Termino de me vestir e me Olho no espelho acariciando minha barriga, estava tão grande, não via a hora de pegar minha filha no colo.
Estava tão distraída que nem vejo um ser entrando no quarto correndo, só levo um susto assim que ele me abraça.
- Vamos mamãe? - Alex pergunta e beija minha barriga
- Claro filho, vamos - suspiro e descemos a escada encontrando Ruggero ja na porta nos esperando.
- Pronta? - ele pergunta e beija minha testa.
- Mais ou menos, estou nervosa - sorrio e entro no carro, Rugge põe Alex na cadeirinha e entra no banco de motorista, fomos até a cidade vizinha.
Descemos e paramos ao endereço em que Diego havia passado, aperto a campainha e uma criança aparece na porta.
- Luisa o que seu pai disse em abrir a porta da casa dos outros? - é ele, é a voz do meu pai.
- Desculpa tio.
- Karol?
- papai? - meus olhos enchem de lágrimas, ver meu pai depois de anos é um sonho se realizando, eu não acredito que ele está vivo.
- Minha pequena Karol - Ele vem até mim e me abraça chorando, logo eu derramo em lágrimas.
- Eu estava morrendo de saudades pai, eu não acredito que está vivo.
Ele agarra meu rosto e me encara sorrindo e chorando diversas vezes.
- Aí meu Deus, minha filha virou uma mulher - ele por primeira vez encara minha barriga e põe a mão. - Menina ou menino?
- É a sua netinha pai - falo e ele sorri me abraçando de novo.
- fico muito feliz por você minha filha! - ele olha para Ruggero com Alex no colo. - E esses quem são?
- Pai, esse é Ruggero meu namorado e Alex, nosso bebê adotado - sorrio e ele aperta a mão de Ruggero e estica os braços pra Alex que se encolhe no colo do pai. - Vai filho, é seu avô - Falo e ele olha de canto de olho fazendo todos rirem, logo ele está agarrado no colo do avô.
- Uma família completa minha pequena lua - ele fala e ela concorda.
- Uma família completa papai.
[ Quebra de tempo ]
Estávamos todos conversando, Luisa e Alex corriam a casa inteira, Diego e Ruggero conversavam como se conhecessem a anos, já eu, meu pai e Giovanna estávamos falando sobre o chá de bebê dela, ela estava super ansiosa pro bebê chegar assim como eu estou.
Descobri também que Luisa era filha do irmão da Gih e que tinha uma irmã da minha idade e que também tinha filhos, dois, que afinal eram gemêos, Migguel e Gustavo.
Ruggero daqui a pouco teria que partir, tera uma reunião com o pessoal sobre um plano doido la.
Conversas vai e conversas vem, eu e Ruggero levantamos e eu falo.
- Está na nossa hora papai, Ruggero tera uma reunião daqui a pouco!
- Ok e Ruggero, cuidado nesse mundo menino, sua familia precisara de você - meu pai nos abraça e caminhamos até la fora.
- Alex, vamos filho - Rugge grita e Alex aparece correndo.
Fomos embora e entramos em casa, Ruggero logo correu para tomar outro banho e se arrumar, colocou uma calça justa e uma camisa da overcome, terminou de se arrumar e desceu, vindo em minha direção que estava deitada no sofá, meus pezinhos doem.
- Estou indo meu amor, tem chocolate na geladeira, qualquer coisa peça Alex para pegar ok?
- Ok meu amor, obrigada - ele me da um selinho - se cuida
- pode deixar.
Ele fala e parte, so ouço o barulho do pneu cantando la fora, Rugge era o doido das motos, tinha varias, carros ele também tinha, mas amava suas motos.
Ligo a tv e ponho uma coisa para ver, mas pego no sono logo em seguida.
[...]
Acordo com Alex me sacudindo, acabei dormindo no sofá, que merda, vou ficar toda dolorida.
Levanto e Alex se joga no sofá e me encara e logo abraça minha barriga.
- Irmã chega quando mamãe?
- logo, logo meu amor, falta só um mês ok?
- Ok, tá demorando demais cruz
- Eu sei meu amor, mas é assim mesmo.... - sorrio e acaricio seu cabelo que estava bagunçado, provavelmente ele estava dormindo - quer comer algo?
- Sim, sabe o que podíamos fazer? - nego - aqueles pães que o pai faz direto, que põe meu mãe.
- É panqueca filho, mas vamos fazer sim, vem - levanto e ele pega minha mão e fomos pra cozinha.
Ele automaticamente sobe em cima da bancada e se senta ali e pega o pote de biscoito e pega pra a comer alguns, eu vou até os armários e pego os ingredientes, começo a fazer e coloco as três panquecas no prato e pego mais três pratos na mesa, junto a três copos de suco de laranja.
- Filho vá chamar sua avó para comer - peço a Alex e ele desce correndo da bancada e vai até o quarto de Antonella, logo ouço risadas vindo da sala e eles entram, Alex no colo da mesma enquanto fazia a idosa rir com suas presepadas.
- Vamos comer tia, fiz panquecas pra gente, com um suco de laranja incrível.
- Vamos sim filha e Rugge, cadê ele? - ela pergunta se sentando na mesa.
- Já desceu tem um tempo, ele está cheio de coisas pra fazer, deve chegar tarde
- Ah sim, e minha netinha como está?
- Animada, se mexe muito tia, não vejo a hora de tirarem ela daqui, não aguento mais - rimos e começamos a comer.
Comemos e conversamos muito, Alex subiu pro quarto para ver desenho e minha sogra saiu com umas amigas, eu fiquei na sala vendo novela, totalmente demais é uma das minhas novelas favoritas, só fiquei puta porque os diretores fizeram tanto drama com a Eliza e o Arthur e no final a Eliza fica com o carrapato, como Jojo diz.
Fiquei puta, obviamente, era meu arliza poxa
( Me: concordo plenamente cara, odiei o final, aff aff )
Mas a Carol também é o capeta, fez de tudo pra ferrar com a Eliza, o ódio dessa mulher e aquela tal de Leyla, misericórdia, capetinha também e eu fiquei de cara quando descobri quem era o pai da Eliza
( Me: menina eu também, eu fiquei chocadissima )
Mas enfim, fiquei ali até Ruggero chegar e quando ele chegou ele estava totalmente estranho, ele simplesmente não falou comigo e subiu.
E ele foi dormir no outro quarto, o que me fez ficar puta, porque ele simplesmente não fala comigo e isso está me matando por dentro, toma nesse cu...
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De repente fiel de bandido - RUGGAROL
Fanfiction⚠️ A história é escrita com linguagem informal e nos traz a realidade vivida por algumas pessoas nas favelas do nosso país. Se você é sensível á alguns temas como: Consumo de álcool, relações sexuais,violências, mentiras e etc.⚠️