=͟͟͞͞:𝐏𝐀𝐂𝐊 3; Revelações〻 ׂׂૢ༘

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— Boa noite! Hoje eu saí escondido dos meus pais... Está sendo uma grande aventura! E Minho está comigo. — Minho se revela na câmera.

Era uma madrugada fria, aonde eu estava muito agasalhado ao lado de Lee Minho. Que me chamou para uma balada que havia perto de da casa.

Fui gravando nas ruas, afinal naquele horário não havia mais nenhuma alma viva naquela estrada, apenas a fumaça que saia da nossa boca.

Alguns minutos se passaram, meus olhos brilhavam vendo aquelas inumeras cores em led piscando.

Hard rock

Minho entrou na minha frente em quanto eu estava admirando a porta de entrada, era uma grande experiência pra mim por que nunca havia ido para uma balada.

Me surpreendi pela quantidade de pessoas que haviam naquele local. Imaginei que por conta da hora estivesse quase vazio, mas aparentemente a festa havia apenas começado no bar.

O local era bem bonito, Havia um bar grande, cadeiras em volta e bancos confortáveis na parede. Era tudo muito mágico pra mim, mas para Lee parecia apenas mais uma noite qualquer nas baladas de Seul.

As luzes piscavam entre vermelho, azul e amarelo. O local era especialmente muito aconchegante, era cheio de discos e tinha um enorme globo brilhante no teto, e jovens dançando na pista.

Me sentei meio tímido nos bancos mais no fundo, em seguida Minho se senta ao meu lado.

Pego minha câmera, levantando querendo mostrar mais um incrível local que Minho havia me mostrando.

— Chegamos aqui no bar, Nunca vim em um então... A sensação é bem louca! Mas aqui tem uma vibe bem legal! — Sorrio mostrando o local.

Desligo a câmera vendo Minho pedir alguma coisa para a garçonete próxima de nós.

— O que pediu know?

— Uma cerveja.

Não, eu não poderia beber aquilo.

Primeiramente por que eu tinha que chegar sóbrio em casa, e outra. Se Minho enbebedasse Eu teria que cuidar dele!

— U-uma cerv-eja?

— Relaxa, eu pedi pra mim, se você preferir posso pedir um drink sem álcool pra você, que tal Hannie?

Naquele momento me via preso em duas situações, eu poderia experimentar algo novo, ou poderia ficar inseguro. E eu fiz o mais óbvio.

— Pede uma cerveja pra mim.

E assim fez, consegui ver nitidamente o sorriso se formar em lábios de Minho com a minha sutil resposta.

A música trocou para uma do artista Michel Jackson.

Todo mundo conhecia ele. Eu nunca fui ligado nessa coisa de música, afinal eu gostava de compor as minhas próprias músicas, um fato irrelevante no momento.

A música era desconhecida por mim, mas já por Lee, era dançada animadamente. E Minho já estava de pé pulando pro meio da pista.

O ruivo me chamou, aonde por algum motivo tive forças pra começar a dançar pela batida da música.

A batida era bem viciante pra falar a verdade, e Minho aparentemente amava dançar aquela música. Ele não parava 1 segundo sem dançar.

Minutos se passaram aonde vi a garçonete deixar dois frascos de cerveja na mesa aonde estávamos.  Puxei o mais velho para a mesma poltrona.

Ele abriu quase de uma vez, se eu não tivesse segurado seu braço, simbolizando para me esperar.

Minho olhou pra mim, eu estava os inseguro comigo mesmo. Sentia que era errado, mas afinal. Não era, então parei com esses pensamentos perturbadores e abri jogando uma boa parte do líquido em minha boca.

Inicialmente fiz uma careta pelo forte gosto em minha boca por ingerir muito de uma só vez, Minho ria de mim, bebendo sua cerveja aos poucos.

Eu não havia achado a pior coisa do mundo, não queria beber muito para que não me ocasionase problemas. Mas aquela experiência foi ótima.

Foi quase que uma revelação, descobrir aquele mundo de bebidas e baladas aonde nunca tinha visto, apenas ouvido falar.

Começou a tocar uma das poucas músicas de artistas que eu gostava. Beatles.

Pulei animadamente sentindo o efeito do álcool e da música em minhas veias me fazendo saltitar por aquela pista cheia de cores.

Felizmente, deu tudo certo. Minho estava sempre me observando para ver se não havia desmaiado ou coisa do tipo.

Quando vi que estava para amanhecer, corremos pra casa naquele frio de 6 horas da manhã. Não tenho palavras pra medir as sensações que senti bebendo aquelas bebidas azedas.

Mas não era tão bom quanto Minho ao meu lado.

OO.57|

— Minho! Sabia que estamos completando quase 100 gravações? — Digo sorrindo pro Minho, que estava mais uma vez sentado comigo naquela grama ao lado da rocha no quintal de casa.

— Jurei que pararia no segundo... — Minho soltou uma risada, vindo seguido de mim, era muito bom o som das nossas risadas juntos.

— A Filmagem de hoje vai até aqui, no nosso lugar especial, tchau! — Desliguei a câmera pegando meu violão que estava ao meu lado.

— Você ainda não me explicou o por que de ter trago o violão. — Minho perguntou rindo pra mim, o sol batia no seu rosto me fazendo ficar hipnotizado com tamanha beleza.

— Lembra das aulas extras da escola? eu escolhi fazer música... E surpreendente é algo que eu amo muito, tipo você e a dança sabe? Eu acho que quando estou produzindo uma música... É especial, é uma coisa que eu com certeza faria pra vida inteira.

Minho sorriu, ele sabia o quão sincero eu estava sendo.

— Toca pra mim então.

Apesar que era exatamente o que eu iria fazer, me deixou um pouco tímido ele me falando isso sendo tão direto... Quando Minho vem com essas palavras tão diretas, me deixa com o estômago revirado... Mas de um jeito bom

Meus dedos foram para as cordas do violão, iniciando uma msucia que eu tinha feito, não era lá essas coisas... Mas tinha um significado grande pra mim, era eu e o meu violão.

Another day, era o nome.

Minho sorriu quase de imediato ouvindo aquele som... Era uma terapia pra mim ver o sorriso do Lee se aumentar a cada palavra que eu cantava.

Minho foi cantando conforme a música se repitia, me deixando confortável.  Eu amava ter ele por perto.

Não tínhamos muito o que fazer, não tínhamos internet, não andávamos sempre de carros... Acho que não ter isso me deixou cada vez mais próximo de Minho. Ter momentos assim só eu e ele...

Meus dedos fizeram a última nota, encerrando a música fazendo Minho vibrar de felicidade. Me abraçando, soltei o violão retribuindo o abraço.

— Gostou?

— Eu amei Hannie!

Ele se distanciou, deixou um curto selar em meus lábios, fiquei constrangido mas era bom quando ele tomava atitudes assim.

Ele me olhou, com aqueles olhinhos brilhantes, aonde eu não conseguia desviar, quando Lee parou de me encarar e olhou diretamente a minha boca, meu olhar caiu para seus finos lábios.

repentinamente nos aproximamos, acho que uma sensação que nunca vou superar é a dos lábios de Minho entre os meus.

Esse vai ser um de várias experiências que terei ao lado dele, acho que isso foi só um parágrafo da nossa história que ainda temos muito pra viver.

– Assinado, Han jisung. ☆ 01.01. 1991.

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