Capítulo 36

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Esta semana irá ser Semana de Maratona.
Para a semana, pretendo acabar a história e me focar nas outras e trazer uma surpresinha para vcs! ❤

Para a semana, já pretendo acabar a história e me focar nas outras e trazer uma surpresinha para vcs! ❤

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A

nastásia Steele

- Não é assim, que voce deve de tratar o seu pai, Anastásia. - ele me alerta.

- Você está aqui, na minha casa, como se nada tivesse acontecido. Como se não tivesse abandonado mamãe e eu. - digo com raiva. - Como você tem a audácia de aparecer, depois de tudo?

- Não me trate assim! Eu me dediquei muito ao trabalho, para pude dar uma vida melhor, para você e para a sua mãe. Foi sua mãe que me pediu o divórcio, não eu.

- Está querendo meter a culpa nela, agora? - pergunto ficando vermelha de raiva. - Vai embora.

- Eu vou, não se preocupe. Apenas vim a Itália, para fazer uns negócios. - ele olha para Robin. - Sua mãe me informou da sua doença. Conversei com ela e com o seu médico, e ele me informou sobre o medicamento. - ele para de falar e foca seu olhar no meu. - Eu já queria que você viesse morar comigo, agora tenho mais um motivo para você vir.

- Nem sonhando, eu vou com você, para os Estados Unidos!

- Você vai sim, Anastásia. Irá morar um ano comigo e, se você recusar, eu peço a sua guarda e todos sabemos que eu tenho dinheiro suficiente, para ganhar o processo.

- Não use o seu dinheiro, para me chantagear.

- Não estou. Apenas pense nisso. Você terá uma educação melhor, sua mãe terá mais tempo livre e não precisa de se preocupar com você. Além de que não terá que pedir dinheiro imprestado, todos os meses, para você. E eu terei a minha princesa comigo. - fala dando um passo na minha direção e sorrindo.

- Eu vou sair daqui, obrigada! - digo, virando as costas para ele.

Subo as escadas, quase a correr. Quando chego ao quarto, estou sem ar, mas pouco me importa.

Me deito na cama e faço o que eu mais quero fazer nestes últimos dias, chorar.

Ouço minha mãe entrar em casa e mandar o meu pai para ir embora. Ela bate na minha porta, mas eu nem me dou ao trabalho de ir abrir a porta.

Em outras situações, minha mãe derrubaria a porta e me dava um sermão, mas ela sabe que eu estou mal.

Eu sei que minha mãe sabia que meu pai estava aqui em casa, por isso é que não me levou. Até aposto que ela sabia o tema da conversa. O pior de tudo é que eu acho que ela concorda com ele.

Não que isso a faça uma péssima mãe, pois minha mãe me deu todo o amor que eu devia de receber. Ela sempre me avisou que, um dia eu iria ter contacto com o meu pai.

Peguei meu celular e disquei o número de Christian. Quem atendeu desta vez, foi o próprio.

- Oi amor.

- Oi. - fungo.

- Que se passa? Você está chorando?

- Meu pai... Ele... Ele...

- Ele o que?

- Quer... quer me levar para os Estados Unidos... - digo chorando ainda mais

- O quê? Não, isso não vai acontecer! De jeito nenhum. - ele susprira fundo do outro lado da linha. - Eu estou chegando, meu amor.

Diz e desliga. Alguns minutos depois, batem a porta do meu quarto.

- Aninhas? Abre a porta. - ouço ele dizer.

Me levanto, mesmo que não tenha forças e abro a porta. Assim que a abro, Christian me abraça com o melhor abraço que podia existir no mundo. Me segura tão firme, como se não quisesse me soltar nunca mais.

Eu retribuo da mesma maneira.

Não quero dizer longe dele, de jeito nenhum.

- Ele quer le levar. - sussurro, agora mais calma.

- Ele não vai conseguir. Eu vou te proteger. - diz me abraçando ainda mais forte.

Ele me leva para a cama e me deita. Fica fazendo carinhos nos meus cabelos. Mas, uma coisa me ocorre, então olho para ele.

- Chris...

- Hum...

- O que Leila estava fazendo com o seu celular?

Ele me olha, confuso.

- A Leila? Eu não sei. Eu deixei o meu celular em algum lado, ela deve ter achado e atendido.

- Ela disse que não te queria acordar.

- De certeza que ela disse para te deixar com ciúmes. - ele me puxa para cima do seu colo. Ele estava sentado. - Relaxa, Aninhas, eu só tenho olho para você. - diz e começa a me beijar.

O beijo foi se intensificando. Puxei seus cabelos e ele gemeu nos meus lábios, me deixando ainda mais excitada.

Minhas mãos vão para a bainha da sua camiseta e a tirei. Christian começa a me beijar o pescoço, mas não por muito tempo pois ele logo inverte as nossas posições, ficando por cima de mim.

Ele puxou a minha blusa com cuidado, por causa dos canos, que me dão oxigénio. Ele fica me olhando, durante uns segundos sorrindo. O mesmo sorriso pelo qual eu me apaixonei.

Volta a me beijar. As suas mãos sobem pelas minhas costas, chegando ao fecho do meu sutiã. Ele o abre e, quando está para o tirar, a poeta se abre de repente.

- Ana... - minha mãe diz. Ela olha assustada e sai correndo do quarto.

Merda!

- Me desculpem! - diz do outro lado da porta.

Eu e Christian colocamos as nossas blusas rapidamente.

- Pode entrar, mãe. - digo.

- Me desculpem mesmo ter atrapalhado... O que vocês estavam a fazer. - diz, visivelmente, envergonhada. - Mas eu preciso mesmo de falar com você, Clara.

- Tudo bem. Eu vou indo. - diz, se despedindo com um beijo.

Minha mãe, quando Christian sai, me olha.

- Porque você teve que conter ao meu pai, sobre a minha doença? - pergunto irritada.

- Tente entender o meu lado. - começa ela. - Eu não aguento mais te ver carregar esse negócio para você puder respirar. - aponta para o Robin. - Liguei para o seu pai, para ver se ele me conseguiria ajudar a comprar os remédios para você. - ela respira fundo. - E ele disse que, se você se mudasse para os Estados Unidos, durante um ano, que ele pagaria o remédio para sempre.

- Entao esqueça. Prefiro andar com o Robin para sempre, do que passar um ano com ele.

- Eu não estou pedindo. Eu estou dizendo que você vai. Sou sua mãe e, quanto você for menor, serei eu que tomarei as suas decisões. Você vai gostar, Ana. Você só precisa de ficar lá um ano, depois volta. Mas, se gostar de lá estar, pode ficar mais tempo. - sorri.

- Ja disse que não quero esse remédio! Eu não preciso dele. E além do mais, eu tenho tudo aqui. Eu me recuso a ir! - digo me deitando na cama, exausta com esta discussão.

- Por favor, pense, Ana. - minha mãe, diz saindo do quarto.

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Where stories live. Discover now