Cinco pets e uma dona

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Kai desceu as escadas morrendo de fome e assim que entrou na cozinha, viu Tine beliscando uma torta de morango de forma pensativa. Sorriu se recordando da noite anterior e como eles entraram na mansão.

Tine estava na sala na ocasião e quase caiu do sofá com eles subindo correndo as escadas enquanto a ama dizia para Tine não ir dormir tarde. Ele estava vestido de dançarina burlesca de flamengo e a ama estava sem os sapatos porque Tae tinha arrancado eles no carro enquanto ela dirigia...

Deu uma risadinha e foi até o anexo enquanto a cozinheira também entrava e colocava mais uma forma sobre a mesa farta. Eram biscoitinhos, hummmmmm...

— Bom dia!

— Ei!

Tine se virou para ele e o olhou de forma levemente preocupada. Kai piscou e se sentou ao lado dele:

— Estou inteiro, não se preocupe. Sobre ontem a noite... Espero não termos te atrapalhado muito.

Ele corou e engoliu em seco.

— Bem... é que... Humm... Sei lá...

— O problema foram as roupas, as coisas caindo ou a ama descabelada?

— Oh! minha nossa, sem detalhes por favor.

Nisso ele quase foi para debaixo da mesa e Kai dessa vez riu alto:

— Desculpe, essas coisas são muito naturais na minha família, demonstração de afeto e toques, tudo é muito explícito. O limite é o outro, claro, mas eu não estava muito em mim ontem a noite.

— Eu vi... Humm... Sobre, sabe, o vermelho e...

— Eu uso roupas femininas e masculinas, meu irmão Yeon também. Saias são confortáveis, devia experimentar qualquer dia, é um pouco diferente de kilt, sabe.

— Sei... – Ele respirou fundo e olhou para a sala – A ama noona... Ainda não desceu.

— Ela não vai trabalhar hoje, está cansada.

— Er...

— Informação demais?

— Yep - Ambos se encaram e então Tine riu baixinho – Caramba, isso é muito louco de uma maneira... Engraçada, acho.

— A ama é uma mulher muito séria, ela precisa de leveza, não acha?

Kai falou sério dessa vez. Eles teriam trabalho, mas não estavam reclamando. Relaxar sua dona seria sua tarefa por muitos anos e ele estava empolgado.

— Sim, eu acho, sinceramente... Bem... – Tine estendeu a mão para ele – Seja bem-vindo a nossa casa.

— Obrigado Tine, seja bem-vindo a minha família.


Na noite anterior


Kai não sabia bem como entraram no carro da ama, mas viu Tae, que estava no banco da frente, tirar os sapatos dos pés dela entre beijinhos e afagos. A ama parecia possuída e ele só sorria por dentro.

Bom.

Ela dirigiu com cuidado, ele tinha que admitir, mas nem por isso ela deixava de afetá-los com sua presença poderosa. Ela era... Uma mulher poderosa.

Tae sumiu da visão dele e só ouviu a ama dizer baixo que ele seria reprendido por isso em casa.

O-o...

O carro parou no semáforo e isso foi tudo o que Soo precisou para se enfiar no vão dos bancos da frente e lamber o pescoço da ama enfiando os dedos nos cabelos dela no processo.

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