Amor Eterno ( Cedric Diggory X Oc.) Hiatos.

Confissões.

Alex On.

Alex: Edward! - Eu gritei assim que o sol batei em sua pele.

Seus olhos se abriram de supetão, e eu corri direto para ele em uma rota de colisão, a boca aberta de angústia. Minha expressão entregava o meu desespero. Minhas mãos estavam parcialmente estendidas, e acabei tropeçando na grama alta.

Ele ergueu a mão de novo, a palma estendida para mim. Eu hesitei e então estremeci, transbordando ansiedade. Por mais que ele tenha desmentido os mitos que eu cresci ouvindo, ele parecia um homem em chamas. Eu podeira estar sim me prendendo a esse mitos inconscientemente, porque estava preocupada com ele. Eu dei um passo em sua direção, então hesitei quando ele deu meio passo para trás.

Alex: Isso machuca você? - Sussurrei preocupada.

Ed: Não.- Sussurrou de volta.

Eu dei outro passo à frente, com mais cuidado. Ele abaixou a mão. Minha expressão mudou conforme eu me aproximava. A cabeça inclinada, a princípio estreitando os olhos, depois arregalados. Mesmo com tanto espaço entre nós, eu via os efeito da luz refratando na sua pele, brilhando como um prisma na minha. Eu dei um passo para o lado, depois outro, mantendo distância enquanto o circundava. Ele permaneceu totalmente paralisado, sentindo meus olhos tocarem sua pele.

Quando sai do seu campo de visão, minha respiração ficou mais acelerada que o normal e o coração bombeando mais rápido. Eu reapareci à sua direita, e então, quando completei o círculo e o enviarei de novo, um minúsculo sorriso começou a surgir discretamente. Eu me aproximei, parando a pouco mais de vinte centímetros dele . Minha mão estava erguida, encolhida junto ao peito, como se quisesse estendê-la e me tocar, eu queria toca-lo mas tinha medo que ele se afastasse de novo. A luz do sol batia nele e dançava em meu rosto.

Alex: Edward. - Murmurei, com assombro na voz. 

Ed: Está com medo agora?- Ele perguntou, em voz baixa. Sua pergunta me deixou um pouco chicada, era isso que ele estáva esperando esse tempo todo?

Alex: Não.- Ele encarou meus olhos, como se esperasse achar alguma mentira neles.

Eu estendi a mão para ele, muito devagar, observando sua expressão. Achei que a qualquer segundo ele me mandaria parar. Mas ele não fez isso. Meus dedos cálidos tocaram meu pulso. Observei com atenção a luz que ia dançando da pele dele para a minha. Tão lindo.

Ed: O que você está pensando? - Sussurrou. Balancei a cabeça de leve, tendo dificuldade com as palavras.

Alex:Eu estou...- Eu escarei  seus olhos.- Não sabia... - Respirei fundo. - Nunca vi nadatão lindo... Nunca imaginei que algo tão lindo pudesse existir.- Ele me observou, em choque. Sua mão se ergueu automaticamente, virando-se para segurar a minha, mas ele abaixou a mesma entes que me tocasse.

Ed:Mas é muito estranho.- Falou e com toda certeza ele queria que eu sentisse horror dele, ele sentia horror ao que era.

Alex: É incrível.- Corrigi engolindo a culpa.

Ed: Você não sente repulsa pela minha óbvia falta de humanidade?- Eu dei um meio sorriso.

Alex: Não sinto repulsa. - Ele era a criatura mais linda que eu já tinha visto em toda minha vida.

Ed: Pois deveria.- Meu sorriso aumentou.

Alex: Eu acho que a humanidade é supervalorizada.- Com cuidado, ele afastou seu braço de meus dedos cálidos, escondendo-o às costas. Eu dei mais meio passo à frente, erguendo o rosto para ele, rapidamente ele paroi de respirar e deu um longo passo para longe de mim, erguendo a mão mais uma vez em aviso. Eu não o segui.- Eu... sinto muito.- Eu sussurrei, o tom das palavras se erguendo, transformando aquilo em uma pergunta. Eu não sabia pelo que estava pedindo desculpas. Com cuidado, ele pareceu relaxae e deixar os pulmões inspirarem de forma controlada.