Capítulo 5 - Tempo

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Dictatorship Brazil? Oh man, isso não me cheira a bem. - retrucou Estados Unidos.

- Aquilo não é o papai, e sim um maníaco. - RJ fala, ainda sério. - Nossa missão é capturar ele e tirar ele do papai, custe o que custar.

- Mas RJ... Você sabe que... - Salvador tenta se pronunciar, mas é cortada.

- Já disse que não vamos fazer isso de novo! - RJ disse irritado, se levantando em fúria e encarando a irmã. - Por conta disso, ele não canta mais!

Salvador arregala os olhos e RJ tampa sua boca, um segredo que eles guardavam a tantos anos acabou de vim à tona. Certamente teriam um interrogatório longo, e que voltariam no tempo.

¿Brasil? ¿Canto? De qué estás hablando?! - disse Chile, rindo no final. Mas o mesmo percebe a tensão do momento e de que não conseguiu quebrar o gelo.

- Faz tanto tempo isso... - Disse RJ, suspirando. - Mas, em resumo. Papai cantava, e cantava muito... Eu ainda me lembro, quando pequeno ele cantava para mim, Salvador e SP. Tanto que ele nos ensinou a cantar, meio que é algo de sangue. - disse RJ, se sentando novamente e um pouco envergonhado.

- Quando ele se tornou Dictatorship, nós tivemos que tomar uma medida... Digamos, drástica. - Disse Salvador, abaixando sua cabeça. - Ele estava tão cego que... que...

- SP atirou nele. - RJ disse, encarando o chão.

- WHAT?! - Estados Unidos grita, encarando os dois estados. - Como assim?! Por quê fizeram isso?!

- Pelo menos, Dictatorship saiu dele. Bem, pelo menos era o que pensávamos. Não culpe SP, foi em um ato de desespero e adrenalina, ninguém culpa de ter feito isso. Só que o tiro atingiu um pouco suas cordas vocais, e ele pode falar. Só... não pode cantar. - disse Salvador, encarando Estados Unidos. - Penso que fizermos isso de novo, ele pode voltar ao normal!

- Nem pensar! - Argentina diz, encarando Salvador. - Lo siento, Salvador. Mas, vamos pensar em outra maneira de salvar Brasil dele!

- Hm? Salvar quem? - todos voltam seus olhos de onde vinha a voz, um pequeno garoto com um pijama branco e segurando uma pelúcia de Arara Azul.

- Brasília? Já acordou? - Salvador disse, indo em em direção ao garoto no colo.

- Sim ué! E quem é essa gente toda? - disse o garoto, encarando os outros countrys.

- Amigos do papai, pequeno. Salvador, cuide de DF, precisamos ir. - disse RJ, indo até o garoto e bagunçando seus cabelos, o que faz o garoto gargalhar pelo ato.

- Está bem, só tome cuidado. De verdade. - disse, dando um singelo sorriso e vendo os countrys saírem de sua casa.

São Paulo estava em seu escritório, digitando de maneira apressada e com uma caneca de café até a borda, que bebericava algumas vezes.

O de cabelos escuros estava preocupado, com um rosto fechado e sério desde que chegou. Ele sabe do que seu pai é capaz quando aquele ser está com ele, e sabe que isso pode virar um problema nacional no país. Além de seu pai, seus irmãos e irmãs correm perigo, seus amigos também correm riscos.

O country suspira pegando sua caneca e dando dois goles longos, havia mandado emails para países de fora para poderem ficar de olho em suas fronteiras, parece exagero ter que fazer isso mas... Nada melhor do que proteger.

"Eu só espero que..." pensou, olhando o líquido negro de sua caneca.

No lado de fora no entanto, a secretária estava em uma ligação mas percebe o homem alto de roupas escuras e óculos de sol entrar no hall. Sem muita espera o mesmo caminha em direção a mesa da moça. Em seguida, a mesma encara o homem dando um sorriso simpático.

- Ah, bom dia senhor! Vou pedir para anuncia-ló... - disse, pegando o telefone e começando a discar.

- Não, não precisa. Quero fazer uma surpresa pala ele. - disse, dando um sorriso largo.

- Oh, está bem. Pode ir até lá, ele está na sua sala. - disse, acenando com a cabeça e atendendo.

O homem caminha de maneira lenta até a sala, batendo levemente na porta e escutando um "entra" do outro lado da sala. O mesmo sorri, entrando na sala.

SP ainda digitava em seu notebook, pensando que sua secretária havia entrado na sala para repor seu café.

- Meu filho, não vai cumprimentar seu pai? - disse, e o country arregala os olhos ao escutar a voz.

- Dictatorship Brazil... - sussurrou, encarando o outro country que tirou seus óculos escuro, revelando seus olhos negros com pupilas vermelhas.

- Olá querido. - disse Dictatorship, rindo.





















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(imagem do capítulo) Palácio do Cadete, RJ - é um museu dedicado à história da República brasileira e tem como sede o Palácio do Catete, situado no bairro do Catete, zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

Escolhi ela por quê é um dos museus que mais quero ir e amo a arquitetura dele, e logo vocês vão entender a ligação com a história! <3

Dictatorship BrazilWhere stories live. Discover now