chapter one - first year

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// You look so wonderful in your dress
I love your hair like that

1° Ano:

Era seu primeiro ano na "Grande Hogwarts", como seu tio gostava de chamar, e Frank estava absurdamente animado com a chance de estudar na mesma escola de sua mãe e principalmente de ir para a casa na qual seu outro tio sempre falava. Gryffindor

Para uma criança de onze anos - principalmente para Longbottom - a chance de estar indo para um lugar sem sua mãe ou qualquer familiar era extremamente 'maneiro. Frank amava toda a sua família e ele admirava a proteção de sua mãe, ainda mais após a perda de seu pai para a temível Varíola de Dragão. Mas ter sua "independência" em um lugar completamente novo e sozinho, era algo um tanto mágico para o pequeno garoto.

Mas ele teria que se apressar se quisesse chegar a tempo de pegar o trem que saia às 11:00 e quisesse que sua aventura, na qual era um sonho desde os sete anos, começasse. E teria que se apressar ainda mais se quisesse uma cabine em um bom lugar - pois Frank Longbottom tinha passado seus três últimos anos planejando como seria o esperado dia - além de que teria que correr se quisesse se despedir de sua mãe, algo que poderia levar cerca de oito minutos e trinta segundos e ele não tinha esse tempo, pois estava extremamente atrasado. 

Já era 10:45 e não tinha chegado nem na King Cross ainda, o que era extremamente desanimador para o rapaz e onde ele se arrependia amargamente de ter dado bola para o que um de seus tios dizia justo naquele dia. O seu primeiro dia e sua ida para Hogwarts. Além de estar ouvindo a Sra. Augusta falando a exatamente dezesseis minutos e quarenta e cinco segundos que ele não deveria ter ido ver o novo truque e muito menos ter se sujado todo. Fazendo com que assim se atrasarem e até mesmo perderem o horário do trem. Algo que Frank Longbottom não aceitaria que acontecesse, mesmo não tendo muito como mudar sua atual situação.

-  Da próxima vez não dê ouvidos ao seu tio, Frank. Você sabe perfeitamente que ele costuma fazer essas brincadeiras bobas e que sujam a todos que estejam por perto. Completamente irresponsável. - a Sra. Longbottom continuava a reclamar, mas agora tentava colocar o  cabelo de seu filho no lugar. - Todos na plataforma pensarão que eu não cuido de você, mas na verdade meu filho resolveu aprontar justo no dia 1 de Setembro.

-  Eu duvido que alguém chegue a notar, mamãe. - o pequeno menino murmura enquanto fazia caretas para a mãe que ainda não tinha parado de mexer em seus cabelos. - E a senhora conhece o tio Algi... Ele sabe como convencer alguém.

- Sim, ele sabe. - Augusta solta um suspiro e para por alguns segundos para olhar para seu filho e o homem de sua vida. - Mas mesmo ele sendo fantástico, você não deve dar bola para ele. Não diga que falei que ele é fantástico.

- Tarde demais, vou enviar uma carta para ele. - o menininho brinca e consegue arrancar uma risada de sua mãe. E então todos que vissem de fora poderiam achar aquela cena bonita e completamente estranha. Pois via uma mulher alta e tão magra que era possível de ver seus ossos além de ser branca com um floco de neve, usava uma calça onde o tecido se assemelhava a cetim e um suéter de lã, ambos nas cores brancas. Fora a grande bolsa que carregava, já o pequeno menino estava também de suéter mas da cor preto e calça de sarja da mesma cor. Tinham um grande malão e uma gaiola com uma coruja com a pelagem da cor do céu na noite mais escura.

– Devemos ir, meu amor. - a mulher diz e segura a gaiola enquanto andava apressadamente em direção a um beco. - Soube que as descendentes das bruxas de Salém usam roupas apenas pretas. Interessante não acha?

– Elas devem passar calor, né? Eu sei que eu estou. - o menino fala baixinho enquanto arrastava a grande mala na direção que sua mãe seguia. – Mãe, o que faremos? Estamos muito atrasados. O trem sem dúvidas já perdemos.

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⏰ Last updated: Sep 02, 2020 ⏰

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