Continuação de 'Me Apaixonando Por Você'
O que seria o amor se não algo complicado e louco?
Dulce não sabe o que irá acontecer, ela não sabe o que pensar, ou o que fazer. Em uma noite o garoto que ela ama a pede em namoro, e no outro, desaparece sem...
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Capítulo 50
Guilherme
Eu: Ah não. Eu queria tanto que tivesse sido um pesadelo, e que quando eu acordasse você nunca tivesse aparecido aqui.
Maya: Meu motivo aqui, é exatamente para seu sonho não se realizar, querido irmão.-- Ela diz abrindo um sorriso cínico ainda com os olhos grudados na tela do celular, segurando uma caneca cheia de café na outra mão.
Vô: Vocês vão começar com isso tão cedo mesmo?-- Agora é meu avô que fala, sentado na cadeira com o jornal apoiado em cima da mesa.
Vó: Guilherme... Por favor.-- Minha vó me encara com uma expressão cansada e eu reviro os olhos me aproximando dela, que estava fazendo alguma coisa na pia.
Eu: Vó, eu já disse que não gosto dela. Não me obrigue a gostar de quem eu não gosto, por favor.
Vó: Ela é sua irmã. Você não tem que querer gostar dela. Isso é sua obrigação.
Eu: Mais vó...
Vó: Eu já disse! Sem mais Guilherme. Agora se sente na mesa pra tomar o café da manhã.-- Fecho minha cara cruzando os braços em sinal de indignação, e ela apenas sorri meiga me entregando um prato de panquecas que tinham uma carinha de fruta como decoração.
Eu: Tá legal... Mas só porque eu tô com muita fome.
Vó: O que não se é novidade.
Guilherme: Ah, muito obrigado vó.
Vó: Vai querer chá ou café?
Eu: tanto faz.-- Me sento na cadeira colocando o prato em cima da mesa e encaro minha irmã que digitava alguma coisa no celular, o que deveria ser muito importante, já que ela não tirava os olhos daquilo.
Vó: Mas como foi passar todo esse tempo lá em Los Angeles Maya?-- Minha vó pergunta me entregando uma xícara de café, e se senta do meu lado encarando minha irmã, que mesmo assim não tirou os olhos do celular.
Maya: Normal.
Vó: Bom... É. Mas você gostou de passar um tempo lá querida?-- Percebo o desconforto no tom de voz de minha vó, e naquele momento minha vontade era de chutar a canela da minha irmã por debaixo da mesa, mas me mantive em silêncio mechendo no prato a minha frente, ainda encarando as duas.
