Capitulo 5

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Oi gente, tudo bem com vocês?
Eu estou aqui pra vocês que tenho uma ideia da fic na minha cabeça e para isso eu vou usar as músicas dos meninos, mas sem ordem de lançamento, ok?
Então não se assustem se surgir uma 8 letters depois de uma falling ou uma hoocked depois de uma what am I.
Dito isso, vamos ao capítulo, espero que estejam gostando.

     Pouco tempo depois Daniel volta com um saco de gelo, senta ao meu lado no sofá, pega minha me dando um susto e bota meu pé em seu colo, botando o gelo em cima logo em seguida.  Uma das mãos estava no gelo e a outra estava parada em minha coxa, a mão em minha coxa se move um pouco me dando um arrepio e minha perna começa a ficar com os pelinhos arrepiados e cheio de bolinhas. O mesmo me olho quando percebe.

- Arrepiada? - Pergunta um pouco divertido.

- É o gelo. - Respondo rapidamente olhando pra qualquer lugar menos para ele.

- O seu pé está bem inchado, não parece que vai ficar bom somente com gelo. - Diz olhando pro meu pé e fazendo pressão no gelo.

- Ah, é... Eu sei. Eu já estou.. hmm... meio que acostumada. - Digo ainda sem olhar pra ele.

- Você vai me contar? - Diz suspirando e encostando a cabeça no batente do sofá, olhando para o teto. Não deixo de notar que sua mão ainda está em minha coxa, porém agora mais perto do meu pé.

- Porque você quer saber, Daniel? Você não gosta de mim e eu sou só uma empregada De vocês. - Digo melancólica tentando entender o porquê do interesse já que o mesmo nunca tinha conversado direito comigo e me evitava sempre que podia.

- Ruiva, não é que eu não gosto de você. Eu  só tenho dificuldade em confiar nos outros, principalmente agora que a banda está começando a fazer sucesso. - Ele diz ainda olhando o teto em seguida vira o rosto e me olho.

- Tudo bem, eu entendo. - Bufo. - Eu sei como são essas coisas, só que é complicado você trabalhar para uma pessoa que te evita o tempo todo, como se eu tivesse uma doença.

- Eu não acho que você tenha uma doença. -  Responde rindo e o som parecia sinos. - Eu só procuro evitar pessoas que eu não conheço direito.

- Mas como você vai conhecer e confiar em alguém sem nem fazer um esforço para isso? - Pergunto rindo também.

- É,  acho que você tem razão. Vamos fazer o seguinte então. - Diz ficando sério de repente. - Eu prometo dar uma chance de te conhecer, se você me contar o porquê seu pé doi e você diz estar acostumada com isso.

- Aaah, você é bom, senhor Daniel, você é muito bom. - Digo rindo meio incrédula em como ele conseguiu me distrair.

- Então, o que me diz? - Me olha com um sorriso de lado.

- Tá. - Bufo pela segunda vez em minutos. - Eu te conto, mas eu vou te cobrar, ok?

- A vontade, ruiva. Agora me conta.

- Eu era dançarina. - Digo suspirando e posso sentir imediatamente os olhos de Daniel me olhando e os meus começarem a coçar.  - Eu costumava participar de algumas competições. Teve uma em particular que meu treinador queria que eu fizesse um movimento que na época eu estava com bastante dificuldade e era um pouco perigoso, algumas meninas já tinham inclusive se machucado antes. Só que ele insistia muito e eu acabei cedendo, meu namorado na época também ficou me pressionando, mas isso é uma história pra depois, e aí durante as nacionais daquele ano eu fui fazer o passo e acabei errando, o que levou a uma quebra no tendão do pé esquerdo.

- De tudo o que você podia falar, eu nunca imaginei que você fosse me contar isso. - Daniel diz assustado.

- É,  eu sei. Hoje em dia eu não pareço uma dançarina, mas naquela época eu tinha um corpão. - Digo rindo de nervoso.

Nothing Compares To YouWhere stories live. Discover now