Capítulo 16 - Vaticano

130 17 2
                                    

- Anita qual seu plano? - Dizia Sabrina, enquanto estávamos já no Vaticano.

Para quem não sabe, Vaticano é um País, e o menor País do mundo, coincidência ser onde está a sede da igreja católica, a praça de São Pedro, apóstolo crucificado de cabeça pra baixo, segundo a história bíblica, como eu queria ter visto isso, pena que sou mais nova, mas, eu já presenciei a guerra entre protestantes e católicos, foi emocionante, e divertido.

- Eu quero ter acesso a biblioteca do Vaticano. Lá tem escritos importantes que roubaram sobre os templários e a nossa ordem Draco, e acredito que meu destino está aí entre essas duas ordens.

- Mas, como pretende entrar nessa biblioteca?

- Verá. - Dei um risinho malicioso.

Estávamos disfarçadas de turistas, não avisamos ninguém de que estaríamos aqui. Quando perguntei onde ficava a biblioteca do Vaticano, ficaram na dúvida se iriam me responder, ou não, mas, de forma inusitada, consegui ler a mente deles, e saber exatamente como passar pra chegar até lá. Sabrina hipnotizou eles, os deixando em transe, levamos eles rapidamente para um canto, e como somos muito rápidas, fomos como vultos, e vestimos as roupas de guardas. Como éramos altas, e de corpo atlético, o disfarce até nos caiu bem. Estávamos até com o cartão de acesso dos guardas.

- Eu sinto cheiro de profanação e putrefação, essas paredes fedem a tudo isso e muito mais.

- Sinto cheiro de conhecimentos antigos. - Dizia eu sorridente ao ver a biblioteca do Vaticano.

Mentalmente eu disse as palavras mágicas: "Revele-se a mim escritos das raízes ancestrais da família Draco e Templária."

Nem precisei entrar na biblioteca do Vaticano. O verdadeiro sangue de uma linhagem antiga, pode fazer com que o livro sobre sua família retorne a você, pelo simples fato de usarem sangue de cada membro da linhagem real. Se o livro veio até mim, isso quer dizer que meu sangue está também ali, como se fosse um registro em forma de pacto com seus ancestrais, para que possam te proteger quando você não puder mais fazer isso por si.

- Anita, veja! É o livro... E como é lindo!

No livro grosso que apareceu diante minha mãos, havia dois símbolos na capa, um lobo e um dragão, dentro de uma folha de árvore.

- O dragão é a nossa família...

- E o lobo? - Perguntou Sabrina.

- Das protetoras da nossa linhagem... No caso são lobas.

- Está me dizendo que as bruxas, quero dizer as guardiãs, são espíritos de lobas?

- Sim. O poder mais forte do sagrado feminino, é a loba Selvagem. A loba selvagem era o símbolo perdido do feminino. Mas, graças a Luna, descobrimos que não está mais perdido...

- O que quer dizer?

- Luna é a última loba. Ela é a força feminina sagrada da Mãe Terra. Sei que não gosta dela, mas, Luna é a bruxa mais poderosa que já conheci, minha mãe espero que não tenha lido minha mente.

- Espere... Sua mãe ler mente das pessoas e você também, certo?

- Sim. O que isso tem a ver?

- Anita, você é uma bruxa. E se a Luna não for a última loba? E você ser também?

- Meu pai disse algo sobre ela ser da família dos Templários também, qual é o símbolo dos Templários?

- O santo cálice, ou, a cruz sagrada, não sei ao certo! Podemos perguntar a um guia turístico, venha! Já pegamos o livro mesmo.

Trocamos rapidamente de roupa, e encontramos um guia exclusivo do Vaticano, pra nossa sorte. Estávamos novamente como turistas e com sotaque romeno.

- Senhora guia, gostaria de uma informação.

- Pois não... - Olhou animada.

- Qual era o símbolo dos Templários?

- Uma cruz vermelha no peito. E o objeto que tanto buscavam nas cruzadas, era o cálice sagrado.

RENASCIDA DAS CINZASOnde histórias criam vida. Descubra agora