Capítulo 24

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Quem diz o que é apropriado?
E se falarem que é apropriado usar um bacalhau na sua cabeça, você o usaria?

Taylor

Eu nem acreditei no que estava acontecendo, o Nicolas teve que resolver as coisas com os policiais e fiquei com a Analu.

- meu amor, eu sei que tudo isso te deu medo, mas quero que você respire fundo comigo - coloquei ela sentada em em um balcão da delegacia e ela respirou junto comigo - vamos meu amor outra vez se acalma - falei para ela e ela fez de novo, já se sente melhor? - Perguntei a ela

- sim, mas eu tenho medo da irmã Gorete, primeiro ela me disse que íamos ver a minha mãe, era mentira eu tentei fugir correr muito mas ela conseguiu me pegar no parque, ela queria me levar para bem longe, não sei porquê - eu a abraçei aberto

- não pense nisso meu amor, ah coisas que ninguém sabe porque aconteceu, o único que importa é que você agora está bem, e não te dói mais o seu braço né verdade? - o bracinho dela estava muito vermelho de tantos puxões o beijei

- não dói mais não - ela falou com seu rostinho fofo

- ninguém vai te fazer mais nenhum mal - falei a beijando

- quem bom que o Nicolas e você vinheram me salva - ela falou com aquela carinha de anjo

- o seu papai fez de tudo, para te encontrar, ele fez de tudo, e deixa eu te contar uma coisa eu não conheço menina mais Valente que você...

- não sou Valente, eu sou bem medrosa, Taylor eu sinto saudades da minha mamãe eu só queria um abraço dela - ela falou com uma carinha de choro

- bom ser valente não quer dizer que você não tenha medo, e sim que mesmo você tendo medo você o enfrenta, isso foi o que você fez Aninha - falei para ela

- você acredita?

- claro que sim, estou certíssima, se a sua mãe estivesse aqui agora estaria muito orgulhosa de você, e eu quero que você saiba que além do seu papai, eu estou aqui com você e por você, para o que você precisa, certo? - Perguntei a ela e ela me abraçou apertado

- eu gosto muito de você Taylor - ela falou e só aí notei que uma lágrimas teimosa estava caindo a peguei no colo para aperta-la e a enche de beijo

- eu também gosto de você meu amor, gosto muito de você - falei e só aí notei que o Nicolas estava próximo a nós duas, ele beijou a testa dela mas não a tirou do meu braço e o agradece mentalmente por isso.

- sei que você estava assustada, nem todas as pessoas conseguem ficar tão serenas como eu - me segurei para não falar nada

- não é verdade, você também tinha cara de medo - ela falou mechendo no nariz dele

-ok, na verdade sim eu estava assustado e muito preocupado, isso não teria acontecido se eu não tivesse te deixado sozinha e depois ter te dado para aquela freira, achando que você ia está melhor para você, quero que você me perdoe ...

- mas pelo quer você não fez nada mal - ele falou para ele com uma ingenuidade

-eu fiz sim, eu não te cuidei como um pai tem que cuidar da sua filha, nunca pensei que está freira fosse te machucar eu não deveria ter confiado nela, você pode me perdoa? - ele perguntou a ela e pela primeira vez eu vi sinceridade no seu olhar

De Repente Pai Where stories live. Discover now