CAPÍTULO 42

30.5K 2.5K 674
                                    

_____________________________

_____________________________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPÍTULO 42

   S U S P I R E I ao ouvir o despertador do celular tocar, Benjamin e eu levantamos parecendo dois zumbis indo direto ao banheiro. Ainda meio grogue de sono abaixei meu shorts de pijama junto com a calcinha e me senti no vaso enquanto Benjamin escovava seus dentes ouvindo meu xixi de fundo.

   Tínhamos estabelecido nossa rotina com o passar das semanas, a evolução do meu namorado era nítida, ele não ficava mais tímido ao meu lado quando não tinha nenhuma peça de roupa cobrindo meu corpo, pelo menos não tão frequentemente quanto no começo.

   Terminei meu xixi lavando minha Calistinha com a mangueirinha de bidê de modelo antigo que tinha do lado do vaso. Me levantei depois que limpei a umidade com papel higiênico e troquei de lugar com o Benjamin.

   Comecei a escovar meu dente enquanto Benjamin esvaziar sua bexiga. Eu até me achava levemente estranha por achar legal ver ele mijar, era diferente e uma intimidade que eu nunca tive com outras pessoas com quem já me relacionei. Ok, era a hora de admitir para mim mesma que era estranhamente satisfatório ver o Benyconda chorar.

   Meu namorado fez o ritual dele de limpeza com a cabeça do seu pau e depois se juntou a mim para higienizar sua mão.

   Finalmente nos viramos e eu sorri por tocá-lo.

   — Bom dia bebê. — Dei um selinho nele com um frescor de pasta de dente nos lábios.

   — Bom dia linda. — Me derreti toda ao ver suas bochechas corar.

   Voltamos para o quarto e vi no celular que faltava muito ainda para começar a me arrumar para o casamento, bocejei tirando as remelas do olho e me sentei na cama de olhos fechados.

   Benjamin e eu sabíamos o que iria acontecer nos próximos minutos, só estava esperando ele tomar a iniciativa.

   Não demorou muito para sentir seus beijos e mordidas na minha boca, eu sorri porque a situação estava acontecendo tão naturalmente que me deixei ser instruída nos toques.

   Começou com beijos lentos mas nada aprofundado de tirar o fôlego, desceu para o meu pescoço com as suas mãos grandes firmes na minha cintura. Eu estava sentada então a diferença de altura era gritante, resolvi não tomar as rédeas e empurra-lo para que eu sentasse em seu colo.

   Abri meus olhos dando de cara com as suas íris verdes, não precisava dizer nada, sem putaria, palavras sujas para instigar, nós dois já estávamos no clima.

   Fui parar no meio da cama com ele em cima de mim, não nos tocamos diretamente porém conseguia sentir o calor do seu corpo contra o meu sem encostar. O quarto estava um silêncio e no momento palavras não era necessário, e foi olhando naqueles olhos verdes que sorri sentindo meu coração acelerar finalmente percebendo que o sentimento que sentia ao longo daquela semana era amor.

MEU TÍMIDO DESEJO Onde histórias criam vida. Descubra agora