Os Herdeiros dos Marotos e a Ordem da Fênix.

Fogos de Artifício.

Com o Decreto N°28, Umbridge se auto-declarou Co-Diretora de Hogwarts e no jantar de anúncio, Harry observou que apesar do sorriso, os olhos de Dumbledore estavam de raiva não expressada. Além disso, o decreto também dizia que os alunos do Esquadrão Inquisitorial podem tirar e dar pontos pontos. Depois do jantar, Montague, um sonserino, tentou tirar pontos de Fred e Jorge que simplesmente o empurram pra dentro de um armário e o trancaram lá.

-Meninos.-Hermione cruza os braços.
-Ele quer nos mandar pra a detenção com a sapa, amor. Não aguentamos mais os nossos braços.-Fred disse.

Hermione passa os olhos para a mão do namorado, estava até roxa pela número de vezes que ele teve que cortar a própria pele com a pena sangrenta de Umbridge.

-Só lembrem de destranca-lo quando estiverem longe.-Ela disse em um suspiro e o abraçou.
-Não queremos estar mais aqui.-Jorge diz.
-Eu entendo...-Mione disse sentindo Fred aperta-la.

XxX

No dia seguinte, perto do horário do almoço, Fred e Jorge disseram pro quinteto irem direto pro salão principal para não serem acusados da "Fase Um", apenas pedindo para Aurora ficar que eles precisaria dela. Hermione os olhou preocupada assim como os outros, mas decidiram não fazer nada e foram. Estava quase lá, quando Filch puxou Harry pro lado:

-A diretora o chama, senhor Potter.-Filch diz sorridente. Harry olhou pros amigos e fez sinal para que eles continuassem sem ele

O zelador estava muito feliz nos últimos tempos, porque um dos decretos feitos por Umbridge autorizava as punições físicas e recrutou Filch para cumpri-las.

Harry foi para o escritório da bruxa, a encontrando com um sorriso doce nos lábios.

-Senhor Potter, venha, se sente. Eu fiz chá. Vamos, vamos.-Ela disse. Harry se senta e a observa, servir uma xícara para ele.-Beba, beba.

Então, enquanto pegava a xícara, Harry se lembra dos conselhos de Alastor Moody, o paranóico auror: nunca beba aquilo que te dão e você não sabe como foi preparado.

Harry fingiu beber o chá.
-Então, Potter. Dumbledore fez um exército na escola?-Perguntou Umbridge.
-Não, diretora.-Harry diz sério.
-Você fez um?-Perguntou ela.
-Não, diretora.-Harry diz novamente.

Umbridge respira fundo.
-Dumbledore está escondendo algo...O quê?-Perguntou ela.
-Eu não sei.-Harry respondeu.

Umbridge se levanta e começa andar pelo escritório.
-Você tem um...Padrinho, correto?-Questionou ela.
-Sim.-Diz Harry, tentando evitar o tom de estranheza.
-Ele foi inocentado tem alguns anos, sei disso...Sei disso. Mas eu não fiquei convencida daquela historinha que ele contou pro ministro. Ouça bem, Potter, se eu conseguir qualquer prova irei prende-lo, assim como você e seus amiguinhos, especialmente aqueles dois lobisomens horrendos.-Umbridge diz.

Então, antes que Harry dissesse algo ou Umbridge continuasse, uma explosão foi ouvida. Umbridge arregala os olhos e saí, Harry corre atrás dela. Logo, eles veem na escada central, uma enorme conflagração de fogos de artifício. Harry se abaixa e se esconde atrás da tapeçaria, encontrando Fred e Jorge, que admiraram ser os culpados.

Até o fim da tarde, os fogos continuaram e os professores não faziam nada, propositalmente. E a confusão foi tanta que as aulas tiveram que ser canceladas e no fim do dia, Umbridge estava cheia de fuligem e desarrumada.