Capítulo 5

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Bom diaaa♥ Bem, o combinado era conseguir cumprir a meta ontem e vocês quase conseguiram (ontem). Entretanto, vou compensá-los pelo esforço hahaha

 Entretanto, vou compensá-los pelo esforço hahaha

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Beatrice

As horas se passaram e fui incapaz de continuar na cama, mesmo sentindo algumas fisgadas no ferimento na região do abdômen. Minha mente e meu corpo estavam inquietos e, no fundo, eu queria me distrair. Aliás, eu precisava me distrair; esquecer minha realidade.

Não gostava de ter que admitir, mas a verdade é que a sensação de impotência nunca esteve tão forte dentro de mim. Meu peito estava sufocado, e quando eu me lembrava do meu irmão, meu coração apertava. Jamais desejei o mau do Nero, mesmo com toda a loucura da sua mente.

Devagar, respirei fundo e joguei os pés para fora da cama. A paisagem fora da janela me fazia crer que a noite havia chegado.

Mais uma noite longe de casa.

Mais uma noite sob os cuidados do homem que me resgatou.

Manuele.

Ainda estava tentando entender a maneira como meu corpo e minha mente reagiam a ele; a nossa proximidade. Eu deveria ter medo pelo fato de ele e todos os outros serem completos estranhos, mas honestamente? Meu medo maior estava na certeza de que muito provavelmente, eu seria obrigada a voltar para casa. Meu pai me mataria se soubesse o que eu fiz. Ou pior, ele me entregaria ao meu noivo. O homem que me causava calafrios.

Lentamente, inspirei e expirei. Conforme dava alguns passos para fora do quarto.

A casa era muito grande em extensão, e também em reforços. Para todo lado que eu olhasse, me deparava com um segurança diferente. Prestes a descer as escadas, um deles se aproximou. Não precisei olhar muito para saber que estava armado. Ainda não tinha tido tempo de perguntar, mas desconfiava que estivesse nas mãos de mais mafiosos.

— A senhora Paola me incumbiu a missão de levá-la até ela, senhorita.

Mordi os lábios, nervosa, e apenas assenti.

Fiquei com medo de recusar e ser obrigada a segui-lo mesmo contra minha vontade.

O trajeto foi lento, considerando que sentia um pouco de dificuldade para caminhar.

Observei que meu anjo protetor era um excelente apreciador de artes, visto que boa parte das paredes estava forrada por quadros dos mais famosos pintores.

Paramos diante de uma porta de madeira toda entalhada em detalhes rústicos. O homem abriu e, em seguida, se afastou. Fiquei olhando para ele enquanto o mesmo se afastava. Depois, eu voltei minha atenção para o interior da sala. Deduzi rapidamente que era uma espécie de sala de jogos e bar. Tinha uma mesa de sinuca bem no centro.

— Não deveria ficar ziguezagueando por aí. — Tirei meus olhos da enorme tela de TV quando ouvi o som da voz grave. Desviei o olhar e me deparei com a mulher imponente no canto da sala. Paola estava lançando dardos, e não perdia uma jogada. Todos na mosca. — Seu ferimento, embora não tenha sido tão profundo, ainda requer cuidados. Você não pode fazer esforços.

ANJO NEGRO - DEGUSTAÇÃO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora