Seis

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Cristian

Eu não acredito sou um idiota por falar aquilo!

Máximos: Você é um otário!

— Eu sei.

Máximos: Vá atrás dela ou nunca mais falo com você!

Fui atrás dela, que não estava tão longe.

— Eliza! Por favor Moranguinho me desculpe eu não queria dizer aquilo! – ela finalmente se virou e pude perceber que estava quase chorando.

Eliza: Mas disse – ela voltou a andar, meu coração deu uma pontada por ver-la assim e por saber que é minha culpa.

— Por favor Moranguinho eu esperei por você por mais de três séculos – estava quase chorando até que ela parar.

Eliza: Oi? Eu não entendi direito – ela se encostar numa árvore.

Quando falei minha idade ela quase caiu, mas rapidamente peguei-a em meus braços voltando para casa. Ela logo adormeceu, provavelmente por conta do estresse.

Chegando em casa vou para meu quarto coloco ela em minha cama e cubro-a com o lençol. Sento ao lado e fico sentindo seu cheiro maravilhoso que me deixa embriagado. Deixo um beijo em sua testa e vou para o meu escritório. Chegando lá, começo a verificar algumas papeladas, não é fácil ser o supremo e ainda ser um grande empresário, sou dono de vários shopping, hotéis e restaurantes, mas sempre trabalho em casa, são raras as vezes que saio da minha alcatéia. Renato entra em minha sala com uma expressão nada boa, ele se senta em uma das poltronas.

Renato: Os casos de assassinato vem aumentando em vários lugares eles estão matando mais sobrenaturais do que humanos, e para completar estão ocorrendo desaparecimentos de humanos.

— Você acha que tem relação esses dois casos?

Renato: Talvez, é o que precisamos descobrir.

— Quero ficar sabendo de tudo sobre este caso, qualquer informação nova me informe o quanto antes, e reforce a segurança da alcatéia, não podemos ser pegos de surpresa!

Renato: Okay... Mudando de assunto, e sua companheira?

— Ah cara nem me fale, Eliza é uma mulher de personalidade forte, mas apesar de tudo não consigo me imaginar sem ela.

Renato: Como é ter uma companheira? E ainda humana?

— É meio complicado falar com palavras, mas desde a primeira vez que a vir já me apaixonei, não consigo imaginar-la longe. Só foi um pouco complicado de explicar sobre lobisomem, no começo ela não acreditou, mas levei ela para a cachoeira e mostrei. Mas depois acabamos discutindo, ela entrou em choque quando descobriu que tenho mais de três séculos, agora ela está dormindo.

Renato: Nossa, acho que até eu desmaiaria depois de descobrir tudo....! Eu queria saber o que você sente – ele fala desanimado. — Queria achar minha companheira – completa.

— Você vai acha-la – conforto-o.

Conversamos, por mais um tempo, até que ele se retira para seu quarto.

Depois de alguns minutos, vou em direção a cozinha quando sinto mãos passando pelo meu abdômen, e antes que eu possar empurra-la ela prende minha boca na dela.

Eliza: Desculpa atrapalhar – escuto minha Moranguinho falar com sarcasmo meu coração gela e empurro a vadia da Samantha.

— Espera Moranguinho não é isso que você está pensando – falo indo em sua direção.

Eliza: E quem disse que estou pensando? Eu vir – ela se afasta — Eu não me importo a vida é sua você faz o que quiser dela, não precisa dá satisfação – suas palavras saíram frias.

Samantha: Amorzinho quem é essa humana? – ela tenta se aproximar, porém solto um rosnado que a faz se afastar. Vejo que Eliza se assustar também e se afasta.

—  Saia da minha casa ou você será expulsa da alcatéia! – ela me olha incrédula.

Samantha: Por que você está me tratando assim amozinho? Você sabe que eu te amo!

— Eu só amo uma única pessoa e ela não é você! Agora saia! – falei a última parte com voz de alfa, ela logo saiu. Olho para Eliza que está assustada com toda essa situação. — Me desculpe! Não queria ter assustado você. – falo passando a mão em meu cabelo tentando aliviar o estresse.

Eliza: Tudo bem – ficamos em silêncio até que a surpreendo-a com um abraço, seu cheiro me acalmou instantaneamente, no começo ela ficou parada, mas logo sentir seus braços circulando meu corpo, foi tão bom, o tempo parecia que não existia só era eu e ela agora em lugar só nosso, aproximo meu rosto do dela e quando estava preste a sentir seus lábios, ela se afasta bruscamente, escuto seu coração disparado.

— Me desculpe, eu me deixei levar pelo momento...

Eliza: Onde é a cozinha? – ela pergunta mantendo seu olhar para o chão.

— Vem eu te levo. – guio ela até a cozinha.

A cozinheira está de folga hoje, e confesso que sou horrível na cozinha.

— A cozinheira não está aqui hoje, então vou fazer a comida.

Eliza: E você sabe cozinhar? – ela pergunta com um sorriso debochado.

— Lógico... – que não — Sou um máster chefe na cozinha.

Eliza: Tá bom senhor "máster chefe" me surpreenda – ela me desafia.

Pego um avental e começo a cozinhar, percebo que minha Moranguinho estava a observar cada passo que eu dava.

Eliza: Quer ajuda Lobo-Mal.

— Não obrigado Moranguinho – vejo suas bochechas ficarem coradas.

Eliza: Não gosto quando você me chama assim.

— Por que? Combina com você, você fica corada com qualquer comentário que eu faça – sorrio para ela — É bem fofo.

Depois de alguns minutos finalmente termino de fazer espaguete, Eliza se serve primeiro fico a-olhando até que ela da a primeira garfada, não demora muito ela se engasgar e bebe um copo de água.

— Nossa está tão ruim assim?

Eliza: Não é que você exagerou no alho – ela da um sorriso — E no sal.

Comemos em silêncio, depois de terminar ela me ajudar a lavar a louça. Vamos para a sala onde sentamos no sofá.

— Como está sua costa? – pergunto preocupado

Eliza: Está bem melhor. – sinto que minha Moranguinho está chateada, deve ser pela visita desagradável daquela vadia. Sei que ela fala que não se importa, mas vejo nos olhos dela que isso é mentira, mesmo ela sendo humana sei que sente a mesma conexão que eu... — Cristian? Está me escutando?

— Oi? – acabei viajando demais em meus pensamentos.

Eliza: Eu falei que vou tomar banho.

— Eu te acompanho – falo com um sorriso malicioso.

Eliza: NÃO! – ela fica toda vermelha — Nem pense seu tarado!

— Tudo bem – ela sobe e logo escuto o chuveiro.

Máximos: Por que você não pega logo ela?

Você está louco! Ela nunca mais olhará na nossa cara! Precisamos ir de vagar.

Máximos: Mas precisamos de herdeiros – ele fala com uma voz chorosa.

— Calma seu tarado!

Escuto ela desligar o chuveiro, vou pegar o kit de primeiros socorros e subo em direção as escadas.

Entro no quarto e... Meu Deus, Máximos assume o controle depois, prendendo ela na cama...

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Espero que tenham gostado, Obrigada por ler até o próximo😘

Feita Para MimOnde as histórias ganham vida. Descobre agora