Capítulo 5

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                        ✨ Betina Ferrarini

Me desperto percebendo que dormi horrores, são 17:00 da tarde, minha barriga roncou de fome, então fui pra cozinha atrás de algo pra comer e encontro a Carol fazendo sanduíche — pode fazer mais dois, estou morta de fome – resmungo

— menina achei que estava em coma, entrei lá te chamei você nem se mexeu – brinca

— já estou de pé, pronta pra começarmos a nós arrumar e irmos pro frevo – digo animada

— então vamos comer por que hoje minha filha a noite vai ser pouca pra nós.

Comemos nossos sanduíches, em meio a risadas e brincadeiras, estávamos animadas e eufóricas fazendo planos de como íamos nos divertir essa noite.

Depois que terminamos nosso lanchinho cada uma foi pro seu quarto se arrumar. Coloco o celular pra carregar, depois entro  no chuveiro, tomo um belo banho, lavo os cabelos, saio, visto um roupão e vou secar os cabelos.

Depois deles secos pego meu celular pra dar uma olhada no insta e vejo algo que me deixou bem triste, era uma foto do Kaio junto com uns amigos babacas dele, mas o que me magoa é ele estar abraçado com a Sabriny os dois animados em uma avenida no centro da cidade, onde normalmente ocorre o carnaval, com a legenda "que comece o carnaval".

É instantâneo as lágrimas caírem dos meus olhos, eu me sinto uma idiota por ter me privado de tudo que eu gostava por causa desse idiota, ele falava tão mal do carnaval e olha onde ele está.

Parece que mãe sente as coisas, como um anjo meu telefone começou a tocar e o nome da minha mãe brilhou na tela.

início da chamada 📞

— mãe, que bom que ligou

— você tá chorando filha ?

— Eu vi uma foto deles abraçados no carnaval

— ei meu amor, não se deixe abater por isso, você está livre, aproveite o dia que você tanto esperou

— Eu não consigo mãe, minha animação foi por água a baixo

— não foi, se anima minha menina, veste a fantasia que escolheu e curte o carnaval com sua prima.

— Tudo bem mãe, obrigada, sinto sua falta

— beijos meu amor sinto sua falta também, mande um beijos pra sua tia e sua prima.

fim da chamada 📞

Desligo o telefone me sentindo revigorada, tinha esquecido o quanto minha mãe é encorajadora.

A Carol abre a porta com tudo — o que você ainda não se vestiu?

Limpo o rosto — já vou me vestir, estava falando com a minha mãe no telefone

— estava chorando? – pergunta preocupada se sentando ao meu lado

— aquele babaca mais a cobra estão curtindo o carnaval – suspiro — fiquei mal vendo a foto

— agora mesmo que vamos nos vestir e ir pra essa festa, vamos postar uma foto e depois vamos beber, dançar, e curtir  esse dia ao máximo certo ?! – me encara e eu concordo — você merece isso Tina.

— certo – digo um pouco mais animada

— vá vestir sua roupa e vem aqui pra mim fazer sua maquiagem e te encher de brilho , vamos arrasar – bate palminhas animada

Amor no Rio (EM REVISÃO )Where stories live. Discover now