Vou lhes contar uma história. A história de como morri, não se assustem, não é no sentido literal da palavra, mas sim no sentido figurado. Eu morri para o amor, morri para a paixão.
Todos dizem que dei sorte na vida, mas acredito que não, tive que...
Depois do pedido de casamento, os dias estavam mais bonitos, estavam com um ar mais leve, sobre o contrato como ele não era verídico não tive que pagar indenização para ninguém, ou devolver o dinheiro que foi investido na fazenda, fiz algumas reuniões com Jonny e ele aceitou ser sócio da fazenda e assim expandi-la, no tempo que passou ele e minha mãe começaram a se envolver, acredito que era vez de minha mãe ser feliz.
Como felicidade de pobre dura pouco, Claudia começou a me ligar desesperadamente, a cada hora ela ligava dez vezes e enchia minha caixa de mensagem, já não aguentando mais a situação troquei meu número de telefone o bloquei ela.
Nesse mesmo período eu e Annie marcamos a data de nosso casamento, seria na igreja de nossa cidade natal, uma cerimônia simples, só para os amigos. Marcamos o final de novembro, pois no início de dezembro faríamos nossa lua de mel em Cancún – México.
Depois de alguns intermináveis dias chegou o grande dia, acordei com minha irmã pulando na minha cama.
- Poncho, Poncho – Falava – Acorda, mamãe quer que você levante e vá pegar sua roupa e nossos vestidos na cidade.
- Tudo bem. – Digo sonolento, levantando da cama me animo logo em sequência e saio para fazer o que eu preciso.
Depois de horas, estou lá no altar esperando minha Annie, minha doce e pequena Annie, andando de um lado para outro ansioso.
- Calma filho, - Diz minha mãe com um sorriso terno no rosto. – assim vai acabar abrindo um buraco.
- Estou muito nervoso mãe, ela está demorando demais.
- Meu querido é normal uma noiva atrasar, você vai ver ela logo entra por aquela porta e tudo o que você planejou para viver com ela vai acontecer. – Ela sorri para mim e retribuo.
As portas se abriram, um enorme sorriso apareceu em meu rosto. No entanto meu sorriso logo morreu e um semblante de preocupação tomou meu rosto, não poderia acreditar naquilo que estava vendo, não poderia ser verdade.
Por Anahí
Acordei antes mesmo do meu celular despertar, finalmente chegou o grande dia, escuto algumas batidas na porta e uma cabeça ruiva e outra preta entram no meu quarto.
- Bom dia noivinha! – Diz Mai entrando de vez no meu quarto, nas últimas semanas eu voltei para Castroville, para organizar tudo e claro, passar um tempo com meu noivo. – Está pronta? – Concordo com um sorriso enorme no rosto.
- Vamos ande, temos que nos arrumar! – Diz Dul dando um tapinha na minha perna – Vamos! – Diz ela.
Me espreguiço vou ao banheiro e tomo um banho bem demorado. Minha nossa hoje é meu casamento, eu vou me casar! Não acredito...
Depois do banho visto uma roupa e vou tomar café, todos estão animados e várias risadas ecoam pela sala de jantar. Sento-me e tomo meu café, o clima é ótimo descontraído.
Algumas horas depois estou pronta, meu vestido é de mangas rendadas, ele é colado do busto até o fim da barriga e a saia é cheia de tule, como diz Dul e Mia, digno de uma princesa, há um laço rosinha que amarra em minha cintura tem véu e grinalda a grinalda não é muito extensa para que necessite de daminhas. Meu cabelo está arrumado em um penteado totalmente preso, estilo coque ao contrário, com um arranjo simples mas fabuloso.
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