Capítulo 11

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Bailey
— Estou com medo. — eu chorei, minha mão na mão de Wyatt
apertando enquanto eu esperava em uma cama na sala de
emergência.
Nós já estávamos aqui há várias horas, e eles faziam vários
testes para ver o que estava acontecendo. A dor tinha desaparecido,
deixando apenas cólicas ligeiras em seu rastro, mas a mancha de
sangue que eu tinha encontrado no fundo de minha calcinha quando
eu mudei para o vestido de hospital que eles me deram foi o que me
deixou completamente assustada.
— Eu estou aqui, querida. — seu polegar esfregou a parte de
baixo de minha aliança de casamento, um lembrete de que estávamos
nisto juntos como homem e mulher. — Não importa o quê.
Eu estava apenas me segurando por um fio, a sensação de sua
mão na minha era a única coisa que me mantinha sã. Jack segurou
minha outra mão. Ele não tinha dito uma palavra desde que
chegamos e ele insistiu que ele estaria voltando com a gente. Meu pai
e Sharon estavam na sala de espera e eu sabia que a única razão que
nenhum de nós discutira com meu irmão era porque todos sabíamos
que ele se sentia culpado por ter iniciado a discussão com Wyatt.
— Desculpe. — eu sussurrei, olhando para Wyatt com lágrimas
escorrendo pelo meu rosto.
— Você não tem nada para se desculpar. — Ele me tranquilizou.Mas eu fiz. Eu me senti horrível por machucá-lo antes. Por não
ser capaz de encontrar as palavras certas. Eu só estava tentando falar
com meu irmão por baixo de sua raiva, para fazê-lo ver que eu sabia
que ele tinha minhas costas, mesmo que Wyatt fosse seu melhor
amigo.
— O que eu estava dizendo antes? Quando a dor começou? Eu
estava tentando dizer que eu acho que isso vai durar. Eu nunca
sugeriria que nos casássemos imediatamente se não o fizesse.
— Baby. — Ele suspirou, seu olhar se movendo para Jack antes
de voltar para mim. — Não se preocupe com isso agora. Não é
importante.
— É. — insisti. — Você precisa saber o quão feliz eu estava por
se tornar sua esposa.
— Sério, Bailey. — ele rosnou. — Esta é a última coisa em que
você precisa se concentrar agora.
— Wyatt está certo, maninha. — Jack concordou.
Foi bom ouvir o meu irmão apoiar o seu melhor amigo depois
de todas as brigas. — Me mata saber que sou a razão pela qual você
está lutando.
— Acabamos com as brigas. — declarou Wyatt.
— Vocês estão? — Meu olhar se lançou entre os dois.
— Nós estamos. — Jack confirmou, sorrindo para mim antes de
mudar seu foco em Wyatt. — Eu fui um idiota e me desculpei.
— Nenhuma desculpa é necessária, cara. Eu entendi. Ela é sua
irmã, e quer o que é melhor para ela. Eu posso respeitar isso.
— Eu quero o que é melhor para ela. — Jack concordou. — E se
eu não estivesse tão malditamente ocupado com a ideia de perderminha irmãzinha para meu melhor amigo, eu admitiria que ela não
poderia ter melhor do que você.
— Merda, Jack. Você tem que saber que farei o que for preciso
para fazê-la feliz.
— Eu sei que você vai. — meu irmão sorriu para mim. — Eu vi
isto por mim ao perceber que você tem cuidado dela desde que nós
chegamos aqui.
E meus pensamentos voltaram para a razão pela qual
estávamos no hospital em primeiro lugar. — E se houver algo de
errado com a gravidez?
— Nunca me perdoarei. — murmurou Jack. — Eu deveria ter
puxado a minha cabeça para fora da minha bunda antes que eu
conseguisse colocar você na sala de emergência.
— Eu sou o único que estava discutindo com ela. — Wyatt
apontou.
— Não é sua culpa. De qualquer um de vocês.
— Você deveria ouvir a minha paciente. Ela está certa. — Uma
médica que não tínhamos visto antes disse aos caras enquanto ela
entrava na sala de exames.
Seus olhos deslizaram para minhas mãos, sua sobrancelha se
levantando quando ela notou que ambos os homens estavam
segurando uma.
— Sra. Kincaid, você prefere ficar sozinha enquanto
conversamos?
— Eu não vou a lugar algum. — Wyatt rosnou, olhando
furiosamente a médica.
— Nem eu. — Acrescentou Jack.— Meu marido e meu irmão estão ansiosos por mim. —
Expliquei. — E pelo bebê.
Sua posição relaxou enquanto ela sentou em um banquinho e
rolou isto para minha cama.
— Eu sou a Dra. Harris, uma dos ginecologistas com privilégios
aqui no hospital. Eu falei com seu médico da sala de emergência e ele
perguntou se eu daria uma olhada no seu gráfico, entraria e falaria
com você.
— Certo. — eu sussurrei, tencionando porque isso não soava
bem.
— Não é uma coisa ruim. — ela me assegurou. — Já que seu
marido lhe disse que ainda não tinha encontrado um médico, porque
queria uma mulher, ele pensou que gostaria de me encontrar
enquanto estivéssemos aqui.
— Oh! — eu ofeguei, compreendendo e aliviada. Se o médico
da sala de emergência achava que eu precisava de um ginecologista
então... — Eu não estou abortando?
— Nenhum dos testes indicam um aborto. — Ela confirmou.
— Graças a Deus. — eu suspirei.
— E quanto à dor?
— Por que ela desmaiou?
Wyatt e Jack fizeram suas perguntas em uníssono.
— Como está a dor agora? — perguntou a médica, seu olhar
sobre o comprimido em suas mãos. — Você descreveu-o como um
quatro em uma escala de um a dez quando você chegou pela primeira
vez. Ainda está no mesmo nível?— Não. — eu sussurrei. — Eu diria que é mais como um dois
agora. Eu descreveria isso como cãibra em vez de dor.
— Isso é ótimo de ouvir. — Ela murmurou, olhando para mim
e sorrindo. — Cólicas durante o estágio inicial da gravidez é normal,
a menos que seja acompanhada por dor ou sangramento.
— Havia sangue na minha calcinha quando eu as tirei. — eu
sussurrei.
— Sangramento pode ser normal, também. Enquanto não for
fluxo cheio, então não era nada para preocupar-se.
— E o desmaio? — Perguntei.
— Bem, se seu açúcar no sangue estiver um pouco baixo,
poderia explicar por que você desmaiou. — ela respondeu. —
Quando foi a última vez que você comeu hoje?
— Ela mal tocou no café da manhã e só teve um almoço leve. —
Wyatt respondeu por mim.
— Estávamos nos reunindo para jantar na casa de nosso pai
quando ela desmaiou. — Jack acrescentou.
— Eu tenho tido problemas com a doença matinal. — eu
defendi. — É mais como a doença de todos os dias.
— Vou escrever-lhe uma receita para alguns medicamentos
anti-náusea que são seguros para o bebê. — a médica ofereceu. — Eu
vou ver se eles têm algum pirulito de gengibre para que você possa
levar alguns para casa e ver se eles ajudam você. Então eu gostaria
que você chamasse meu escritório para programar uma consulta esta
semana para acompanhar e discutir o plano de sua gravidez daqui
para frente.
— É isso? — eu perguntei.— Sim. — ela confirmou. — Chame meu escritório se o sangue
ou as cólicas começarem a ficarem ruim antes de sua consulta. E pelo
que eu ouvi quando eu entrei, eu também aconselho você a evitar
argumentos acalorados, tanto quanto possível. Você não precisa do
estresse adicional durante a gravidez.
— Sem mais discussões. — Wyatt prometeu, apertando minha
mão.
— Ou estresse de qualquer tipo. — acrescentou meu irmão.
— Se você descobrir como lidar com isso, me avise. — A médica
riu, voltando a seus pés. — Uma enfermeira estará em breve para
falar sobre a quitação da sua papelada e, em seguida, você pode ir
para casa.
— Vou dar a papai e Sharon a boa notícia. — Jack deixou cair
um beijo na minha testa antes de segui-la pela porta.
— Amo você, Bailey. — Murmurou Wyatt.
— Amo você também.
Sua mão livre se moveu para descansar em minha barriga.
— Você e meu filho.
— Filha. — Eu corrigi, aliviada ao saber que ele ou ela estava a
salvo e bem e poderíamos voltar a provocar um ao outro sobre a
gravidez.
Como prometido, a enfermeira entrou para me libertar - e
entrou quando nós estávamos compartilhando um beijo apaixonado.
Alguns minutos mais tarde, eu estava sendo levada para a sala de
espera em uma cadeira de rodas por Wyatt, que se recusou a deixar
alguém mais me empurrar.— Vocês dois estão sendo idiotas? — Perguntou meu pai, ele e
Sharon pulando em pé assim que nos viram. O poder de seu brilho
foi diminuído pela visão de ele segurando um gigante ursinho de
pelúcia, no entanto.
— Sim, já terminamos. — Wyatt confirmou.
Jack concordou com a cabeça. — É uma coisa boa, também,
porque eu acho que Wyatt vai precisar de toda a ajuda que ele pode
obter mantendo minha irmã na linha.
— Oh, merda. — Eu gemi com o pensamento de os dois se
aglomerando em mim para o resto da minha gravidez.
— Tenho certeza de que posso lidar com ela. — Wyatt riu.
O arrepio que desceu pela minha espinha ao som de sua risada
confirmou que ele poderia lidar comigo. Ele tinha sido capaz desde o
momento em que nos conhecemos, afinal. Eu não esperava que isso
mudasse tão cedo, nem depois.

A Yeah, Baby (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now