Capítulo 118

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Boa leitura💞
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Malfoy já havia tido alta fazia cinco dias, oque significava que eu estava a cinco dias trancando a porta do quarto como se Draco tivesse a idade de Polaris, e havia confiscado sua varinha para que não tentasse destranca-la, para ter certeza que ele não sairia do quarto, a questão é que, o natal estava chegando e nós quatro mais o quarteto iríamos passar o natal juntos

Decidimos que passaríamos o natal na mansão Mountbatten, então eu estava quase o dia correndo de um lado para outro para deixar tudo pronto, mas sempre tentava arranjar algum tempo para ficar com ele e os dois pequenos que sempre estavam no quarto conversando com Draco sobre coisas que eu não entendia mas tinha a ver com dragões

Amanhã nós iríamos para o ministério para o julgamento do homem que fez isso, e até agora, Harry tinha se recusado a me dizer quem era, segundo ele, o ministério precisava do homem inteiro para julga-lo...que coisa ridícula!

De qualquer forma, depois daquela semana exaustiva, tudo já pareceu estar pronto e eu podia finalmente respirar fundo e comprar os presentes quando chegar mais perto da data

Assim que voltei para a mansão Malfoy, jantei com Lucius e Narcisa num silêncio confortável e depois subi para o quarto, e pelo horário, tinha certeza que os dois pequenos já tinham ido dormir, oque me deixou mais aliviada:

- Hey foxy - diz assim que eu entro no quarto e começo a tirar os saltos

- Oi doninha - respondo tirando o blazer que usava e o jogando em qualquer lugar

- Oque tanto fez hoje? - pergunta e reparo que ele lia um livro qualquer

- Terminei os preparativos e irritei algumas pessoas - digo entrando no banheiro e prendendo os cabelos

- Que horas será o julgamento? - pergunta e eu ligo o chuveiro

- As nove - digo um pouco mais alto pelo barulho do chuveiro - Harry disse que estou proibida de entrar com a varinha no ministério amanhã, não sei porque - digo confusa e ele ri - qual a graça?

- Maddison, se você quiser matar ou torturar alguém, não precisa de uma varinha - zomba e eu entendo

- Que grande filho da mãe! - reclamo e o ouço rir - vou matá-lo de qualquer jeito

- Não vai não - repreende e eu abro a boca para rebater - não Maddison, não é para tortura-lo

- Certo...- digo já pensando na terceira alternativa

- Não Maddison, não vou deixá-la jogar o salto - diz e eu bufo contrariada - ou você não poderá usar saltos no ministério, e logo mais, não entrará no ministério sem ser algemada com os braços numa camisa de força - zomba

- Mas eles só precisariam algemar meus punhos - respondo saindo do banho e me seco

- Se algemassem só seus punhos você conseguiria os enforcar - rebate e coloco um roupão, aparecendo na porta do banheiro o olhando indignada

- Do jeito que fala, pareço uma maníaca psicopata - digo indo até a cômoda pegando meu creme

- Você é uma maníaca psicopata - diz e eu o olho irritada jogando um vidro de perfume o qual ele pega sem dificuldade - eu disse, já jogou tanta coisa em mim agora é simples pega-las no ar - diz e eu grunho irritada voltando a passar o creme nas pernas

Vou para o closet e coloco o suéter que ganhei de Molly ano retrasado no meu aniversário, que era idêntico ao antigo, e um shorts de pijama qualquer, volto para o quarto e sento em minha penteadeira para tentar hidratar um pouco o cabelo:

- Por que não está usando uma de minhas camisetas? - pergunta e eu reviro os olhos enquanto passava um óleo no cabelo

- Porque como você mesmo diz, eu tenho dezenas de pijamas - respondo suavemente e o sinto me abraçar por trás alguns instantes depois - você tem que ficar de repouso Draco

- Já são meia noite e sete - diz deixando um beijo em meu ombro - cheguei ao sexto dia, não preciso mais de repouso - diz subindo os beijos pelo meu pescoço

- Eu lhe daria parabéns se não tivesse sido obrigada a confiscar sua varinha e trancar a porta - respondo me virando e passando os braços pelo seu pescoço

- É bom sair da cama sem me sentir um presidiário que fugiu de Azkaban - diz e eu rio o beijando em seguida

Ele começa me empurrar pra trás até que sinto meu corpo ser pressionado na penteadeira, e ele me levanta me fazendo sentar na penteadeira e eu subo a mão pelos seus cabelos, ele aos poucos sobe a mão para meus cabelos e os puxa levamento pra trás, sabendo oque significava o afasto suavemente:

- Não pode fazer esforço - digo e ele revira os olhos

- Isso não é um esforço - zomba com um sorriso irônico e eu rio debochadamente

- Duvido - respondo com as sobrancelhas arqueadas - vamos dormir Malfoy - digo passando por ele e indo até a cama me deitando em seguida

- Você está muito chata sabia? - pergunta vindo até mim e se deitando em meu travesseiro me abraçando por trás

- Não acredito que senti falta disso - murmuro me ajeitando melhor

- Não acredito que prefiro você com as minhas camisetas - diz e eu solto um riso suave dormindo instantes depois

Na manhã seguinte, acordamos cedo e fizemos nossa rotina, eu coloquei um terno branco com um corpete rendado preto e um salto também preto, prendi o cabelo com uma "agulha" de cabelo que tinha uma rosa branca na ponta e guardo a varinha na cômoda, saindo do quarto em seguida

Narcisa e Lucius pareciam felizes ao ver Draco se juntando a nós novamente, falamos um pouco sobre o julgamento e eu disse que ainda não tinha ideia de quem era, contei sobre minha proibição e eles assim como eu haviam ficado indignados

Logo estávamos no ministério esperando pelo culpado e pelo depoimento, passei por três autores diferentes que me revistaram, oque deixou Draco irritado por estarem me tratando daquele jeito

Logo o quarteto chega como testemunhas e de uma forma esquisita e indireta dizem que estão aliviados por Draco estar bem "ah, que bom...é você...viveu mesmo" e eu acabei rindo, sabia que era mais porque eles falando com Draco ainda não era normal e sabia que não era por mal

Logo entramos na sala e me sentei com Draco a do lado direito e havia uma "jaula" no meio da sala onde provavelmente estaria o culpado, instantes depois, o ministro chega dando início a cerimônia e me surpreendo assim que o culpado aparece e o ministro pronuncia seu nome...e não era o de um homem:

- Delence Elizabeth Avery - pronuncia e a mãe adotiva de Lindsay aparece descabelada usando um vestido cinza sujo e uma expressão cansada - nascida Deven

"Eu matarei essa vadia...juro que matarei".
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Por essa vcs não esperavam...

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𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙 𝑊ℎ𝑜 𝐶ℎ𝑎𝑛𝑔𝑒 2Where stories live. Discover now