Stella é uma garota nascida em um laboratório de pesquisa. Sua mãe morreu logo após o seu nascimento.
Cientistas trabalham a anos numa mesma causa, e agora, querem saber se ela tem a mesma "doença" que tinha a sua mãe, e assim que é comprovado o me...
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Me assusto ao lembrar que Stella ainda não se alimentou hoje, depois da ocasião de hoje de manhã ela não saiu mais do quarto e eu esqueci totalmente.
Ela não devia ter visto a cena que viu hoje, não me orgulho do que fiz, mas era para o seu bem, e logo ela entenderia isso.
Vou até o meu quarto encontrando-a, olhando pela janela que dava vista ao jardim da casa. Moro longe da cidade, então fora daqui só há floresta e mais floresta.
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- Stella. - A chamo baixo, mas mesmo assim ela se assusta.
- Oi... Só estava olhando lá para fora, gosto desse cheiro e da briza que vem de lá. - Por mais que ela tentasse soar calma, a sua tensão na voz a denunciava.
- Se quiser, pode ir lá fora depois.
- Sério...? - Vejo um pequeno sorriso nascer em seu rosto, e notando agora, percebo que é a primeira vez que a vejo sorrir desde que chegou.
- Sim, mas só depois que comer, você deve estar faminta, desculpa ter esquecido. Minha cabeça anda cheia, acabo esquecendo que não estou mais sozinho.
- Tudo bem... Podemos ir agora?
- Claro, vem comigo.
Saio do quarto, levando-a até a cozinha, onde uma mesa cheia nos esperava.
- Isso tudo é para nós? - Fala impressionada.
- Sim, pode comer o que quiser.
Nos sentamos em silêncio e ela comeu bastante, dando uma atenção maior ao bolo de chocolate.
- Vejo que gostou do bolo. - Desvio a atenção do celular para olhá-la.
- Sim... - Responde envergonhada. - Eu gostei muito, mais do que sanduíche.
- Estou vendo. - Sorrio. - Me diz, o que você gosta de fazer? se é que te deixavam fazer alguma coisa.
- Eu gosto de ler, onde eu vivia me davam muitas revistas para ler.
- Isso é bom, aqui tem uma biblioteca com diversos livros, eu não costumo ir muito lá, mas sempre que você quiser poderá ir.
- Sério? Muito obrigada. - Sorrir, terminando a fatia de bolo que comia.
- Não precisa agradecer.
- Posso ir lá fora agora?
- Claro, é só abrir aquela porta. - Aponto para a porta perto da despensa.
Rapidamente ela se levanta e vai até a porta, abrindo-a e corre para fora, vou até lá, vendo ela andando sobre a grama respirando ar fresco, mas sua apreciação não demora muito, pois logo começa a chover.
Deve ser a primeira vez que ela sente isso, levando em conta as condições em que eu a encontrei.
- Stella vem, não quero que fique doente.
Pareço até um velho rabugento falando isso.
Ela me olha sorrindo, e não me dando ouvidos, corre pela grama de braços abertos, ela está amando ser coberta pela chuva, e de alguma forma é bonito de ver uma cena assim, afinal, não é todo dia em que se vê alguém apreciando cada detalhe das coisas ao seu redor.