Livro retirado no dia 01/11/2021. [DEGUSTAÇÃO]
O contraste entre a pele preta e a branca se encontrando juntamente com os sexos e os olhos claros fixos nos escuros. A cada estocada é mais difícil, difícil se manter sã, difícil se manter nesse...
Oi, gente! Desculpa pela demora em postar o capítulo, acho que tive uma crise onde minha criatividade pegou férias e foi pro interior e estava sem data pra voltar, causador: Excesso de trabalho, dar atenção a família, estudos... E por aí vai.
Mas voltei, voltei, galera, voltei... E também vim avisar sobre o book trailer que ganhamos:
A meta para o próximo capítulo é todos os outros capítulos e o prólogo baterem 20 estrelinhas, conseguem?
Beijão e boa leitura 🌹
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"E você nem sonha que eu sou meio bipolar, quero ser mãe e acredito no amor da vida. Acredito no amor pra sempre. Acredito em alma gêmea. Você nem sonha com essas coisas porque só conversamos coisas leves e engraçadas." Tati Bernardi
"A escolta traz o réu preso, algemado, a súmula vinculada número 11. Mesmo aparentando tranquilidade, diante do percurso até a cadeira, onde ele tem a vir de a sentar. E dois brutamontes ficam dentro da sala de audiência para à segurança. Embaixo, do lado direito da sala e à esquerda do juiz, em uma mesa que forma um T com a mesa de cima do tablado, sentam o réu e seus advogados. Na parede o crucifixo em representação de esperança, igualdade, liberdade e fraternidade nos termos dessa nação, mas para a advocacia representava um erro judiciário, cometido há milênios, e serve de alerta ao corpo de jurados. O objetivo é lembrá-los de guiar suas decisões e ponderações pela lei e fortalecer seu compromisso com um julgamento verdadeiramente justo.
— O senhor está sendo julgado hoje por sete crimes, entre eles: crime organizado, porte ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro, extorsão mediante sequestro, tráfico internacional e interestadual de drogas, acuação do curso do processo e a acusação do assassinato de 26 pessoas.
Enquanto a fala ressoavasse pelo cômodo direcionada ao réu, o mesmo fazia movimentos na cadeira como se estivesse com sono, como se o seu julgamento não tivesse importância a ponto de lhe dar sono. Hora o pescoço despencava para trás, hora para frente, os olhos aparentavam se fechar com lentidão, mas não se fechavam, como se fizesse esforço para não se fecharem.
A voz ignorando a indiferença do réu, continuou:
— Esta é oportunidade do senhor apresentar a sua versão para se defender sobre os fatos.
A voz narra os acontecimentos de forma fria e impessoal, enquanto isso o réu continuava a insinuar irrelevância ao que acontecia e não se dava nem o trabalho de responder.