My First Contact With You

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Magnus não tinha um carro, ele tinha uma moto… Alexander odiava motos e achava que eram apenas sucata mortal sob duas rodas. Sendo assim, Magnus se sentiu mais do que confortável em usar o Audi do amigo para o levar a primeira consulta pré natal, que Magnus fez questão de marcar pelo site da clínica antes de dormir.

Alexander morria de ciúmes daquele carro, era um belo carro de fato, felizmente esse ciúme não se estendia a ele -Magnus realmente gostava do quão confortável sua bunda ficava nos bancos macios e fodasse-

— Chegamos. — Magnus avisou assim que estacionou em uma das vagas em frente ao prédio da clínica particular, não era tão caro assim… mas não era barato, mas de fato pareceu a melhor opção no momento. Até que Alexander lhe deu um discurso de quase meia hora sobre como ele não deveria sair gastando assim e que poderiam ter ido a uma publica. Sério? Até parece que Magnus economizaria com a saúde de Alec e daquele bebê. — Hey… — Chamou, usando o indicador para cutucar a bochecha de Alexander, que estava cochilando contra a porta, muito confortável por conta do climatizador do carro.

— Hum? — Alexander piscou algumas vezes antes de olhar em sua direção, parecendo uma bagunça sonolenta e fofa… quase o deixando culpado por ter o acordado. — Já?

— Já, dorminhoco. — Respondeu, oferecendo um sorriso compassivo. — Vamos? Sei que tivemos que acordar cedo, mas prometo fazer mais ovos mexidos com torrada para você quando chegarmos.

— Está me subornando com comida? — Alec ergueu uma sobrancelha, desafivelando o cinto de segurança.

— Está funcionando, não está? Sempre funciona! — Provocou, imitando o amigo antes de puxar a chave da ignição.

— Quero com bacon, bacon frito com aquela maionese que você fez. — Avisou, não esperando sua resposta antes de sair do carro.

— Sabia que você tinha gostado dela! — Disse, também saindo do carro, mas não antes de pegar a bolsa de Alec no banco de trás.

— Claro que gostei! — Alexander encolheu os ombros, esperando por ele o alcançar para começar a andar. — É tão ruim que é bom!

— Aham, sei. — Revirou os olhos, pendurando a bolsa em um dos ombros. A maionese em debate era a que ele tinha batido no almoço, segundo Alexander, mole e temperada demais… e comeu reclamando disso, comeu em tudo o que podia botar, pão, torrada, ovos e até mesmo em um dos biscoitos doces, Magnus claramente não o provocou, muito, sobre isso, já que Alexander estava grávido e era um homem em missão quando estava com fome. — Eu faço quando voltarmos para casa.

Ignore o fato de que teriam que passar no mercado para procurar por bacon.

A sala de espera não estava cheia, havia apenas outras três pessoas na vez, duas mulheres e um homem, todos claramente bem grávidos, se levar em conta o volume evidente no ventre de cada um. Magnus não perdeu o momento que Alec olhou para as barrigas dos outros antes de olhar para a própria barriga, que era apenas um volume sutil, antes de o encarar com olhos arregalados, um olhar que podia ser traduzido como “Eu vou ficar assim? Sério? Magnus!” ou um “Oh meu Deus cara! Eu vou ficar enorme, como diabos eles andam com uma melancia na barriga?!”

Sinceramente Magnus achava que era a segunda opção.

— Olá senhores, identificação e solicitação? — A recepcionista perguntou com um sorriso educado.

— Aqui.— Magnus ofereceu o cartão de identidade de Alexander, assim como o papel de solicitação do pré natal. A recepcionista olhou com cuidado algumas coisas antes de digitar no computador e sorri, devolvendo o papel.

— Peça ao seu namorado para beber bastante água, recomendado cinco ou seis copos para o ultrassom. — Ela indicou. — Aguardem eu chamar, sim?

It's Just LoveWhere stories live. Discover now