v i n t e e d o i s |

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Dez anos de Eve Angel - S6is anos antes.

- Eu compartilho deste mesmo sentimento, donzela.

Ao escutar isso, ela levantou-se sobressaltada, estava deitada sobre a lápide de sua mãe, perdida em pensamentos do passado quando ele apareceu.

- Quem é você? O que faz aqui?! - ela perguntara, assustada.

O homem com os olhos claros parado em sua frente era lindo, sua pele escura era magnífica entrava em um perfeito contraste com seus olhos cor de mel.

- Quem eu sou? - perguntara ele, retoricamente. Saltando em direção a uma árvore, a menina de cabelos escuros engoliu a seco.

- V-você é um...

- Vamos lá, sem gaguejar, sei que é capaz de falar isso sem medo. - riu, alcançando uma flor prestes a brotar.

- É um vampiro! - ela diz, convictamente. Olhando-o nos olhos.

- Acertou, além de uma moça bela também é esperta - diz ele, deixando-a envergonhada -, gosto dos seus olhos, tão escuros.

- O-obrigada - ela cora, sentindo a voz falhar pela vergonha, colocando uma mecha atrás da orelha, ela decide dizer -, ainda não me respondeu, o que faz aqui?

Ele suspirou, descendo da árvore, olhando o horizonte, disse:

- Estou em busca de algo que temo não encontrar...

- Eu posso te ajudar? - a pequena o interrompe, sentindo as bochechas esquentarem ao vê-lo sorrir.

- Por que quer me ajudar? Eu soube o que aconteceu com a sua mãe, monstros como eu não merecem a sua ajuda...

- Não te considero um monstro - ela suspira - , não ainda. Uma fera da noite matou a mamãe, ela sempre disse que gostava de... sanguessugas...

Ele riu, olhando-a nos olhos, cerrando os mesmos.

- Eu gosto de você, é uma humana legal. Gostaria de ter você como minha companheira de busca. - afirmou, estendendo a mão para ela.

A menina humana segura sua mão com força, sorrindo alargamente, com os olhos brilhando.

Os dois caminhavam juntos em direção as casas enfileiradas pela rua em perfeita harmonia, havia paz naquele lugar, mesmo depois de tanto sofrimento ainda poderia existir amor.

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𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬

- O que pensa que está fazendo? - ele recuou, desprevenido.

- Eu estou pronta para você! - ela disse, arqueando as ancas ao seu encontro.

O homem de olhos claros recuava, assustado, sabia que a menina estava apaixonada por ele mas nunca imaginou que chegaria a esse ponto.

- Angel pare! - ordenou ele, tentando afastá-la, tentando defender-se de suas investidas.

- Eu estou pronta, Lukariah ...

- Está pronta? - ele aproximou-se, irritado - Você apenas tem catorze anos, Angel! Como pensa que está pronta? Você não está pronta e ...

- Eu já sangro! - ela o interrompeu, envergonhada por dizer isso em tom alto e claro.

- Isso não te faz uma mulher perante meus olhos, Angel! Eu ainda te vejo como uma menina catarrenta que vivia em meu encalço. Não invista em mim, nossas espécies se detestam. - segurando-a pelos ombros ele a sacudiu, na esperança de fazê-la acordar daquele sonho.

- Eu pensei que você gostasse de mim... - chorou, olhando-o nos olhos, soltando os braços dele de seus ombros.

- E quem disse que eu não gosto, ma chérie? - se aproximou, deixando um leve beijo em sua testa - Eu amo você mas não como pensas, gosto da sua companhia, seu cheiro, seu jeito e sua força interior. E tem algo que eu gostaria de te contar, eu tenho uma predestinada,naquele dia em que nos conhecemos... Eu estava la na esperança de encontra-la. - ele suspirou, passando as mãos sobre os cabelos - E eu acho que ela não existe.

- E então... - ela enxugou as lágrimas, sorrindo disse - Estou me sentindo bastante constrangida agora, eu tomei decisões precipitadas, me desculpe Lukah. E eu quero que voçe jamais desista de encontrar essa sua predestinada.

Ele riu, puxando-a para um abraço apertado. - Com um pedido desses, tão catarrento, creio que continuarei buscando-a. Obrigado, menina Angel.

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PRESENTE

- Lukariah?

- Menina Angel?

Os dois se entre-olharam, com os lábios abertos, confusos e alegres. Eve nunca mais imaginou encontrar Lukah e muito menos naquele lugar, o que ele fazia ali?

- O que você faz aqui? - perguntaram em uníssono, sorrindo em seguida, os dois se abraçaram. Despertando um novo ódio e ciúmes no coração do Supremo.

O que ele poderia fazer? A humana não se importava com ele e tão pouco ele com ela, ou era isso que os dois fingiam demonstrar.

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A Humana • Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora