....vai ficar tudo bem....

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YAGO FITZ

*tentei chegar ao hospital da maneira mais rápida que pude, liguei o rádio do carro deixei em uma estação mais calma a Valentina estava ao meu lado de forma muito calada e com o olhar distante com tudo que aconteceu realmente entendo e prefirir continuar assim sem invadir o espaço dela, era por volta de 20 e 50 por aí quando chegamos ao hospital fiquei aguardando na recepção enquanto ela ia ver se já podia visitar a amiga.

Sr.fitz:- vai lá sem pressa estarei te esperando aqui vai dar tudo certo respira...

*ela apenas deu um sorriso desanimado e um obrigada num tom baixo enquanto se afastava, talvez isso leve tempo e não estou ligando pra isso e pensando em como a vida é... estou na recepção de um hospital aguardando uma cliente barra colega de trabalho após uma comemoração de boas vindas onde um cara estragou um pouco a noite que já não estava boa pra ela, quase a beijei e agora estou aqui... ainda por cima o Murillo viu isso e pronto agora não tenho mais paz rsrsrs...Agora que parei pra pensar e a me tocar que eu quase a beijei...! Onde eu tava com a cabeça e ao mesmo tempo aconteceu de forma tão... tão... sei lá só aconteceu de forma natural, apoiei os braços no meu joelho com as duas mãos cruzadas em frente a boca fiquei assim por um bom tempo pensando até meu celular começar a vibrar e logo vi que era o Murillo me ligando.

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Murillo: ei cara iai oque que tá pegando tá tudo bem com a Valentina?

Sr.fitz:- história meia longa, tá bem sim nem tanto né mais está.

Murillo:- onde cêis tão? Saíram rápido fiquei sem entender nada.

Sr.fitz:- aqui no hospital central a amiga dela tá em estado grave ta uma situação bem complicada com a garota envolvendo medicação abortiva sem ela está grávida uma situação daquelas.

Murillo:- Caralho...mais escuta saindo daí cêis ainda vão voltar? tá cedo cara tem uma galera aquí ainda estão até perguntando por ela é bom pra ela distrair a cabeça.

Sr.fitz:- melhor não Murillo ela não tá com cabeça pra isso, agor me fala uma coisa o Hugo é educado daquele jeito ou é só impressão?.

Murillo:- kkkk o Hugo não é os modelos mais fáceis de lidar causa umas dores de cabeça realmente.

Sr.fitz:- espero que seja efeito da bebida a garota tá entrando agora ele veio agir daquela forma?.

Murillo:- real cara troquei umas ideias com ele não gostei também na hora nem tinha percebido direito mais  chegou aos meus ouvidos o constrangimento que gerou ali.

Sr.fitz:- sem noção... vou esperar ela terminar a visita deixo ela em casa e acho que dou uma passada aí pra te pegar te deixo em casa também.

Murillo:- tem alguma coisa pra me contar né safado.

Sr.fitz:- kkkk quero conversar contigo sobre oque viu lá no camarim. 

Murillo:- ainda bem que vai falar porque eu não ia sair do teu pé até falar, cêis se beijaram? Eu tô sem entender nada tu tava todo "ai de menor aí cliente" aí isso aí aquilo do nada pawww.

Sr.fitz:- qual parte do depois a gente conversa ficou sem nexo?.

Murillo:- vai se ferrar yago.

*Kkkk desligo o celular e dou uma acomodada na cadeira soltando um respiração meia forte sei lá foi bom me sinto menos tenso e só estava aguardando a Valentina aparecer.

VALENTINA

*Atravessei a recepção e fui pro elevador em corpo porque minha alma estava distante, Meu olhar a todo momento percorria procurando o Matheus, saindo do elevador no corredor onde estava o quarto da fêh Matheus estava ali conversando com oque parecia ser uma enfermeira ou médica que tinha saído do quarto da fêh apois ela ir embora me aproximei e ele até então não tinha me visto.

Valentina: iai? Tá tudo bem? 

*falei de forma bastante apreensiva cruzando os braços.

Matheus:- você aí...

*deu um leve suspiro puxou um fôlego e falou.

Matheus:- chegou na hora certa não sei como mais vão liberar a gente pra entrar porém ela está desacordada vamos?....

*ele me falou com tanta aflição mais uma calma ao mesmo tempo que ao olhar em seus olhos enxerguei todo essa preocupação, entramos com cuidado um enfermeiro que se apresentou explicou que ela estava desacordada devido os medicamentos e caso ela acordasse não era pra forçar tanto, saio da sala e nos deixou a sós com a fêh era como se nada tivesse sentido ver ela ali deitada desacordada um filme de lembranças ruins vem a minha cabeça e a do Matheus também tenho certeza, na época da tentativa de suicídio dela foi bem próximo a ela e o matheus ficarem de rolo porém Matheus sempre foi Matheus nunca foi de se apegar ou algo do tipo a fêh já tava caidinha nele e no mesmo dia eles tiveram uma conversa bem chata ele meio que deixou claro que estava na hora de parar as coisas pois tinha notado que ela queria ir adiante e ele não, ele fala que sente uma parcela de culpa pelo que ocorreu horas depois pois ele explica que a conversa foi meio que "então termina por aqui tou indo nessa", na época eles não eram amigos nem próximos óbvio só que ele já sabia de umas paradas pesadas que rolava com a fêh então ele disse que a deixou no momento em que ela mais precisava, Eu e o matheus nos aproximamos com cuidado da cama dela fiquei ali a observando.

Valentina:- você é forte sei que vai sair dessa....

*falei baixo enquanto segurava sua mão e foi inevitável não percorer sobre meu rosto algumas lágrimas às enxuguei e o matheus me puxou pra um abraço.

Matheus:- ela vai sair eu sei que vai...

*ao mesmo tempo que eu e o Matheus não conseguíamos trocar uma palavra era como se tivéssemos tido a conversa mais longa de todas em relação ao que estava acontecendo, um silêncio que possuía perguntas, medos e repostas de ambas as partes, tivemos um susto ao escutarmos.

Fernanda:- vocês vão deixar de putaria na minha frente ou tá difícil? Respeitem a inferma aqui.

*eu não pensei duas vezes a não ser correr pra da um abraço forte nela Matheus apenas ficou ali e se sentou em uma cadeira que tinha na frente da cama onde a fêh estava, a gente não tinha forças pra trocar uma palavra só queria abraça-lá e não soltar mais... tudo que ela menos precisava era que tocacemos no assunto eu e Matheus sabíamos que isso a gente deixava pra depois só queríamos saber dela e aproveitar aquele momento gostoso de alívio misturado com tantas emoções, a conversa começou a fluir de forma muito agradável aquele ambiente não estava mais tão pesado assim risos tomaram conta do ambiente depois de muita conversa deitei ao lado dela e ficamos todos em silêncio ela precisava descansar já estava dando vestígios de cansaço e apenas respeitamos claro.

Matheus:- ficou linda.

*ele fala mostrando a tela do celular pra gente.

*ele fala mostrando a tela do celular pra gente

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