Myoui Mina.
Aquilo poderia ter parecido um simples ato de camaradagem. Mas não foi. Nayeon não queria ficar comigo aquela tarde só por achar minha companhia agradável. Ela estava preocupada, e isso estava claro.
Sem pensar muito, vesti de qualquer jeito a primeira roupa quente que encontrei e saí com Nayeon.
Ela me guiou até o seu carro, estacionado na calçada a poucos metros do prédio de Chaeyoung.
ㅡ Vai avisar a ela que estamos indo ao médico? ㅡ Perguntei, já colocando o cinto de segurança.
ㅡ Não. É melhor pra todo mundo omitir isso por enquanto.
Eu concordava. Conhecia Chaeyoung suficientemente bem para dizer que, se disséssemos aonde estávamos indo, vinte minutos depois ela estaria no mesmo lugar.
Quando chegamos a uma clínica não muito longe dali, Nayeon me colocou sentada e foi conversar com a recepcionista. Comecei a me irritar por ser sempre tratada como uma criança. Quando ela voltou, me disse que eu veria um clínico geral dali a alguns minutos.
ㅡ Clínico geral?
ㅡ Talvez isso não seja o caso para um gastroenterologista. ㅡ Ela respondeu, mas novamente se apressou em me acalmar ㅡ Mas eu estou só chutando. Pode ser uma infinidade de coisas, só estou tentando cobrir todas as possibilidades.
Ela estava mentindo. Aquilo não era um chute. Nayeon podia não saber exatamente o que era, mas ela suspeitava de alguma coisa que não queria me falar.
E esse mistério todo só fez com que eu fosse ficando gradativamente mais nervosa.
Entramos em um dos consultórios e demos de cara com um rapaz alto, pele alva e muito bonito. Ele parecia ser muito simpático e agradável, mas eu só daria algum crédito à sua aparente bondade depois de ouvir dele que o que eu tinha não era grave.
No momento, eu estava muito ansiosa para ser agradável com ele também.
ㅡ E então, Mina. Qual é o problema? ㅡ Ele me perguntou sorridente, e eu respondi a verdade.
Dei o quadro completo de tudo que estava sentindo, há quanto tempo sentia e o que fiz para melhorar. Dessa vez, não omiti nenhum detalhe.
Nayeon ficou de pé atrás de mim, e reparei que, vez ou outra, o Dr. Kyunsoo (como dizia em seu crachá) lançava olhares rápidos para ela, e décimos de segundos depois voltava sua atenção para mim.
Então tive certeza de que eles estavam mantendo algum tipo de comunicação longe dos meus olhos.
ㅡ Então, vamos fazer alguns exames. Você tem medo de agulha?
Tudo começava com um exame de sangue.
Mas estava tudo bem, porque primeiro, eu não tinha medo de agulhas, e segundo, a reação do Dr. Kyungsoo me fez relaxar.
Ele continuava simpático e calmo, e, para o meu próprio bem, me forcei a pensar que, se achasse que fosse algo sério, não continuaria me iludindo com aquele sorriso agradável.
O exame foi feito, e a espera foi longa: Mais pelo meu nervosismo do que pelo tempo em si, já que tudo que tive que esperar foram trinta (longos) minutos. O telefone de Nayeon tocou algumas vezes, mas ela simplesmente olhava para a tela e não atendia.
ㅡ É ela? ㅡ Perguntei, sentada ao lado dela na sala de espera.
ㅡ É. Deve estar arrancando os cabelos.
ㅡ Não acha melhor atender?
ㅡ Bom, você quer que ela venha pra cá?
ㅡ Não...
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Minha doce prostituta | michaeng G!P
FanfictionCONCLUÍDA mina é uma prostituta de luxo, que apesar de se sentir mal por isso, não vê uma saída para essa vida infeliz. e chaeyoung? son chaeyoung quer tudo. myoui mina não deve estar inclusa nisso. › twice, michaeng. › romance, drama, hot. › longf...