Capítulo 34

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Anastásia Steele

- Alex... - me levanto, como um flash e vou o abraçar.

- Oi gatinha! - diz me abraçando também.

- O que voce está fazendo aqui?

Já não falava com Alex desde que eu e Alan nos separamos, melhor, desde que me traiu.

- Bem, eu vim em uma missão. Em primeiro, quero saber como você está, segundo, Alan encheu meu saco, me obrigando vir aqui.

- O Alan?

- Sim.

- Porque ele quer saber de mim? - pergunto levemente confusa.

- Ele disse qualquer coisa como 'eu nunca a vou esquecer, sou um idiota e eu a amo...'

- Me ama tanto, que até me traiu.

- Pois... Mas chega de drama Tenho uma novidade para você. Sabe quem está namorando Brent? - pergunta, enquanto caminhamos para a minha cama.

Me sento encostada à cabeceira e ele no meio, de pernas a chinês, virado para mim.

- Sei lá. A Karen?

Solto um nome bem atoa, para zoar com ele.

- Aff, não! Sou eu, sua boba.

- Eu sei. Estava brincando. Mas aí, ele e legal?

- Não interessa se é. Ele beija é muito bem, e isso é o que importa.

- Credo, Alex. Eu não iria namorar uma pessoa, só porque ela beija bem, sendo ela extremamente irritante.

- Como não? Você namora um, fofa.

- Não, Alex. Christian está bem diferente. Ele mudou.

- Nunca mudamos totalmente... - ele diz, e eu sinto um arrepio na minha coluna. - Bem, como já confirmei que você está bem, apesar desse negócio ai no nariz, eu vou indo. Preciso me preparar, Brent e eu vamos a uma balada.

- Ta. Beijo. - dou um beijo na sua bochecha. - Manda um beijo para Brent.

- E para Alan?

- Para ele não.

- Não seja mazinha.

- Tchau!

O empurro para fora do quarto.

Volto para a cama e as suas palavras ecoam pela minha cabeça.

"Nunca mudamos totalmente..."

Será que Christian não mudou?
Será que ele vai voltar ao que era antes?

Perdida em meus pensamemtos, acabo por adormecer.

Acordo com o maldito do meu despertador tocando.

Infelizmente, hoje já irei para a escola, senão reprovarei por falta.

Meu ânimo está abaixo de zero. Ele deve ter ficado em algum país que fui visitar.

- Anastásia, levanta! - minha mãe, diz, entrando no quarto.

- Mamãe, você vai mesmo deixar a sua filha ir para a escola, com estes canos no nariz?

- Para de drama. Você não está morrendo. Você pode parar de respirar, mas não quer dizer que isso vá acontecer.

- Credo, sua desalmada sem coração.

- Vou fingir que não ouvi isso, para não te bater.

Ela sai do quarto e eu me levanto. Minha velha vida voltou, com a única diferente de eu usar estes caninhos no nariz. 

Tomei banho, vesti o meu uniforme e me maquiei. Não estava com nenhumas saudades desta rotina, e só tive uns dias no hospital.

Hoje irei andar sozinha pela escola. Christian está fazendo o vestibular... Ótimo dia para voltar à escola.

Pego no Robin, minha nova companhia e vou para a cozinha. Desço as escadas muito devagar, vai que assim chego atrasada à escola e não terei centenas de pares de olhos olhando na minha direção.

Mas, claro que isso não aconteceu. Não são assim tantas escadas.

- Está pronta? - mamãe pergunta, arrumando o meu lanche, colocando-o na minha mochila.

- Sim.

- Eu vou te buscar mais cedo, antes das aulas acabarem. Iremos ao Dr. Rui, ele disse que tem um assunto importante para mos comunicar.

- Ok.

Assim que mamae parou o carro, à frente do colégio, os olhos todos voltaram-se para mim. É um pouco óbvio que todos já estejam a saber da iva doentinha.

Na entrada, a senhora está distraída e isso é o que me vale, mas assim que vou a passar por ela, a mesma me chama.

Merda!

- Ana, querida, como você está l?

- Estou bem. Ma eu preciso de ir. - digo, fingindo já estar cansada.

- Oh... Claro.

Entro na sala e todos olham para mim. Todos menos do garoto que me considerava melhor amiga.

Se Elliot quer assim, assim será.

Me sentei atrás dele. Pego meu lápis e o cucutei. Ele não fez caso. Fiz de novo, e de novo, e de novo... Perdi a contas de quantas vezes fiz. Até que ele se irritou e se virou para mim.

- Você quer parar? - pergunta grosso.

- Não. - respondo e cucuto-o novamente com o lápis.

- O que voce quer, Anastásia?

- Quero que você pare de agir como o idiota, pqnqca, babada, trouxa, sem coração como está sendo agora.

- Mais alguma coisa?

Nao tenho tempo de responder, pois o professor entra na sala e começa a aula. As aulas não correram bem, mas também não correram mal.

Eu podia estar em casa, dormindo, lendo e
comendo.

O sinal do intervalo toca, eu me levanto e caminho para a biblioteca.

Pego um livro de uma prateleira qualquer e comecei a ler. Me sento num canto, onde ninguém possa me reconhecer, mas um pouco impossível, visto que agora tenho Robin.

Uma sombra, atrás de mim, faz-me desviar os olhos e, a pessoa que, nem pintada de ouro queria ver, está atrás de mim.

- O que você quer?

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Where stories live. Discover now