The Virgin Stripper - Sprousehart

XXXVII

Sequestro. Não é isso.

→Boa Leitura★彡

— Mads! Ei!

Berrei, correndo atrás dela. Madelaine fingiu que não me viu quando eu cheguei perto, apenas escondeu os cigarros e ficou olhando para o nada, com os braços cruzados. Apertando os peitos grandes para cima, deixando o terninho cubrir apenas um pouco.

Percebi que ela e Cole sempre param de fumar quando eu estou por perto. Deve ser por causa da gravidez. Eles sempre param, escondem ou apagam os cigarros. E eu gosto disso.

— O que você quer?

Ela perguntou, depois de quase um minuto de silêncio. Estava irritada, dava para ver pela sua cara. Olhei para trás e vi Cole com uma cara de "você vai conseguir". E sorri.

— Porque eu sou burra?

Perguntei, me aproximando e ela se afastou.

— Porque você está brava comigo?

— Não estou brava com você. Estou brava com ele.

Disse, e eu mordi o lábio.

— O que ele fez?

Perguntei e Madelaine olhou para trás, fitou Cole e fez uma careta.

— Deixa quieto.

Disse, e eu me aproximei.

— Mads..

— Caralho, sabe porque você é burra?! Porque você está com ele ainda! Já parou para pensar que você pode ter síndrome de estocolmo?! E quando essa porra acabar! Você vai ver que não ama ele de verdade. Ele te sequestrou, te deu um baita susto, você poderia perder essas coisas dentro de você. O que você tem no final? Nada! É a porra de uma prostituta barata ainda!

Gritou, contra mim, e eu mordi o lábio. Nunca vi ela tão chateada assim. Seus olhos encheram de lágrimas e ela se afastou, mexendo o nariz e tocando os olhos.

— Desculpe..

Murmurou, e abraçou a si mesma, enquanto chorava. Sentou no chão. Estamos do lado de uma placa, bem em uma calçada com grama. Ela sentou na parte das pedras e não me olhou.

— Desculpa..e-eu sei que vocês se amam e tem uma história. Isso me irrita. Cole é dependente psicologicamente de você e você é financeiramente dependente dele. Isso..não é legal.

Murmurou, olhando para o outro lado e eu me sentei, brinquei com o tecido do vestido e bufei.

— Eu sei..a gente vai conversar sobre isso, e eu amo ele. Ele me faz bem. Sei que é difícil para você entender..a gente se ama..

Tentei, mas ela pareceu não se importar. Fechou os olhos e apertou as mãos, então me olhou finalmente. Com os olhos escuros e sombrios.

— O amor não existe. Ele acaba, sempre acaba.

— Não o meu.

Sorri e ela revirou os olhos.

— Eu consigo amar as pessoas, até depois que uma delas me chama de loira burra..porque? Eu não sei.

Fiz uma careta e ela riu pelo nariz.

— Você está machucada com alguma coisa e eu conheço você. Você é igual ao o Cole que eu conheci. Igual ao Cole que preferia se esconder dos problemas do que enfrentá-los. Eu estava lá para ele e eu estou aqui para você.