Cedric segurava Fred e George escada acima. Os três cambaleavam de tantas cervejas consumidas.
Flint contava algumas moedas enquanto observava se o trio despencaria pelos degraus.
- Boa noite! – O garoto mal olhou para o quarteto na sala principal da casa.
Sam e Bucky dobravam alguns cobertores e os empilhavam sobre o sofá.
Oliver e eu encaramos o quarteto cômico.
- Te vejo daqui a pouco. – Oli subiu as escadas correndo, antes que eu pudesse responder.
Sam deu uma risada, enquanto Bucky sorriu para mim.
- Vocês vão... – Ele parecia engolir a saliva com certa amargura. – Digo, a escola deixa vocês saírem de noite?
- Sim, quero dizer, sim deixam. – Me aproximei dos dois. Colocando duas sacolas e um casaco sobre o divã. –O último ano tem liberdade para sair. E como estamos em um período estranho, não nos controlam muito mais.
- E ela não estuda mais aqui, Barnes. – Sam piscou para mim, deixando Bucky e eu a sós.
- Eu não contei nada para ele... – O soldado parecia se desculpar.
- Não tem pelo quê se desculpar. – Segurei suas mãos e o sentei no divã comigo. – Eu queria te perguntar se amanhã você quer ir comigo à Hogsmeade... Como você tinha um compromisso com Sam, e os gêmeos queriam muito que o grupo se reunisse após seis anos, não te chamei.
- Não tem pelo quê se desculpar. – Bucky piscou e esfregou minhas mãos nas dele para aquecê-las. – E sim, eu adoraria.
- Você ia perguntar se eu estava saindo com Oli? – Me aproximei de seu corpo quente. – Ele é bem reservado, e me convidou para ir a uma festa com ele... Não queria privá-lo disto... Somos amigos há anos e ele só se solta quando estou perto.
- Não precisa me explicar nada. Nunca. – Seus olhos me fitavam, sérios. Mas ternos. – Só me preocupo com sua segurança.
- Sempre levo minha varinha comigo. – Indiquei com a cabeça para o bolso do casaco jogado ao meu lado. – E tudo que você me ensinou de luta.
Ele assentiu e desabou em um riso.
- Bem, todos esses dias eu usei as roupas dos garotos... que por sinal não vou devolver. – Soltei minhas mãos gentilmente e me dirigi às duas sacolas. – Então hoje resgatei meu dinheiro no banco e comprei algumas roupas.
Barnes parecia absorver tudo como se eu fosse fazer uma chamada oral depois de contar sobre meu passeio.
- Mas elas não são importantes. – Vasculhei uma sacola em busca de um tecido floral. – Fui a uma costureira que conhecia, amiga da família, e desenhei um vestido que vi em uma loja lá no Brooklyn. Ela o fez e vou usá-lo na festa. Quer ver?
- Claro! – Bucky se levantou sorrindo e esperou que eu subisse para me trocar.
No banheiro, me olhei naquela roupa delicada. Um vestido de mangas compridas levemente bufantes, pregadas. Assim como todo o corpo da roupa. Era rosa claro com flores e um elástico no meio, enrugando o corpo da peça até perto do busto. Comprei um sapato rosa de salto e um colar de rosa.
Adoro a magia porque posso arrumar meu cabelo rapidamente, assim como fazer minha maquiagem ou unhas.
Quando desci, Bucky estava encarando um quadro de leão. Ele se movimentava de tempos em tempos, e julgando pelos dedos do soldado batendo na lateral de sua perna, ele cronometrava o intervalo de tempo entre os movimentos.
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A Feiticeira Desconhecida
FantasyQuando um feitiço desconhecido aparece para uma aluna da Corvinal, sua vida vira de ponta cabeça. Ela acorda em um lugar desconhecido. Onde ela está? Como voltará para casa? Isso se ela realmente quiser voltar... #72 e...