Capítulo 2

2K 156 372
                                    

Nicolas Lopez Garcia

2 meses depois

Estamos procurando novos investidores, hoje estou apresentando a fábrica do Rio, tenho que mostrar que não sou apenas um playboy mimado, mas que conheço tudo e que somos como uma família.

- Aqui como os senhores podem ver são alguns dos funcionários e podemos dizer que somos uma grande família, eles são como meus tios, primos, este aqui por exemplo - cheguei perto de um senhor de um 60 anos. - Esse senhor é o...

- José Carlos - ele falou.

- Como está a sua esposa tio Zé? - perguntei todo sorridente tentando ser educado.

- Está bem senhor, já tem 6 anos que ela morreu - ele falou.

- E nós sentimos muita falta dela, afinal somos como uma grande família - falei abraçando o seu José. - Vem conosco tio Zé - falei o puxando. - Como podem ver, isso funciona como um grande relógio Russo, Toytoy's é um grande brinquedo de fábricas de brinquedos - tinha um trabalhador revisando a máquina, com certeza o engenheiro mecânico, perguntei discretamente o nome dele ao seu José, ele disse que o nome dele era Taylor, então me aproximei do engenheiro.

- Taylor, os senhores querem ver as máquinas funcionando, se poder ligar rapaz - falei dando um tapa na bunda dele que pulou na mesma hora, se virando e tirando os óculos de proteção, capacete e balançando o cabelo, só ai que pude ver que o Taylor é a Taylor, e ela é muito bonita, tudo bem que de uniforme não dá para ver direito o corpo dela, afinal ela está com aquele macacão laranja botas, mas o seu rosto era muito bonito e fiquei sem palavras olhando-a.

- Se refere a mim senhor Garcia? - ela falou me deixando sem ar por um segundo, eu já vi muitas mulheres bonitas, mas não sei porque ela me deixou sem ação, não sei se é por causa daquela cara séria ou por causa do seu olhar de quem vai me matar.

- O senhor falava de como vocês são uma grande família - um dos possíveis investidores falou.

- Sim claro, Taylor por favor, você pode colocar este maquinário sofisticado e complexo, que está sob sua responsabilidade para funcionar - pedir.

- Eu não sou a operadora do mecanismo, eu sou engenheira de manutenção - ela falou. Pelo jeito além de bonita é inteligente, eu nunca vi uma mulher engenheira de produção de maquinário, se ela faz não deve ser tão difícil assim, afinal aquele rostinho de porcelana não podia ter uma força fora do normal.

- Até parece que é difícil, eu como dono sei perfeitamente como ligar essa máquina - Me virei e quando eu fui aperta um botão ouvir um grito.

- NÃO - a Taylor e o seu José gritaram.

- Você pode provocar um curto-circuito - a Taylor falou.

- Eu sei como funciona tudo, menos essa máquina, por ser muito complexa - me virei para Taylor. - Por favor você poderia ligar este maquinário? - pedi suplicando com o olhar, ela se virou puxou uma alavanca e apertou alguns botões, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. - Eficiência dos nossos trabalhadores é um dos nossos orgulhos, além de engenheira mecânica, ela sabe como funciona estes maquinários - falei e ia abraça-la, mas ela se afastou de mim.

- Você tem um plano de curto e longo prazo? - um dos possíveis
investidores perguntou.

- Estamos ainda em processo de criação do plano - falei com um sorriso no rosto, pude ver a tal Taylor revirar os olhos.

- Então você não tem plano nenhum - um dos maiores investidores o senhor Fewberg falou.

- Claro que temos, a questão é só de uns detalhes, se o senhor quiser podemos te mostrar o projeto - o Fabian falou assim que chegou.

De Repente Pai Onde histórias criam vida. Descubra agora