Godzilla: Despertar dos Monstros

Capítulo 12: A reunião na sede da ONU

As luzes de Paris, aquelas encantadoras luzes iluminavam aquela noite chuvosa, famílias se encontravam para ver os Jogos Olímpicos da Rússia, Voltavam do trabalho e outras coisas.

A noite era chuvosa, a água que caía dos céus contrastava com as luzes da Torre Eiffel.

Seria mais uma noite comum, se não fosse pela reunião na Sede da ONU que iria decidir se os Titãs seriam mortos ou não.

Para ser decidido o que seria feito, iria se necessitar de 80 votos de cada chefe de Estado, imperialistas como Brinen, Jim Quon e entre outros estavam extremamente confiantes.

Na porta de entrada da Sede estavam vários jornalistas, de vários países.

O Primeiro Ministro japonês havia chegado e estava cercado de jornalistas, conseguir entrar no edifício foi uma das tarefas mais difíceis da sua vida.

Dentre todos os jornalistas ali presentes, havia alguns jornalistas da Planetário.

Os jornalistas enviados pela TV Planetário eram Andressa Santos e André Mota.

Outros chefes de Estado chegaram, como Horris Johnson, Kowalski e entre outros.

Ferreira foi um dos últimos a chegar e como todos os outros Chefes de Estado, foi cercado de jornalistas.

- Senhor Presidente Ferreira, quais foram os motivos do senhor ter comparecido a esta reunião?- Perguntou um jornalista da Jovem Panorama.

- Bom, eu vim por causa do "tamanho", podemos assim dizer, do tema da reunião, o destino do mundo está nas mãos de todos lá dentro.- Respondeu Ferreira.

Antes que o jornalista da Jovem Panorama fizesse outra pergunta, Andressa chegou empurrando ele e fazendo uma pergunta, ela tentava disfarçar a cara de nojo e desprezo.

- Ferreira, qual será o seu voto? Mundo ou os Titãs?-

Ninguém ali entendeu muito bem a pergunta, mas após alguns momentos, a maioria entendeu e ficaram preocupados com a resposta, por causa do real motivo da Planetário.

Ferreira percebeu pelo rosto de Andressa que havia caroço nesse angu e respondeu de forma direta.

- Se quer saber, meu voto vai ao lado da proteção do monstro.

Antes de vir até aqui, conversei com alguns agentes da Monarca, que me aconselharam a votar pela proteção dos Titãs, precisamos estudar e compreender o que não entendemos, não matar por puro ego ou frouxidão.-

A entrevista estava sendo transmitida ao vivo e depois que Ferreira respondeu, a oposição foi para as redes sociais.

Quando o Primeiro Ministro do Canadá finalmente chegou, as portas foram fechadas e nenhum repórter pôde entrar.

A votação começou, Brinen fez questão de votar primeiro, ele fez um discurso clichê de que "Não estava representando apenas o povo Americano, mas também o povo do mundo inteiro", coisa que Smith também diria, talvez de uma forma bem mais "egoísta" podemos dizer.

O voto de Brinen, lógico, foi para a morte dos Titãs... Era a terceira vez que Brinen pedia uma votação pela morte do Godzilla, ele sempre perde, que garantias ele tinha de que dessa vez seria diferente?

A votação se estendeu por várias horas, talvez pelos discursos e frases de efeito que direitistas e esquerdistas faziam... Teve um discurso que durou 30 minutos, nem mesmo Brinen, que era insuportável no assunto referente aos Titãs estava aguentando aquela votação, mas graças a Deus a reunião finalmente chegou ao fim, com a quarta derrota de Brinen, muitos que votaram a favor da morte dos Titãs estavam chorando e outros queriam iniciar uma confusão, como Manoel Dantas, presidente da Argentina.

Brinen percebeu pelo olhar de Manoel, que ele estava olhando fixamente para Ferreira, Brinen tentou impedir Manoel, não porque ele tinha algum apreço por Ferreira, já que havia cortado relações com o Brasil.

Ele agarrou o braço de Manoel e disse:

Quer arrumar mais problemas pro nosso lado, fica calmo!-

Manoel decidiu parar e caminhou em direção da porta da saída, sem que aquela sessão estivesse acabado, o Diretor Geral nem chamou atenção de Manoel, já que percebeu que ele estava desestabilizado.

O Diretor agradeceu a presença de todos naquela reunião e liberou todos os chefes de estado lá dentro.

Os chefes de estado caminharam calmamente até as portas de saída, alguns deram entrevistas para a imprensa e outros foram embora, para evitar a humilhação ou simplesmente estavam cansados.