sombra se aproximando ele não fica paralisado, sente uma dor tão grande, ele sente como se chorasse, mas nem sangue, nem lágrimas saem, apenas há sombras.

- Você não está chorando não é? Caramba eu esperava mais de você quando senti sua presença na ilha Tri, é uma pena não termos nos encontrado lá.

Ele vai se aproximando do outro que está caído no chão apenas paralisado de medo olhando o outro chegar mais e mais perto.

- Eu gostava daquela ilha, mas você saiu primeiro tão rápido, para onde você foi?

Então ele o alcança e para a sua frente, ali em pé se abaixando lentamente, começa a estender a mão e pega o braço quebrado do outro, que então tenta puxar com medo, mas ele da um soco na cara dele.

- Deixe disso, você é meu.

Então ele pega o braço e o torce, ele começa a gritar o mais alto que pode, e tenta se debater, mas um soco na cara, ele sente como se seu nariz quebrasse, mas sem sangue, apenas dor e mais dor.

- Deixa eu me divertir, não se debata tanto, pode gritar eu gosto quando gritam.

Então ele pega o pescoço dele e o empurra contra o chão, chega no ouvido dele e diz:

- Acho que agora pode ser difícil de gritar.

Ele então morde a orelha dele e começa a puxar, o outro tenta se debater mas ele quase não consegue respirar, pois ele ainda segura o pescoço dele, ele sente o ar ficando mais escasso, e a dor muito grande do braço.

Então começa a rasgar a sua orelha, ele tenta gritar mas não consegue, está ficando sem ar, então a dor sua orelha arrancada completamente.A dor é tão intensa que ele desmaia.

O outro cospe a orelha fora, que desaparece nas sombras, retira a mão do pescoço dele e então diz:

- Você desmaiou, a brincadeira nem começou direito. Assim não é divertido.

Ele pega o braço quebrado, então se levanta segurando o braço, coloca o pé sobre o peito do rapaz desmaiado, e num puxão ele arranca o braço com tudo.

O rapaz acorda imediatamente por reflexo da dor, um grito muito grande, mas nada de sangue, só a dor, a dor intensa, ele grita e se contorce no chão.

- Olha aí quem acordou. É bem mais divertido assim.

Ele pega a parte do braço arrancado, e joga em cima dele com força, mais e mais gritos, enquanto o outro grita e se contorce, ele apenas observa em pé sem fazer nada.

O outro então se levanta e tenta correr mais uma vez, ele cai e começa a se arrastar, agora fica um som de choro e gemidos.

- Olha você não tem pra onde ir. Você é divertido, mas ...

Ele pisa em cima do rapaz que se rastejava o impedindo de continuar fugindo, e então senta em cima dele, e puxa a cabeça dele pelos cabelos, e vai levando a mão até um dos olhos.

Orgulho Das SombrasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora