Broken Promises

|| dias cinzas ||

- Draco Malfoy -

Meus dias vem sendo os piores possíveis, Voldermort a alguns dias se sentiu mais fraco e só intensificou a procura por Harry Potter, ele está em desespero para mata-lo.
Estou sendo obrigado a conviver com tudo isso e ver pessoas mortas no chão de minha própria casa, até minha antiga professora em Hogwarts está morta.
E por falar na escola, recebemos informações diárias de lá, Snape e os irmãos Carrow nos envia pergaminhos em todo final de tarde.
Em um desses dias, recebi a notícia de que a filha de Snape havia enfrentado Amico, fiquei feliz.
Anastácia continua a mesma, se mete em encrencas e não tem medo, a felicidade logo passou com a brutalidade de meu pai.

- Ela não está do lado do pai dela, consequentemente não está no nosso, Draco.
sua voz ecoa
- Esqueça tudo isso.
ele termina

Meus sonhos com Ana continua e cada vez mais eu sinto ela comigo, próxima de mim.

- Anastácia Snape -

Depois do acontecido na aula de ontem, não havia visto meu pai, ele realmente não aparece constantemente.
Amico continua a torturar alunos nas escondidas enquanto eu faço o possível para não encontrá-lo nos corredores.
As refeições vem sido diferentes, todos em perfeito silêncio, as regras cada vez mais rígidas.

{...}

Uma semana havia se passado desde tudo que aconteceu, as aulas continuavam assustadoras, alunos começaram a andar em grupos para que Amico tivesse menos chance de castiga-los.
Infelizmente hoje não foi meu dia de sorte, derrubei meu caldeirão na aula de poção sujando toda a minha roupa e ainda fiquei presa no banheiro do terceiro andar, consegui sair minutos depois só porque um monitor peranbulava sobre o corredor.
Já tinha terminado o horário de aula e eu estava tentando voltar as masmorras quando fui surpreendida.

- Senhorita Snape...
os passos pesados da bota no chão faz eco

- Professor...
minha voz saiu falha demonstrando meu nervosismo

- Acha que esqueci? me desobedeceu na frente de todos.
Amico fala enquanto se aproxima
- Não pensou que iria sair impune disso, não é?

- Professor, eu apenas neguei.
tentei dar passos para trás enquanto meu corpo treme

- Ah querida, eu entendo.
ele sorri falsamente
- Mas você continua na minha lista de castigados.

- Profe... por favor.

- Seu pai me ordenou a não tocar um dedo em você, mas ele nem está aqui, foi na casa de um amigo nosso para uma reunião, se é que você me entende...
ele responde se referindo a reunião dos comensais.

- Por favor, eu implo...

- CRUC...

Amico tenta jogar o feitiço em mim mas por impulso ou não, ergui minha varinha.

- PROTEGO.
o feitiço desviou e sem pensar duas vezes comecei a correr

Não demorou muito para eu conseguir ter a visão do professor correndo atrás de mim com fúria, ele tentou jogar Petrificus Totalus mas consegui me distanciar e não me atingir.
Em minutos eu já estava na direção da floresta proibida me esquivando de todos os feitiços que o Amico jogava enquanto ainda me seguirá.
Me encostei em um dos troncos da árvore tentando regular minha respiração extremamente falhada, eu me senti fraca depois de correr aquilo tudo, o silêncio era quebrado pelo barulho vindo da floresta e de todos os animais estranhos que habitam nela.
Os passos de Amico se aproximava cada vez mais através dos galhos no chão que quebrava em contato com suas botas preta, a cada segundo eu sentia meu coração bater mais forte, a tentativa de regular minha respiração foi falha e eu estava cada vez mais nervosa.
Eu nunca pensei que chegaria a imaginar isso mas eu só queria o meu pai ali, ele é o único que consegue mandar nesse professor louco.

- ACHEI VOCÊ.
a mão áspera de Amico toca meu ombro brutalmente

- Por favor...
eu comecei a lacrimejar
- Meu pai estará de volta, não vai gostar de saber que me castigou.

- Eu pensei nisso enquanto te procurava.
o professor sorri de forma sarcástica
- Pensei que poderia fazer diferente dessa vez, você será útil Anastácia.

Seu sorriso persuasivo foi a última coisa que olhei até sentir todo o meu corpo se encolher e esticar, tudo girava e a sensação de está enjoada aumentava.
Ao abrir meus olhos me encontro em um local totalmente diferente da floresta proibida, Amico segurava meu braço com força enquanto me puxava para perto de um portão.

- Abra.
ele ordena a dois homens que estava em sua frente.

O grande portão se abre, era um grande caminho até a mansão que era escura e extensa, muito bem cuidada mas parece não ter nenhum morador.
Me retiro da admiração ao local com a voz de Amico

- A reunião já acabou?
ele pergunta e os dois homens afirmam
- Snape?

- Já voltou a Hogwarts.
um homem moreno e alto responde

- Ótimo.
Amico sorri
- Vamos.
ele me olha me puxando

O professor segurava meu braço com tanta força que eu posso jurar que a qualquer momento ele vai explodir, o caminho a grande mansão era silenciosa, o jardim era impecável e talvez se não for pela situação que estou, eu conseguiria admirar-lo calmamente.
O ranger da porta me tira dos meus pensamentos enquanto subo degraus a força.
Sou jogada brutalmente ao chão, onde cai dentro da enorme sala, não demorou muito para Amico logo entrar.

- Olá, quanto tempo não acha, Bella?
o professor desperta minha curiosidade

- Amico...
uma voz fina atravessa meus ouvidos
- Quem é essa ai?

A dor que eu senti com o impacto da queda não foi maior que a curiosidade, logo levantei minha cabeça encontrando uma mulher de vestidos pretos, cabelo escuro e totalmente bagunçados, seu sorriso de sempre.
Bellatrix Lestrange me olhava com desdém.

- Eu me recordo de você.
Sua mão seca segura fortemente meu pescoço enquanto ainda estou no chão
- Estava no ministério com a ordem...
ela me fitava com nojo mas logo levanta voltando seu foco a Amico
- Por que a trouxe? ela continua sendo filha de Snape.

- Acho que poderá ser útil, você não disse que precisava de pistas?
o professor fala arrancando uma risada fina de Bellatrix

- Certamente...
ela me olha sarcástica.
- Prometo que só vou perguntar algumas coisas a senhorita.

Sem conseguir raciocinar o que Lestrange falou, sou levantada rapidamente por ela que me leva até o meio da enorme sala e me joga no chão novamente.

- Se colaborar comigo, voltará a Hogwarts sem nenhum arranhão.
Bellatrix tira sua varinha da roupa

- O que está acontec... Bella?
outra voz feminina ecoa na sala desviando minha atenção.

Narcisa e Lucius Malfoy acaba de chegar.

- Essa é a... como é o seu nome mesmo?
Bellatrix pergunta

- A... Anastácia.
minha voz sai trêmula

- Ana...
Lucius me olha
- O que está fazendo com ela? é a filha de Severo.

- Ela pode ter informações que eu preciso.
Bellatrix responde

- Bella... deixe a menina ir.
a doce voz de Narcisa aparentava preocupação
- Amico, não tinha nada que fazer isso.

- Digamos que eu devo isso a Bella e também será um bom castigo a minha querida aluna...
o professor me olha com seu sorriso idiota.