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LUD

Eu já tinha comprado as coisas para a Bru, agora eu estava a caminho da casa da Bru, porém eu estava estranhando, o bairro que ela me falou só tem casas abandonadas,
Mesmo assim continuo procurando local, eu paro em frente a um casebre que está caindo aos pedaços.

Como alguém consegue viver em um lugar desses? Não é humano, eu tenho que fazer alguma coisa para ajudá-los.

Eu desço do carro, pego as coisas e bem,tinha uma porta, então é melhor eu ser educada né?

Então eu bato na porta três vezes, logo uma mulher sai na porta e me encara de cima para baixo.

- Boa tarde, o que deseja? - Ela perguntou.

- Boa tarde, me chamo Ludmilla, e preciso falar com a senhora e seu marido.

- O que deseja falar conosco? - A mulher pergunta desconfiada.

- É sobre a Brunna.

Quando eu falei o nome da brunna ela me olhou com preocupação, até porque, já iria dar quase seis da tarde, e Bru não havia Aparecido.

- Entre, só não repare, por favor. - Diz desconcertada.

Ela me deu espaço para entrar na casa, e aquele lugar é horrível, esse lugar está caindo aos pedaços.

Pude reparar, três colchões no chão, alguns cobertores, roupas espalhadas no chão, algumas latas de comida no cantinho. Realmente, aqui não é lugar para uma pessoas morar.

- jorge, a moça aqui disse que quer falar sobre Brunna. - A mulher fala e os dois homens me olham.

Suponho que o rapaz seja irmão da Bru, eles são bem parecidos.

- Quem é você? Sabe alguma coisa da minha filha? - O homem pergunta.

- Meu nome é Ludmilla Oliveira, prazer em conhecê-lo senhor jorge. E sim, eu sei sobre Bru, ele está no hospital nesse exato momento.

Eles me olham assustados.

- O que aconteceu com a minha filha, pelo amor de Deus? - A mulher começou a se desesperar.

- Ele estava me vendendo algumas coisas, depois me ajudou a colocar essas coisas no carro, e quando estávamos nos despedindo, ela desmaiou. Eu rapidamente levei para o hospital, o médico examinou e descobriu que ela está grávida, e eu sei que é uma coisa muito complicada de se entender nesse momento, mais tentem compreender tudo. E além de está grávida, ela ainda está com anemia muito forte, e está desnutrida.

Olha eu trouxe esses alimentos para ela, e provavelmente ela vai ser liberada amanhã, eu já comprei todos os remédios que ela vai precisar. Sei que é esquisito alguém que vocês nunca viram querendo ajudar, mas eu simpatizei com a sua filha, e eu vou ajudar vocês como puder. E a primeira coisa que eu vou fazer, é tirar você desse lugar, não é certo ninguém mora num lugar como esse,
Isso pode cair a qualquer momento.

- Eu não sei o que dizer. - O mais velho diz.

- Olha eu só vim aqui trazer as coisas e avisar vocês, e já estou voltando para o hospital, algum de você quer ir? - Pergunto.

- Sim, eu quero ver minha filha. - A mulher fala.

- Nos também vamos.... - O homem fala.

Eles guardaram as coisas que eu levei rapidamente, logo Colocaram uma roupa mais ou menos, foram comigo para o hospital.

No caminho não falaram nenhuma palavra. Bom, eles terão que aceitar tudo que eu disse, não irei mudar de ideia, eu vou ajudar eles querendo ou não.

Bru precisa de ajuda e conforto, uma grávida não pode passar estresse, e não é bom fazer esforço físico. Eu vou cuidar e proteger ela e o bebê...

Uma Nova Chance Where stories live. Discover now