Sua morte é minha vitória de mãos dadas ao meu sofrimento
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Você é mais sete sangues noturnos estavam prestes a começar o conclave. O último Comandante fora morto, e você sabia que só um dos oito sairiam vivos dali.
Você odeia pensar que talvez mate alguém que ama, mas como Titus lhe ensinou desde que era uma pequena guerreira, amor é franqueza.
- S/N, o conclave irá começar em instantes. Peço que esteja pronta criança
- Claro, Titus, já estou a caminho - você fala ao terminar de afiar a lâmina de sua espada
Você caminha silenciosamente ao lado de seu tutor de toda uma vida. O silêncio era rigoroso o único som que ecoavam pelos corredores da torre era o dos tecidos nas janelas balanço com o vento e os passos fora não muito pesados
- Nesse dia sagrado, eu imploro que se lembre dos meu ensinamentos. Amor é franqueza, comandar é andar sozinho - Titus corta o silêncio quase como se corta uma árvore
- Não irei ouvir isso outra vez - você fala apressando o passo
- Sim, vai ouvir. Seus sentimentos por Lexa colocam as duas em perigo, se você se importa mesmo com ela, não evitará de usar sua espada - você para de andar e se vira para ver Titus
- Como sabe que sou melhor que Lexa? Como sabe que sou melhor que qualquer um deles? Fomos treinados igualmente, com a mesma força, brutalidade e intensidade
- Porque você é. Eu sei disso, você não tem medo de fazer o necessário para conseguir o que quer. Isso inclui ser Heda
- EU NÃO SOU HEDA - você grita mas o homem contínua com o mesmo semblante frio - Eu não matarei por poder. Eu não sei porque devo matar, não sei porque devo matar os que amo
Depois disso Titus ficou calado, pegou em seu braço e lhe encaminhou até o local do conclave
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Morte era tudo que você via. O primeiro que você matou foi seu irmão, depois seu amigo e assim seguiu até só terem duas pessoas, você claramente não ficou surpresa com quem sobrou, a quem você iria enfrentar
- Lexa - você sussurra e pega sua mão antes de entrarem na arena - Faça o que for necessário
- S/N você sabe que é melhor que eu, você será Heda - ela olha pra você com um olhar semelhante a de um adeus
- Não quero matar você, eu amo você Lexa. Yu gonplei ain gonplei, se lembra? Então faça o que sabe fazer - você sente uma lágrima isolada cair sobre seu rosto, Lexa a seca com a parte traseira da mão e te puxa suavemente para um beijo rápido e de adeus, de qualquer forma uma das duas morreria ali (yu gonplei ain gonplei - sua luta minha luta)
- Ai hod yu in S/N - ela fala se separando os lábios dela dos seus e tomando a posturas anterior adquirida - Agora podemos ir - ela termina (ai hod yu in - eu amo você)
- Mebi oso na hit choda op nodotime Leksa - você fala
- Que possamos nos reencontrar novamente - ela fala por fim
Vocês duas entram na arena e o soar da corneta cessa todos os comentários e cochichos entre aldeões e pessoas lamento as perdas. Você olha em direção a Indra que sempre foi uma das melhores guerreiras de Polis, ela tem um olhar firme e imparcial em seu rosto, é como se temesse o que está por vir.
Você se põe em seu lugar para que a luta comece, puxa sua espada logo depois de Lexa.
Você sente algo dentro de si, uma espécie de sentimento que lhe dizia; "Faça, sabe o que precisa fazer, ela nos levará a vitória mesmo com um coração em pedaços, você nunca a deixar só".
Depois de alguns segundos a olhando você toma coragem e leva a espada em direção a Lexa que obviamente se defende, e assim segue. Os sons da colisão das lâminas era estridente, você não sabe como teve força para fazer o que fez mas derrubou Lexa no chão fazendo-a segurar sua espada com a mão, deixando a dela ao lado do corpo. Nesses últimos instantes você deixa sua arma fazer contatos direto com o chão
- acabe com isso - você pede em súplica mas Lexa não move um músculo - ME MATE LEXA - você grita já desarmada, caindo de joelhos em sua frente
- Não posso - ela responde em um tom baixo
- Você deve - você joga a lâmina com sangue negro em direção a ela
- Sua morte é minha vitória de mãos dadas ao meu sofrimento S/N
Você sabia. Só sabia, sentia que deveria fazer. Lexa é poderosa mas nunca mataria o amor de sua vida.
Sem medo você pega a espada que jogou aos pés dela anteriormente, segura diretamente na lâmina e sem temores a enfia em seu tórax. Estaria mentindo se dissesse que não se arrependeu no segundo que viu Lexa cair ao seu lado e falar coisas sem sentido.
Você tira as mãos da espada que logo é puxada por sua amada, que pressiona o local ferido
- NÃO MORRA, NÃO SE ATREVA ME DEIXAR AGORA S/N - ela grita te deitando sobre suas pernas - Não morra eu lhe imploro, não me deixe - você sentia o gosto do próprio sangue, ironicamente te fez sorrir porque você vai morrer mas ela está ao seu lado
- Shh, não sinta pela minha morte - você fala com suas últimas forças já se esvaindo, você puxa a mão de Lexa até seu peito e a segura fortemente - Eu sempre vou lhe amar. Mas minha luta acabou e foi um grande prazer ter lhe conhecido Heda.... - você sente mais sangue em sua garganta e acaba tossindo fortemente - Ain gonplei ste odon, você nunca vai estar só - você disse essas últimas palavras como um sussurro que só Lexa pode ouvir e foi nessa hora que soube que podia partir
