A Iniciação

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Fomos levados pelos mestres até a nossa estadia a pensão de Bing Quing depois de um dia muito movimentado e de novas descobertas a esta altura estávamos espantados, cansados e principalmente famintos por termos ficado horas treinando.

Tão logo chegamos à pensão, sentamo-nos à primeira cadeira e bancos que estavam a nossa vista a Sra Bing Quing trouxe-nos alguns aperitivos e sucos antes da hora do jantar e então sentou-se em uma cadeira ao centro de todos os presentes.

- Vocês me parecem muito cansados! Os primeiros dias de treinamento são assim mesmo, meus jovens, vocês devem descansar um pouco agora e então conservar suas energias para amanhã.

Após a conversa com a boa velhinha, todos ficaram sem assunto naquela sala e então um após outro começamos a sair do local. Separamo-nos após a conversa e as mulheres foram para o quarto delas, eu, Alejandro e Michael saímos para a rua, enquanto Richard foi em direção à cozinha da pensão.

Continuamos andado pelas ruas do povoado, até uma misteriosa árvore no centro da cidade que quanto mais entardecia mais brilhante ficava, e tinha uma forma de um salgueiro azulado com o tronco verde-água, essa visão era um deleite aos nossos sentidos.

As luzes já estavam sendo acesas na rua, as casas e restaurantes já estavam começando a se aprontarem para os clientes que haveriam de chegar. O local estava cheio de crianças, adolescentes e adultos que aprontavam o que seria um festival que haveria daqui cinco dias.

Eu, ALEJANDRO e MICHAEL decidimos ir até uma barraca mais a frente, de um senhor e uma senhora bem velhinhos para ajudá-los já que os mesmo pareciam estar tendo dificuldade para cortar algumas madeiras e fixar alguns enfeites para o festival.

- Os senhores precisam de ajuda?

Nos três estamos andando por aqui e vimos que sua barraca estava precisando de mão de obra.

- Essa é minha esposa Dorothy e eu me chamo Luís, agradecemos a ajudas de vocês meus jovens. Por favor, vocês podem me ajudar cortar e trazer a lenha e também ajudar minha esposa a fixar os enfeites para a barraca?

- Sim, claro! Vamos lá.

Enquanto MICHAEL ficou para montar a barraca com Dona DOROTHY. Eu junto com o senhor LUIZ e ALEJANDRO caminhamos até a floresta mais adiante, em busca de árvores que já estavam velhas para que servissem de material para nós.

Pegamos o que precisávamos e então voltamos em direção ao centro da cidade, ao chegarmos cerramos as arvores para que virassem parte da barraca após duas horas, já estava metade montada.

Ao acabar a senhora DOROTHY acendeu um fogo a lenha, e trouxe uma panela grande e esquentou um tipo de óleo que havia dentro, então preparou uma massa acima da bancada de madeira.

Sentamo-nos para descansar junto com senhor LUIZ e sua esposa estava preparando uns pãezinhos recheados ali mesmo, então ela os retira e coloca sobre uma cesta circular e da dois para cada um e diz:

- Minhas crianças vocês nos ajudaram muito hoje, como agradecimento vou paga-los com esses pãezinhos, muito obrigada meus jovens.

- Por nada, se os senhores precisarem de nossa ajuda para cortar ou arrumar algo não hesite em chamar-nos.

Michael falou que vocês não têm quem ajudá-los já que a sua filha morreu faz três anos.

- Sim! Meu jovem ela morreu em decorrência do acidente ao chegarmos neste lugar, nosso carro estava em uma rodovia nas montanhas para o litoral de Portugal e então houve um deslizamento, somos do ano de 1993.

O outro ladoWhere stories live. Discover now