Capítulo 16 - Revelações

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Dicezar: Essa informação não pode cair em mãos erradas, Jordam tem razão, temos que destruir esse grimório e proteger a flor. Rebeca faça um encantamento poderoso de destruição, algo irreversível e Sarah... vamos levar a flor para o subsolo. É o lugar mais seguro que existe para protege-la. Rebeca reforce a proteção daquele cofre. – Rebeca acinte com a cabeça e começa os preparativos.

Philipe: Sarah?! – ela o interrompe.

Sarah: Não quero falar Philipe, deixe suas desculpas para depois, agora precisamos proteger a flor. – Ela diz sem nenhuma expressão em seu rosto e então acompanha Rebeca até o cofre.

Chegando ao porão há uma escada escondida em uma passagem secreta que há atrás da estante de ferramentas da coleção de carros do Benji, elas dessem e chagam a um pequeno e estreito corredor onde as leva há um elevador, ali Rebeca implanta uma agulha ela pede para Sarah coloque sua mão no leitor. A agulha fura seu pulso para que somente seu sangue abra a porta do elevador. Ao chegar ao subsolo elas abrem o enorme cofre que há nele, dentro há outras peças mágicas e místicas e assim em um canto vazio no armário do cofre Sarah coloca a maleta com a flor.

Sarah: Vai ficar bem protegida aqui.

Rebeca: Vamos querida, seu pai também terá acesso ao cofre, preciso do sangue dele.

Horas mais tarde todos se reúnem para destruírem o grimório, mas é inútil. O grimório é indestrutível nada que Rebeca faz da certo e então eles decidem guarda-lo no cofre do subsolo também, mas por enquanto, até acharem outro lugar para escondê-lo.

Sarah: Por que Morgana fez tudo isso para te salvar? Não tinha uma maneira mais simples?

Rebeca: Agora eu entendo. Morgana não queria somente me salvar. Eu sempre tive mais aptidão para magia do que Morgana. Sempre fui a mais abio, a mais forte e claro, todos viviam ao meu redor devido aos meus feitos, ela sentiu inveja e brigamos, ficamos anos sem nos falar, só dizíamos o necessário, eu também não facilitei as coisas para ela, eu sempre me gabava dos meus acertos, para provoca-la, conforme o tempo foi passando Morgana foi se isolando, se tornou manipuladora, fazia poções e encantamentos para ser melhor do que eu, para me vencer pelo menos uma vez, sem sucesso ela recorreu a magia negra. Nossa avó a anciã guardava no templo pergaminhos contendo as magias negras, não tínhamos permissão e nem acesso ao templo, ele era escondido por camuflagem, e as anciãs sempre mudava o templo de lugar, para nenhuma magia negra cair em mão erradas. Morgana astuta como era conseguiu descobrir o onde o templo ira estar e enquanto as anciãs mudavam o templo de lugar Morgana conseguiu uma brecha e pegou um pergaminho. Nele havia um encantamento para dobrar os poderes de uma bruxa, mas toda a magia negra requer um alto preço a se pagar, mas ela o ignorou, as anciãs só usavam essas magias em estrema necessidade, mas Morgana queria usar para beneficio próprio.

-Ela então fez o encantamento, como vocês puderem ver esse encantamento também precisou de um objeto para canalizar o poder ser a fonte, antes que ela pudesse finalizar eu descobri contei a nossa avó, eu tive que fugir com esse objeto, foi quando Salazar me encontrou e capturou. Acho que na verdade ela estáva atrás do objeto e não de mim. - diz Rebeca olhando com tristeza na paisagem além das janelas. 

Sarah está perplexa, ouvia tudo atentamente andando de um lado para o outro.

Sarah: Ela me usou, todo esse tempo que ela esteve comigo só estava me usando, mentindo para mim, se fazendo de amiga, de inocente. A Morgana me enganou. – Irritada

Rebeca: Sarah. Peço perdão pela minha irmã, não sabia o quão longe ela iria. – se aproximando de Sarah.

Antes que Rebeca a alcance Sarah já está a sua frente fazendo com que ela se assuste, Jordam já se posiciona ao lada de Rebeca com os olhos amarelados, seus irmão já se preparam para segura-la.

Dicezar: Tenha calma Sarah!

Sarah: Perdão pela sua irmã? Olha o que ela me fez. – seus olhos ficam vermelho sangue e suas pressas aparecem. Jordam rosna ao ver – Graças a sua irmã eu sou esse monstro – velozmente ela pega a mão de Rebeca e coloca em seu coração – esta sentindo isso? Nada! Sou dura como uma rocha, fria como gelo, eu sou um monstro, sem alma, sem coração. Graças a sua irmã a única lembrança que tenho da minha filha está impregnada de magia negra, eu a odeio e vou odiá-la para sempre, se já não estivesse morta, eu a mataria – seus olhos ficam ainda mais vermelhos, o ódio toma conta de seu rosto e solta a mão de Rebeca e sai da casa adentrando pela floresta.

Dicezar: Rebeca, Jordam. Peço desculpas pela Sarah, ela...

Rebeca: Tudo bem, não se desculpe, eu que peço desculpas por esconder isso tanto tempo dela e de vocês também, eu tive receio de sua reação. - se senta no sofá, Lisabel pega uma agua com açúcar para que ela se acalme.

Dicezar: É compreensível. – se vira para Benjamim – Benji meu filho, por favor, vá atrás de Sarah e fique de olho nela, não deixa que ela faça nenhuma besteira, e mantenha uma distancia segura para que ela não detecte seu cheiro.

Benji sai velozmente pela janela e some pela floresta ao redor da mansão Saciler. 

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Morgana nos enganou direitinho heim. 

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Até a próxima pessoal.

As Crônicas de SarahWhere stories live. Discover now