Capítulo 18 - Amnésia Dissociativa (M)

14.9K 1.1K 175
                                    

Eu perdi o controle...

Nunca perdi o controle na vida, mas vê-lo tocando nela e depois vê-la o ajudando, despertou algo bestial em mim, um instinto assassino e animal.

Esse desgraçado... Eu não devia ter permitido que ele se envolvesse com a Mel. Isso também foi um erro que me custou muito caro.

Eu deveria ter apenas tirado ela de lá na marra e depois mandava matar o verme, mas eu quis sujar minhas mãos com o seu sangue, eu quis matá-lo com minhas próprias mãos.

Tudo que me incomoda, eu arrumo um jeito de me livrar.

Depois que o matei me senti um pouco mais leve, porem, ainda estava com raiva e o motivo do que sobrou do meu ódio estava no chão parado me olhando com pavor e horror.

Seu medo é lindo e cheira bem.

Porém quando Melanie percebe que vou até ela, a mesma corre.

Isso me da ainda mais raiva, porém confesso que acho engraçado ela achar que pode fugir de mim.

Ela mal sabe todas as cartas na manga que tenho contra ela. Poderia acabar com a vida dela apenas estalando os dedos.

Obvio que ela está afetada por tudo que aconteceu... Qualquer humano normal estaria. Por isso ela acaba vomitando e eu a encontro.

- Te achei, minha Pervertida!

Ela tenta em vão fugir, mas eu a seguro forçando ela a me encarar.

- Não sabe como me deixou zangado, Melanie... - Desejo expor o que sinto afim de assustá-la ainda mais e afim de que ela saiba o que a espera.

- Por favor, não me mate!

Pelo visto deu certo... Mas ela acha mesmo que eu a mataria? Oh Mel... Você é tão ingênua. A morte seria um presente pra você, um presente que não estou disposto a te oferecer.

- Matar você? Claro que não! Eu jamais faria isso. - Sorrio.

Mas logo fecho a cara.

- Poxa Mel... Você tinha que ajudá-lo! Olha só, por sua culpa, vamos ter que fazer tudo do jeito difícil, logo agora que estávamos indo tão bem.

De fato é uma pena, eu gostava que ela se submetesse sem que eu a obrigasse, manipulá-la era divertido e interessante. Bom... Uma hora ou outra eu iria revelar quem soud e verdade de qualquer forma.

Ela tenta se soltar e sem enrolações eu a jogo contra a parede e bato sua cabeça na mesma com metade da minha força.

O sangue escorre da sua testa até seu pescoço, acaba entrando um pouco em seus olhos.

Não resisto à cena e provo seu sangue pra saber se é doce como sua alma, doce como o mel.

Ela apaga segundos depois e eu a carrego para fora daquele lugar.

Coloco ela no banco de trás do meu carro e vou em direção à minha casa. Terei que levá-la daqui dessa cidade para que ela não tenha chance de tentar nada.

Quando chego dou um banho nela e depois a deixo deitada no quarto de visitas.

Preciso chamar um médico para verificar se está tudo bem com ela.

Saio do quarto o trancando e ante de ligar pro médico ligo para um de meus subordinados.

- Senhor Mason.

- Preciso que limpe uma bagunça pra ontem... Matei um cara na escola da cidade.

- Sim, senhor. Agora.

O ManipuladorWhere stories live. Discover now